Jovem, cheio de vontade, mas inexperiente e muitas vezes ainda estudante. Como conseguir uma colocação no mercado de trabalho quando a maioria das empresas exige experiência comprovada? O dilema é permanente, mas há esperança. Muitos sergipanos já alcançaram o primeiro emprego formal com a chegada de centenas de empresas que tiveram o apoio do Governo do Estado para se instalar.
A jovem Mônica Elen, aos 18 anos, é um exemplo. Moradora do município da Barra dos Coqueiros, a estudante de Engenharia de Produção conseguiu já no seu primeiro emprego a sua primeira “carteira assinada”. Diariamente ela atravessa a ponte Aracaju-Barra para atuar como operador de telemarketing na multinacional Almaviva, localizada na capital sergipana. A empresa, aliás, tem uma característica peculiar: dos atuais 5.200 funcionários ativos, aproximadamente 70% estão no primeiro emprego.
“Passou na televisão que a empresa disponibilizava vagas de emprego, eu levei meu currículo e fui chamada. Fiz a entrevista e passei na prova e depois de uns dois ou três meses me chamaram. Fiquei muito feliz, porque foi o meu primeiro emprego e aqui disponibiliza treinamento para a gente poder se capacitar e não é em todo lugar que a gente vai encontrar isso. E o bom é que são seis horas de trabalho e eu posso conciliar com a minha faculdade”, conta a garota.
De acordo com o diretor Jurídico e de Relações Institucionais da AlmavivA do Brasil, Douglas Fernandes Junior, é política da empresa oferecer oportunidade para pessoas com e sem experiência e de diferentes faixas etárias. A empresa começou as operações em Aracaju em março de 2013 com 590 funcionários, obtendo em dois anos um crescimento de cerca de 800% no número de empregados.
“O que inclui jovens que buscam a oportunidade do primeiro emprego. Por ter vagas para diversos cargos e funções, a carga horária média de seis horas ao dia, os treinamentos para desenvolvimento profissional e a oportunidade de carreira faz com que os jovens se interessem, pois podem, inclusive, conciliar o trabalho com outras atividades”, ressalta o diretor.
Oportunidades
Há quatro meses na empresa, Jhonaph Waykel, 20 anos, comemora a relativa independência em relação aos pais, alcançada com o primeiro trabalho formal. “O meu foco era entrar no mercado de trabalho e ter tempo para estudar. Queria ser independente financeiramente, foi o que eu busquei. Sou músico e já dei aula em escola infantil, mas é bem diferente. Foi aqui que eu mais aprendi, com o treinamento e você acaba conhecendo muitas pessoas, tem essa experiência de uma multinacional, então eu me identifiquei”, conta o rapaz, que mora no Fernando Collor, em Nossa Senhora do Socorro, e está no quinto período do curso de Enfermagem.
Esta oportunidade de renda e de construção de um futuro é a maior preocupação do Governo de Sergipe ao apoiar empresas com incentivos fiscais, como fez com a empresa. “O apoio do Governo do Estado foi muito importante para a implantação da AlmavivA na cidade. Recebemos uma contribuição logística do Estado e uma parceria produtiva com o município a bem do projeto, inclusive com a concessão da redução da carga de ISS, dada a grande geração de empregos locais. Mesmo com o apoio do governo, investimos mais de R$ 30 milhões para o desenvolvimento da unidade e, consequentemente, do bairro Industrial, onde está localizada a nossa sede operacional. Além disso, contribuímos para a renda de mais de 5 mil famílias”, destaca o diretor Douglas Fernandes Junior.
Tatiane Almeida, há dois anos comemora a chegada da empresa. Sem nenhuma experiência profissional prévia, ela agarrou a chance e, pelo menos enquanto não se forma na faculdade de Educação Física, ela não pensa em deixar o grupo. “A sensação ao conseguir o meu primeiro emprego aqui foi boa, primeiro de independência e depois de realização pessoal. Tirei minha habilitação e tive algumas realizações que eu não pude alcançar antes por questões financeiras. É maravilhoso ver que a Almaviva não abre as portas só para os primeiros empregos, às vezes até para os últimos mesmos, porque existem pessoas de mais idade que tem essa oportunidade, então ela veio só para acrescentar para Aracaju. Adoro trabalhar aqui, basta ver que já são dois anos”, destaca a jovem de 22 anos.
Expectativa de mais seis mil empregos
No mesmo segmento de call center, existe a perspectiva de criação de novos empregos em Sergipe. No último mês de janeiro, o vice-presidente de outra grande rede do país, a Atento, Régis Noronha, apresentou ao governador Jackson Barreto o projeto de implantação de um novo Call Center em Sergipe, com capacidade para gerar cerca de 6.000 empregos diretos. O empreendimento representará um investimento de R$ 50 milhões e deverá ser localizado na região metropolitana de Aracaju.
O governador comemorou a notícia e destacou a capacidade atrativa do estado para grandes corporações. "Cada vez mais Sergipe ganha espaço e demonstra ao Brasil que é um estado de oportunidades. A empresa tem uma estratégia com um diferencial: não apenas empregar jovens, mas também pessoas da terceira idade. Eu acredito que é uma estratégia muito competente porque amplia a mão de obra e o Estado vai dar todas as condições para que essa empresa seja implantada aqui", destacou Jackson Barreto.
“Call Center era um atividade econômica inexistente em nosso estado e passou a ser um dos setores com números crescentes na geração de emprego, na área de serviços. Estamos buscando atrair mais call centers, levando o setor para o interior do estado. Recentemente, estive em São Paulo onde me reuni com mais uma empresa do ramo, para tratar da instalação de uma unidade no interior. Esse novo grupo deve gerar mais seis mil postos de trabalho em Sergipe. Queremos transformar o nosso estado num grande polo de call Center, abrindo perspectivas de trabalho para nossa juventude", informa o secretário Chico Dantas.
Jovem, cheio de vontade, mas inexperiente e muitas vezes ainda estudante. Como conseguir uma colocação no mercado de trabalho quando a maioria das empresas exige experiência comprovada? O dilema é permanente, mas há esperança. Muitos sergipanos já alcançaram o primeiro emprego formal com a chegada de centenas de empresas que tiveram o apoio do Governo do Estado para se instalar.
A jovem Mônica Elen, aos 18 anos, é um exemplo. Moradora do município da Barra dos Coqueiros, a estudante de Engenharia de Produção conseguiu já no seu primeiro emprego a sua primeira “carteira assinada”. Diariamente ela atravessa a ponte Aracaju-Barra para atuar como operador de telemarketing na multinacional Almaviva, localizada na capital sergipana. A empresa, aliás, tem uma característica peculiar: dos atuais 5.200 funcionários ativos, aproximadamente 70% estão no primeiro emprego.
“Passou na televisão que a empresa disponibilizava vagas de emprego, eu levei meu currículo e fui chamada. Fiz a entrevista e passei na prova e depois de uns dois ou três meses me chamaram. Fiquei muito feliz, porque foi o meu primeiro emprego e aqui disponibiliza treinamento para a gente poder se capacitar e não é em todo lugar que a gente vai encontrar isso. E o bom é que são seis horas de trabalho e eu posso conciliar com a minha faculdade”, conta a garota.
De acordo com o diretor Jurídico e de Relações Institucionais da AlmavivA do Brasil, Douglas Fernandes Junior, é política da empresa oferecer oportunidade para pessoas com e sem experiência e de diferentes faixas etárias. A empresa começou as operações em Aracaju em março de 2013 com 590 funcionários, obtendo em dois anos um crescimento de cerca de 800% no número de empregados.
“O que inclui jovens que buscam a oportunidade do primeiro emprego. Por ter vagas para diversos cargos e funções, a carga horária média de seis horas ao dia, os treinamentos para desenvolvimento profissional e a oportunidade de carreira faz com que os jovens se interessem, pois podem, inclusive, conciliar o trabalho com outras atividades”, ressalta o diretor.
Oportunidades
Há quatro meses na empresa, Jhonaph Waykel, 20 anos, comemora a relativa independência em relação aos pais, alcançada com o primeiro trabalho formal. “O meu foco era entrar no mercado de trabalho e ter tempo para estudar. Queria ser independente financeiramente, foi o que eu busquei. Sou músico e já dei aula em escola infantil, mas é bem diferente. Foi aqui que eu mais aprendi, com o treinamento e você acaba conhecendo muitas pessoas, tem essa experiência de uma multinacional, então eu me identifiquei”, conta o rapaz, que mora no Fernando Collor, em Nossa Senhora do Socorro, e está no quinto período do curso de Enfermagem.
Esta oportunidade de renda e de construção de um futuro é a maior preocupação do Governo de Sergipe ao apoiar empresas com incentivos fiscais, como fez com a empresa. “O apoio do Governo do Estado foi muito importante para a implantação da AlmavivA na cidade. Recebemos uma contribuição logística do Estado e uma parceria produtiva com o município a bem do projeto, inclusive com a concessão da redução da carga de ISS, dada a grande geração de empregos locais. Mesmo com o apoio do governo, investimos mais de R$ 30 milhões para o desenvolvimento da unidade e, consequentemente, do bairro Industrial, onde está localizada a nossa sede operacional. Além disso, contribuímos para a renda de mais de 5 mil famílias”, destaca o diretor Douglas Fernandes Junior.
Tatiane Almeida, há dois anos comemora a chegada da empresa. Sem nenhuma experiência profissional prévia, ela agarrou a chance e, pelo menos enquanto não se forma na faculdade de Educação Física, ela não pensa em deixar o grupo. “A sensação ao conseguir o meu primeiro emprego aqui foi boa, primeiro de independência e depois de realização pessoal. Tirei minha habilitação e tive algumas realizações que eu não pude alcançar antes por questões financeiras. É maravilhoso ver que a Almaviva não abre as portas só para os primeiros empregos, às vezes até para os últimos mesmos, porque existem pessoas de mais idade que tem essa oportunidade, então ela veio só para acrescentar para Aracaju. Adoro trabalhar aqui, basta ver que já são dois anos”, destaca a jovem de 22 anos.
Expectativa de mais seis mil empregos
No mesmo segmento de call center, existe a perspectiva de criação de novos empregos em Sergipe. No último mês de janeiro, o vice-presidente de outra grande rede do país, a Atento, Régis Noronha, apresentou ao governador Jackson Barreto o projeto de implantação de um novo Call Center em Sergipe, com capacidade para gerar cerca de 6.000 empregos diretos. O empreendimento representará um investimento de R$ 50 milhões e deverá ser localizado na região metropolitana de Aracaju.
O governador comemorou a notícia e destacou a capacidade atrativa do estado para grandes corporações. "Cada vez mais Sergipe ganha espaço e demonstra ao Brasil que é um estado de oportunidades. A empresa tem uma estratégia com um diferencial: não apenas empregar jovens, mas também pessoas da terceira idade. Eu acredito que é uma estratégia muito competente porque amplia a mão de obra e o Estado vai dar todas as condições para que essa empresa seja implantada aqui", destacou Jackson Barreto.
“Call Center era um atividade econômica inexistente em nosso estado e passou a ser um dos setores com números crescentes na geração de emprego, na área de serviços. Estamos buscando atrair mais call centers, levando o setor para o interior do estado. Recentemente, estive em São Paulo onde me reuni com mais uma empresa do ramo, para tratar da instalação de uma unidade no interior. Esse novo grupo deve gerar mais seis mil postos de trabalho em Sergipe. Queremos transformar o nosso estado num grande polo de call Center, abrindo perspectivas de trabalho para nossa juventude", informa o secretário Chico Dantas.