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Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2019 às 15:30:00
Animais silvestres são entregues voluntariamente pela população sergipana
Adema já registrou o resgate de 615 animais silvestres este ano. A maioria foi entregue de forma voluntária pelos sergipanos

Um levantamento feito pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) mostra que o número de entregas voluntárias de animais silvestres feita pela população sergipana foi significativa este ano. De acordo com a última avaliação realizada entre 02 de janeiro a 11 de novembro deste 2019, 615 animais silvestres foram resgatados pela Adema, desses, 201 foram entregues de forma espontânea. No ano anterior, os profissionais registraram um total de 263 ações realizadas em todas as categorias.

As iniciativas mais comuns são realizadas em aves de canto, papagaios e jabutis. Muitos deles são encontrados no estado de cegueira, com membros amputados e enfermidades graves. Os casos são encaminhados para o Centro de Tratamento de Animais (Cets), órgão coordenado pelo Ibama e espaço responsável pelo auxílio na recuperação das espécies e a preparação para volta ao seu habitat natural.

O veterinário Daniel Allievi explica como funciona o processo feito pelos profissionais da Instituição. "Logo após o resgate, os animais são avaliados pelos veterinários e a partir da coleta de dados observamos o estado nutricional e clínico dos bichos para compreender em que situação eles se encontram. Em seguida são encaminhados para Cetas onde fazemos o tratamento e após estarem preparados são liberados para retornar à natureza". Daniel ainda relata que diante tantas situações delicadas alguns deles não voltam para seu habitat e são destinados ao centros de apoios, a exemplo, o Parque dos Falcões, localizado na cidade de Itabaiana.

Previsto na Lei 9605/1998, o sujeito que for pego em flagrante em condutas nocivas ao meio ambiente pagará uma multa no valor fixo de R$ 500,00 reais por animal silvestre não ameaçados em extinção. Já para os ameaçados, esse valor sobe para R$ 5000,00. Mediante a diversidade da fauna sergipana, estão na avaliação deste ano 247 repetíveis 305 aves e 63 mamíferos.

O veterinário reflete ainda sobre a preservação da fauna ser algo vital para humanidade e conta a relação diária que criou com a natureza na realização desta ação. "É uma satisfação poder trabalhar nesta iniciativa, pois não há dinheiro no mundo que pague. Além disso, o que torna mais válido o nosso trabalho é o crescimento colaborativo da população em nossas ações. São atitudes de mudanças que refletirão no nosso futuro", enfatizou.

Para mais informações sobre o assunto, os interessados deverão entrar em contato pelo telefone 3198-7190 e de antemão não tentar manuseá ou ou abatê nenhum animal, sendo prudente acionar a equipe do órgão ambiental.

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Animais silvestres são entregues voluntariamente pela população sergipana
Adema já registrou o resgate de 615 animais silvestres este ano. A maioria foi entregue de forma voluntária pelos sergipanos
Segunda-Feira, 11 de Novembro de 2019 às 15:30:00

Um levantamento feito pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) mostra que o número de entregas voluntárias de animais silvestres feita pela população sergipana foi significativa este ano. De acordo com a última avaliação realizada entre 02 de janeiro a 11 de novembro deste 2019, 615 animais silvestres foram resgatados pela Adema, desses, 201 foram entregues de forma espontânea. No ano anterior, os profissionais registraram um total de 263 ações realizadas em todas as categorias.

As iniciativas mais comuns são realizadas em aves de canto, papagaios e jabutis. Muitos deles são encontrados no estado de cegueira, com membros amputados e enfermidades graves. Os casos são encaminhados para o Centro de Tratamento de Animais (Cets), órgão coordenado pelo Ibama e espaço responsável pelo auxílio na recuperação das espécies e a preparação para volta ao seu habitat natural.

O veterinário Daniel Allievi explica como funciona o processo feito pelos profissionais da Instituição. "Logo após o resgate, os animais são avaliados pelos veterinários e a partir da coleta de dados observamos o estado nutricional e clínico dos bichos para compreender em que situação eles se encontram. Em seguida são encaminhados para Cetas onde fazemos o tratamento e após estarem preparados são liberados para retornar à natureza". Daniel ainda relata que diante tantas situações delicadas alguns deles não voltam para seu habitat e são destinados ao centros de apoios, a exemplo, o Parque dos Falcões, localizado na cidade de Itabaiana.

Previsto na Lei 9605/1998, o sujeito que for pego em flagrante em condutas nocivas ao meio ambiente pagará uma multa no valor fixo de R$ 500,00 reais por animal silvestre não ameaçados em extinção. Já para os ameaçados, esse valor sobe para R$ 5000,00. Mediante a diversidade da fauna sergipana, estão na avaliação deste ano 247 repetíveis 305 aves e 63 mamíferos.

O veterinário reflete ainda sobre a preservação da fauna ser algo vital para humanidade e conta a relação diária que criou com a natureza na realização desta ação. "É uma satisfação poder trabalhar nesta iniciativa, pois não há dinheiro no mundo que pague. Além disso, o que torna mais válido o nosso trabalho é o crescimento colaborativo da população em nossas ações. São atitudes de mudanças que refletirão no nosso futuro", enfatizou.

Para mais informações sobre o assunto, os interessados deverão entrar em contato pelo telefone 3198-7190 e de antemão não tentar manuseá ou ou abatê nenhum animal, sendo prudente acionar a equipe do órgão ambiental.