Agricultores do assentamento Tamanduá, localizado no povoado Araras, município de Graccho Cardoso, comemoram a construção das casas por meio do PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural. As 19 casas construídas têm dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço com revestimento, pintada, com piso de cerâmica, com instalação hidráulica e elétrica. Na programação também foi realizado o trabalho social com entrega de filtros e kits de higiene para as famílias beneficiárias que participaram de palestras de educação sanitária e ambiental, ministrada pela assistente social Anne Graziely Leal.
Os agricultores agradeceram o apoio do governador Jackson Barreto que autorizou os técnicos da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) a continuarem prestando orientações aos agricultores para alcançarem outros projetos após a conquista da terra.
O presidente da Pronese, Manoel Hora, detalhou que todos os investimentos levados por meio do Crédito Fundiário e do Prosperar, para o Assentamento Tamanduá, somam mais de 2 milhões de reais. “São recursos para compra da terra (R$ 604.000,00), investimentos iniciais para cercado e primeiros benefícios. (R$120.000,00), Pronaf (R$860.000,00), Financiamento Estiagem (R$340.000,00), aquisição de trator com implementos (R$ 85.409,00) e a rede de distribuição de água R$ (73.697,43), sem contar os investimentos das casas que a Caixa Econômica está aplicando no valor de R$ 541.500,00. Vê-se claramente um volumoso valor aplicado”. Ele ressaltou que a água, embora com menor recurso financeiro aplicado, tem um valor estratégico fundamental para a qualidade de vida das famílias que ali moram e tiram o sustento. A chegada da água também foi condição fundamental para que a Caixa Econômica liberasse recursos para construção das casas.
O caminho de sucesso dos agricultores
O presidente da Associação do Assentamento Tamanduá, José Carlos dos Santos, explicou sobre as primeiras conquistas. “Primeiro compramos a terra com recursos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), depois fomos em busca de financiamento junto ao Pronaf. Conseguimos também recursos para compra de trator e implementos agrícolas junto ao governo do Estado, por meio da Pronese, enfim começamos a produzir”. Ele conta que em parceria com o Sebrae, plantaram palma adensada que está garantindo a alimentação dos animais.
A satisfação dos agricultores familiares
O casal de agricultores João Vieira dos Santos e dona Edileusa Santos e quatro filhos receberam uma nova moradia no assentamento Tamanduá, no povoado Araras. Para ele, foi um dia especial. “Estamos felizes e muito satisfeitos. Venho de uma luta muito grande no MST, com um sonho antigo de ter o meu pedaço de chão, onde posso plantar e morar. Estamos mais animados e agradecidos a Deus, ao Governo de Sergipe e à Pronese pela oportunidade de morar na nossa casa construída no nosso terreno.
João Vieira diz que ali no seu pedaço de chão, tudo que planta germina, cresce e colhe com muita alegria. ”Sou dono de 35 tarefas de terra, onde planto de 3 a 5 tarefas de palmas e no restante da propriedade planto árvores da região, frutas e verduras”.
“Antes levava água no balde para cada planta e hoje, com a água chegando pelos canos do Deso facilitou a irrigação das plantações. Está tudo verde e estamos colhendo quiabo, abóbora, abobrinha, pimenta, maxixe, couve, coentro, cebolinha, goiaba, limão, melancia, batata doce, milho, feijão, macaxeira, banana, abacaxi e manga. Crio também pequenos animais, como ovelhas, galinhas e patos. Cada dia chego numa conclusão: terra é sempre abençoada, conviver com ela na seca é um desafio, mas se temos um sonho, saúde e vontade de trabalhar a realidade é outra. Terra cultivada, adubada e irrigada pode vencer a estiagem e produzir,” finalizou João Vieira.
Neliano Gomes dos Santos, tesoureiro da Associação Comunitária do Assentamento Tamanduá e sua esposa Maria Gidelma são agricultores familiares, proprietários de 35 tarefas de terra. Eles falam com confiança: “trabalhar no cultivo de plantações e criação de animais nos traz satisfação. A terra é uma fonte de alimentos para a família e gera renda, por exemplo, plantamos feijão e verduras para o consumo e milho e palmas para os animais”.
Ele conta que “graças à Pronese do Governo de Sergipe, a associação já tem um trator e, agora, estamos comprando outros implementos como compressor e grade de controle remoto com recursos próprios. Nossos planos futuros é adquirir outros equipamentos como plantadeira e batedeira de milho”.
“Agora é momento de comemoração para o assentamento Tamanduá, com a entrega das casas financiadas pelo PNHR que custou R$ 28.500,00 por família. Vamos pagar 4% do valor da casa, ou seja, o valor de R$ 1.140,00 divididos em quatro parcelas de R$ 285,00. O restante ficará por conta do Governo Federal”. Neliano conclui dizendo, “é uma benção de Deus o apoio do governo pela oportunidade de morar na nossa pequena propriedade e construir a nossa história, trabalhando e vencendo os desafios da convivência com a seca e na esperança de dias melhores".
Projeto Social
Anne Graziely Leal, assistente social que orientou a associação na realização do projeto social, comenta sobre as 19 famílias contempladas. ”Os agricultores rurais eram desprovidos de residências próprias ou residiam em casas em péssimo estado de conservação. O nosso trabalho técnico social organizou comissão de acompanhamento de obras, informando aos beneficiários as normas e os procedimentos do programa, realizamos um trabalho de educação sanitária e ambiental, promovemos palestras educativas, preventivas e recreativas".
“Vale salientar que os beneficiários estão realizando o sonho da casa própria, proporcionando o resgate da dignidade e a elevação da auto-estima, fomentando dessa forma o crescimento da agricultura familiar, evitando o êxodo rural,” concluiu Anne Graziely.
Agricultores do assentamento Tamanduá, localizado no povoado Araras, município de Graccho Cardoso, comemoram a construção das casas por meio do PNHR – Programa Nacional de Habitação Rural. As 19 casas construídas têm dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço com revestimento, pintada, com piso de cerâmica, com instalação hidráulica e elétrica. Na programação também foi realizado o trabalho social com entrega de filtros e kits de higiene para as famílias beneficiárias que participaram de palestras de educação sanitária e ambiental, ministrada pela assistente social Anne Graziely Leal.
Os agricultores agradeceram o apoio do governador Jackson Barreto que autorizou os técnicos da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) a continuarem prestando orientações aos agricultores para alcançarem outros projetos após a conquista da terra.
O presidente da Pronese, Manoel Hora, detalhou que todos os investimentos levados por meio do Crédito Fundiário e do Prosperar, para o Assentamento Tamanduá, somam mais de 2 milhões de reais. “São recursos para compra da terra (R$ 604.000,00), investimentos iniciais para cercado e primeiros benefícios. (R$120.000,00), Pronaf (R$860.000,00), Financiamento Estiagem (R$340.000,00), aquisição de trator com implementos (R$ 85.409,00) e a rede de distribuição de água R$ (73.697,43), sem contar os investimentos das casas que a Caixa Econômica está aplicando no valor de R$ 541.500,00. Vê-se claramente um volumoso valor aplicado”. Ele ressaltou que a água, embora com menor recurso financeiro aplicado, tem um valor estratégico fundamental para a qualidade de vida das famílias que ali moram e tiram o sustento. A chegada da água também foi condição fundamental para que a Caixa Econômica liberasse recursos para construção das casas.
O caminho de sucesso dos agricultores
O presidente da Associação do Assentamento Tamanduá, José Carlos dos Santos, explicou sobre as primeiras conquistas. “Primeiro compramos a terra com recursos do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF), depois fomos em busca de financiamento junto ao Pronaf. Conseguimos também recursos para compra de trator e implementos agrícolas junto ao governo do Estado, por meio da Pronese, enfim começamos a produzir”. Ele conta que em parceria com o Sebrae, plantaram palma adensada que está garantindo a alimentação dos animais.
A satisfação dos agricultores familiares
O casal de agricultores João Vieira dos Santos e dona Edileusa Santos e quatro filhos receberam uma nova moradia no assentamento Tamanduá, no povoado Araras. Para ele, foi um dia especial. “Estamos felizes e muito satisfeitos. Venho de uma luta muito grande no MST, com um sonho antigo de ter o meu pedaço de chão, onde posso plantar e morar. Estamos mais animados e agradecidos a Deus, ao Governo de Sergipe e à Pronese pela oportunidade de morar na nossa casa construída no nosso terreno.
João Vieira diz que ali no seu pedaço de chão, tudo que planta germina, cresce e colhe com muita alegria. ”Sou dono de 35 tarefas de terra, onde planto de 3 a 5 tarefas de palmas e no restante da propriedade planto árvores da região, frutas e verduras”.
“Antes levava água no balde para cada planta e hoje, com a água chegando pelos canos do Deso facilitou a irrigação das plantações. Está tudo verde e estamos colhendo quiabo, abóbora, abobrinha, pimenta, maxixe, couve, coentro, cebolinha, goiaba, limão, melancia, batata doce, milho, feijão, macaxeira, banana, abacaxi e manga. Crio também pequenos animais, como ovelhas, galinhas e patos. Cada dia chego numa conclusão: terra é sempre abençoada, conviver com ela na seca é um desafio, mas se temos um sonho, saúde e vontade de trabalhar a realidade é outra. Terra cultivada, adubada e irrigada pode vencer a estiagem e produzir,” finalizou João Vieira.
Neliano Gomes dos Santos, tesoureiro da Associação Comunitária do Assentamento Tamanduá e sua esposa Maria Gidelma são agricultores familiares, proprietários de 35 tarefas de terra. Eles falam com confiança: “trabalhar no cultivo de plantações e criação de animais nos traz satisfação. A terra é uma fonte de alimentos para a família e gera renda, por exemplo, plantamos feijão e verduras para o consumo e milho e palmas para os animais”.
Ele conta que “graças à Pronese do Governo de Sergipe, a associação já tem um trator e, agora, estamos comprando outros implementos como compressor e grade de controle remoto com recursos próprios. Nossos planos futuros é adquirir outros equipamentos como plantadeira e batedeira de milho”.
“Agora é momento de comemoração para o assentamento Tamanduá, com a entrega das casas financiadas pelo PNHR que custou R$ 28.500,00 por família. Vamos pagar 4% do valor da casa, ou seja, o valor de R$ 1.140,00 divididos em quatro parcelas de R$ 285,00. O restante ficará por conta do Governo Federal”. Neliano conclui dizendo, “é uma benção de Deus o apoio do governo pela oportunidade de morar na nossa pequena propriedade e construir a nossa história, trabalhando e vencendo os desafios da convivência com a seca e na esperança de dias melhores".
Projeto Social
Anne Graziely Leal, assistente social que orientou a associação na realização do projeto social, comenta sobre as 19 famílias contempladas. ”Os agricultores rurais eram desprovidos de residências próprias ou residiam em casas em péssimo estado de conservação. O nosso trabalho técnico social organizou comissão de acompanhamento de obras, informando aos beneficiários as normas e os procedimentos do programa, realizamos um trabalho de educação sanitária e ambiental, promovemos palestras educativas, preventivas e recreativas".
“Vale salientar que os beneficiários estão realizando o sonho da casa própria, proporcionando o resgate da dignidade e a elevação da auto-estima, fomentando dessa forma o crescimento da agricultura familiar, evitando o êxodo rural,” concluiu Anne Graziely.
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