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Sexta-Feira, 04 de Março de 2022 às 12:30:00
Adema resgata saruê vítima de espancamento no bairro Atalaia
Fêmea estava com cinco filhotes em bolsa no ventre, conhecida como marsúpio

Uma equipe de fauna da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) foi acionada para fazer o resgate de um saruê (Didelphis aurita) vítima de espancamento em uma rua do bairro Atalaia, na Zona Sul da capital. O animal foi resgatado por um morador que presenciou os maus-tratos ao mamífero através do sistema de monitoramento de segurança da casa dele e correu para prestar socorro. 

Ao chegar no local, os profissionais do órgão ambiental foram informados pelo denunciante, que por meio das câmeras de segurança observou alguns homens espancando o animal com um pedaço de madeira, tendo ele feito o resgate e encaminhado o saruê até uma clínica veterinária, onde ficou internado em estado de observação.

Após a avaliação clínica, constatou-se tratar de uma fêmea adulta, com cinco filhotes em seu marsúpio, todos com vida e saudáveis. Como a mãe apresentava traumatismo craniano e hematomas pelo corpo, foi encaminhada para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) para os cuidados médicos e reabilitação, e, posteriormente, ser reinserida na natureza.

O saruê não é considerado um animal perigoso e possui hábitos noturnos, e costumam se alimentar de frutas, raízes, vermes, insetos, lagartos, anfíbios, aves e pequenos mamíferos como ratos, podendo ser encontrados em vários tipos de vegetação, e quando estas são afetadas por construções e desmatamentos, procuram abrigo em centros urbanos, sobretudo em forros, sótãos e porões de residências. 

A Adema ressalta à população que configura crime ambiental, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida (Art. 29, Lei 9605/98), e que ao encontrar qualquer tipo de animal silvestre,  os cidadãos não devem manusear, tentar alimentar ou medicar estes animais, apenas acionar as equipes especializadas do órgão para fazer o resgate ou apreensão, por meio do telefone (79) 9 9191-5535. O mesmo número também serve para agendar a entrega voluntária desse tipo de animal.

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Adema resgata saruê vítima de espancamento no bairro Atalaia
Fêmea estava com cinco filhotes em bolsa no ventre, conhecida como marsúpio
Sexta-Feira, 04 de Março de 2022 às 12:30:00

Uma equipe de fauna da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) foi acionada para fazer o resgate de um saruê (Didelphis aurita) vítima de espancamento em uma rua do bairro Atalaia, na Zona Sul da capital. O animal foi resgatado por um morador que presenciou os maus-tratos ao mamífero através do sistema de monitoramento de segurança da casa dele e correu para prestar socorro. 

Ao chegar no local, os profissionais do órgão ambiental foram informados pelo denunciante, que por meio das câmeras de segurança observou alguns homens espancando o animal com um pedaço de madeira, tendo ele feito o resgate e encaminhado o saruê até uma clínica veterinária, onde ficou internado em estado de observação.

Após a avaliação clínica, constatou-se tratar de uma fêmea adulta, com cinco filhotes em seu marsúpio, todos com vida e saudáveis. Como a mãe apresentava traumatismo craniano e hematomas pelo corpo, foi encaminhada para o Centro de Tratamento de Animais Silvestres (Cetas) para os cuidados médicos e reabilitação, e, posteriormente, ser reinserida na natureza.

O saruê não é considerado um animal perigoso e possui hábitos noturnos, e costumam se alimentar de frutas, raízes, vermes, insetos, lagartos, anfíbios, aves e pequenos mamíferos como ratos, podendo ser encontrados em vários tipos de vegetação, e quando estas são afetadas por construções e desmatamentos, procuram abrigo em centros urbanos, sobretudo em forros, sótãos e porões de residências. 

A Adema ressalta à população que configura crime ambiental, matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida (Art. 29, Lei 9605/98), e que ao encontrar qualquer tipo de animal silvestre,  os cidadãos não devem manusear, tentar alimentar ou medicar estes animais, apenas acionar as equipes especializadas do órgão para fazer o resgate ou apreensão, por meio do telefone (79) 9 9191-5535. O mesmo número também serve para agendar a entrega voluntária desse tipo de animal.