A Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) realizou, nesta segunda-feira, 21, uma reunião com representantes de sete associações de catadoras de mangaba de diversas regiões de Sergipe. O encontro aconteceu na sede da secretaria, em Aracaju, e teve como objetivo principal ouvir diretamente as mulheres que vivem da atividade extrativista da mangaba, promovendo uma escuta ativa sobre suas demandas e prioridades.
Durante a reunião, foram abordadas questões como acesso a transporte, infraestrutura para o beneficiamento dos frutos, apoio à comercialização, fortalecimento da soberania alimentar e necessidade de espaços físicos adequados para as associações. A iniciativa reforça o compromisso da Seasic com a construção de políticas públicas pensadas a partir da realidade vivida pelas trabalhadoras.
“A escuta é o primeiro passo para qualquer política pública que queira ser efetiva. As catadoras de mangaba são símbolo da força e da resistência das mulheres do nosso estado. Elas preservam saberes tradicionais, geram renda para suas famílias e ainda cuidam da nossa biodiversidade. Por isso, precisamos estar junto delas, compreendendo seus desafios e construindo alternativas que respeitem e valorizem esse modo de vida”, destacou a secretária Érica Mitidieri.
Para a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional e Inclusão Produtiva da Seasic, Sabrina Oliveira, o momento foi essencial para ampliar o diálogo com os movimentos sociais e coletivos tradicionais. “É sempre importante a gente ouvir o movimento social, as organizações sociais, para que a gente possa aprimorar e até mesmo tirar do papel as políticas públicas, fazendo com que elas atendam com mais efetividade o público-alvo para o qual foram pensadas. Hoje, escutamos as catadoras de mangaba de todo o estado, que trouxeram reflexões fundamentais sobre seu modo de vida e de trabalho”, afirmou.
A representante da Associação Pe. Luiz Lemper, no bairro Santa Maria, Gilzanira Rodrigues de Lima celebrou o encontro. “Eu me encantei. Para mim, essa secretária sempre me surpreende. Nós mangabeiras nunca tivemos essa oportunidade. É a primeira vez. Então, foi maravilhoso. Muito bom ver uma gestora humana, que procura entender o que a gente passa”, enfatizou.
Da cidade de Japaratuba, no leste sergipano, Jaqueline Santos, presidente da Associação de Catadoras do Povoado Porteiras ressaltou que o encontro foi fundamental para tratar das demandas mais urgentes da comunidade. “A gente entrega polpas e derivados da mangaba para a merenda escolar em três municípios e gasta muito com frete. Precisamos também de uma câmara fria e esse momento aqui foi essencial para expor tudo isso”, reforçou.
Já Iraci Silva, da Associação do Povoado Baixa Grande, relembrou a importância histórica da mangaba para o sustento das famílias. “Criamos nossos filhos catando mangaba. A maior renda que temos é da mangaba e, por isso, a gente segue na luta. Esse espaço de fala é muito importante, porque se a gente não falar, como vão saber das nossas necessidades?”, disse Iraci.
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) realizou, nesta segunda-feira, 21, uma reunião com representantes de sete associações de catadoras de mangaba de diversas regiões de Sergipe. O encontro aconteceu na sede da secretaria, em Aracaju, e teve como objetivo principal ouvir diretamente as mulheres que vivem da atividade extrativista da mangaba, promovendo uma escuta ativa sobre suas demandas e prioridades.
Durante a reunião, foram abordadas questões como acesso a transporte, infraestrutura para o beneficiamento dos frutos, apoio à comercialização, fortalecimento da soberania alimentar e necessidade de espaços físicos adequados para as associações. A iniciativa reforça o compromisso da Seasic com a construção de políticas públicas pensadas a partir da realidade vivida pelas trabalhadoras.
“A escuta é o primeiro passo para qualquer política pública que queira ser efetiva. As catadoras de mangaba são símbolo da força e da resistência das mulheres do nosso estado. Elas preservam saberes tradicionais, geram renda para suas famílias e ainda cuidam da nossa biodiversidade. Por isso, precisamos estar junto delas, compreendendo seus desafios e construindo alternativas que respeitem e valorizem esse modo de vida”, destacou a secretária Érica Mitidieri.
Para a diretora de Segurança Alimentar e Nutricional e Inclusão Produtiva da Seasic, Sabrina Oliveira, o momento foi essencial para ampliar o diálogo com os movimentos sociais e coletivos tradicionais. “É sempre importante a gente ouvir o movimento social, as organizações sociais, para que a gente possa aprimorar e até mesmo tirar do papel as políticas públicas, fazendo com que elas atendam com mais efetividade o público-alvo para o qual foram pensadas. Hoje, escutamos as catadoras de mangaba de todo o estado, que trouxeram reflexões fundamentais sobre seu modo de vida e de trabalho”, afirmou.
A representante da Associação Pe. Luiz Lemper, no bairro Santa Maria, Gilzanira Rodrigues de Lima celebrou o encontro. “Eu me encantei. Para mim, essa secretária sempre me surpreende. Nós mangabeiras nunca tivemos essa oportunidade. É a primeira vez. Então, foi maravilhoso. Muito bom ver uma gestora humana, que procura entender o que a gente passa”, enfatizou.
Da cidade de Japaratuba, no leste sergipano, Jaqueline Santos, presidente da Associação de Catadoras do Povoado Porteiras ressaltou que o encontro foi fundamental para tratar das demandas mais urgentes da comunidade. “A gente entrega polpas e derivados da mangaba para a merenda escolar em três municípios e gasta muito com frete. Precisamos também de uma câmara fria e esse momento aqui foi essencial para expor tudo isso”, reforçou.
Já Iraci Silva, da Associação do Povoado Baixa Grande, relembrou a importância histórica da mangaba para o sustento das famílias. “Criamos nossos filhos catando mangaba. A maior renda que temos é da mangaba e, por isso, a gente segue na luta. Esse espaço de fala é muito importante, porque se a gente não falar, como vão saber das nossas necessidades?”, disse Iraci.