O número de empresas atraídas por um estado e a geração de empregos são índices que aferem o desenvolvimento de uma região. Em Sergipe, grande parte dos mais de nove mil empregos gerados em 2014 deve-se às novas indústrias e empresas que escolheram o estado para ampliar seus negócios. Foram exatos 122 empreendimentos instalados no último ano. No mais recente anúncio, feito neste mês de abril, estão sendo trazidos para Aracaju R$ 80 milhões em investimentos do grupo Ferreira Costa, que possibilitarão a criação de mais de 500 empregos diretos.
A atração de novos negócios não fica restrita a capital sergipana. Cidades do interior sergipano também estão sendo beneficiadas com a chegada de investidores. Entre 2007 e 2013, foram implantadas 103 empresas em Sergipe, que resultaram em investimento de mais de R$ 723 milhões e mais de 11.400 empregos diretos. De 2007 a outubro de 2014, foram gerados 123.000 empregos, distribuídos entre a capital e o interior.
Os índices positivos, acima da média da região Nordeste, apresentados por Sergipe são os maiores atrativos para os empresários, como confirmou o empresário Guilherme Ferreira Costa, do Grupo especializado em Home Centers que abrirá sua quinta loja na capital sergipana. “O estado de Sergipe tem tido um grau de desenvolvimento acima da média do Nordeste, tem a maior renda per capita do Norte/Nordeste, tem investimentos muito interessantes também vindo para cá, como mais duas fábricas de cimentos, tem o investimento da Saint Gobain e os investimentos ainda na área de petróleo isso tudo tem gerado um nível de renda muito interessante”, destacou um dos sócios.
Para governador Jackson Barreto, os índices econômicos positivos somados ao Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial atraem investidores para o estado. “Os empresários vem se instalar em Sergipe sabendo dos indicadores sociais, sabendo que nós temos um PIB per capita que é o maior do Nordeste e Sergipe é hoje o estado que mais gera empregos, então Grupos como o Ferreira Costa oportunizam a criação de empregos, fortalecem a nossa economia, desenvolve o estado, o que nos deixa tranquilo e feliz”.
A Saint-Gobain/Verallia, citada pelo empresário, chegou ao estado em março de 2014 para lançar a pedra fundamental da nova unidade de fabricação de embalagens de vidro em Estância, um investimento inicial de R$ 210 bilhões. A previsão para início de atividades é o segundo semestre de 2015. Serão gerados 485 empregos na fase de construção e 200 em pleno funcionamento. A Saint-Gobain é uma das 100 maiores empresas industriais do mundo, com presença em 64 países.
A inauguração da nova fábrica em Sergipe faz parte da estratégia de ampliar a presença e fortalecer a marca Saint-Gobain no Brasil. O grupo permanece atento às oportunidades de expansão no país. “Analisamos as condições econômicas e competitivas e decidimos investir na construção da nova fábrica no Nordeste que, atualmente, é a terceira maior economia do Brasil. Já contamos com negócios e projetos em diversos estados da região e estamos focados em potencializar nossa presença local”, afirmou a época Benoit d’Iribarne, presidente do Grupo Saint-Gobain no Brasil, Argentina e Chile.
A Yazaki do Brasil iniciou a produção em Sergipe no município de Nossa Senhora do Socorro. A sexta unidade do grupo no país contou com um investimento de R$ 50 milhões para produzir material elétrico e eletrônico para veículos automotores em uma área construída de 19 mil metros quadrados. Cerca de mil pessoas trabalham na fábrica, sendo que 90% dos empregados na indústria são da região de Nossa Senhora do Socorro. Com a operação da unidade sergipana o grupo projeta alcançar até 2017 a liderança no mercado brasileiro em produção de chicotes elétricos.
Grandes Perspectivas
A implantação de uma indústria de cimento do Grupo M. Dias Branco/Apodi deverá investir R$ 1 bilhão em Sergipe. Os estudos que possibilitarão a localização da planta cimenteira no município de Santo Amaro das Brotas, distante 41 quilômetros de Aracaju, foram apresentados ao governador Jackson Barreto pelo diretor operacional da empresa, Túlio Silva e o representante do Grupo M. Dias Branco em Sergipe, Guilherme Bevilaqua. O projeto tem potencial para gerar dois mil empregos durante o período de implantação e cerca de 500 empregos no pleno funcionamento.
O governador é entusiasta da criação de novos postos de trabalho formal e por isso já garantiu que vai trabalhar no sentido que a fábrica seja implantada rapidamente. “Não podemos perder um investimento desta proporção, uma empresa que vai empregar 2.000 pais e mães de famílias durante seu processo de instalação, e depois da inauguração vai gerar mais de 500 empregos em uma região como Santo Amaro das Brotas e toda aquela redondeza”, destacou Jackson Barreto.
Além de gerar emprego, o aumento da concorrência pode influenciar na baixa do preço do produto. “O melhor benefício com a chegada de uma fábrica desse tamanho é a possibilidade de o mercado baixar o preço do cimento, produto que é o segundo mais consumido no mundo, depois da água. O pobre, o rico, o Estado precisa do cimento para construir casas, obras públicas e a possibilidade de baratear esse produto beneficia a todos”, disse o presidente do Grupo Apodi, Adauto Farias.
Sergipe é atualmente o maior produtor de cimento da região Nordeste, posição que tende a se consolidar ainda mais com os incrementos dos fabricantes já instalados como a Brennand, que planeja construir uma unidade em Laranjeiras que demandará aporte financeiro de R$ 366 milhões. Votorantim e Nassau, do grupo João Santos, também investem na expansão da produção. A Votorantim destinou R$ 72,2 milhões ao aumento da capacidade de sua fábrica em Laranjeiras, enquanto a Nassau investiu R$ 68 milhões na modernização da unidade em Nossa Senhora do Socorro. São investimentos superiores a R$ 500 milhões, com a geração de mais de 2.000 empregos diretos e indiretos.
Política de Incentivos
As empresas que chegam a Sergipe contam com incentivos fiscais e locacionais previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). A chegada de novas empresas confirma o êxito da política. De janeiro a novembro de 2014, através do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), o Governo de Sergipe atraiu 55 novas empresas.
Em 2014, o Governo de Sergipe assinou Decreto estabelecendo a Isenção de ICMS nas compras governamentais da Administração Pública Estadual Direta e suas Fundações e Autarquias. A partir de janeiro deste ano, o governo realizou a elevação do sublimite do Simples Nacional em Sergipe, abrangendo empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões. Desde 2012, estava em R$ 1,8 milhão e com a medida, o teto estadual igualou-se ao teto nacional.
Os Decretos 29.911 e 29.912 foram editados ano passado dispondo sobre incentivos fiscais para empresas do ramo de distribuição, com redução de alíquotas de ICMS para criação de Centros de Distribuição. Foi criado também regime especial de tributação para as operações efetuadas de contribuintes do comércio atacadista.
A inclusão do Estado no Programa de Desenvolvimento Produtivo do Nordeste (Prodepro) é outra ação que deverá incrementar o desenvolvimento econômico local. O Programa deverá aportar recursos destinados à implantação do Distrito Industrial de Santo Amaro e a implantação do Polo de Central de Distribuição de Itabaiana, além da complementação das obras do Distrito de Socorro.
“Sergipe vive um dos seus melhores momentos no cenário de atração de novas indústrias e geração de empregos. Empresas de grande porte, incentivadas pelo PSDI, estão distribuídas nos mais diversos municípios sergipanos, fazendo inclusão pela renda, com a geração de empregos para nossa gente tanto na capital quanto no interior, esses resultados nos deixa extremamente satisfeitos”, ressalta o governador.
O número de empresas atraídas por um estado e a geração de empregos são índices que aferem o desenvolvimento de uma região. Em Sergipe, grande parte dos mais de nove mil empregos gerados em 2014 deve-se às novas indústrias e empresas que escolheram o estado para ampliar seus negócios. Foram exatos 122 empreendimentos instalados no último ano. No mais recente anúncio, feito neste mês de abril, estão sendo trazidos para Aracaju R$ 80 milhões em investimentos do grupo Ferreira Costa, que possibilitarão a criação de mais de 500 empregos diretos.
A atração de novos negócios não fica restrita a capital sergipana. Cidades do interior sergipano também estão sendo beneficiadas com a chegada de investidores. Entre 2007 e 2013, foram implantadas 103 empresas em Sergipe, que resultaram em investimento de mais de R$ 723 milhões e mais de 11.400 empregos diretos. De 2007 a outubro de 2014, foram gerados 123.000 empregos, distribuídos entre a capital e o interior.
Os índices positivos, acima da média da região Nordeste, apresentados por Sergipe são os maiores atrativos para os empresários, como confirmou o empresário Guilherme Ferreira Costa, do Grupo especializado em Home Centers que abrirá sua quinta loja na capital sergipana. “O estado de Sergipe tem tido um grau de desenvolvimento acima da média do Nordeste, tem a maior renda per capita do Norte/Nordeste, tem investimentos muito interessantes também vindo para cá, como mais duas fábricas de cimentos, tem o investimento da Saint Gobain e os investimentos ainda na área de petróleo isso tudo tem gerado um nível de renda muito interessante”, destacou um dos sócios.
Para governador Jackson Barreto, os índices econômicos positivos somados ao Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial atraem investidores para o estado. “Os empresários vem se instalar em Sergipe sabendo dos indicadores sociais, sabendo que nós temos um PIB per capita que é o maior do Nordeste e Sergipe é hoje o estado que mais gera empregos, então Grupos como o Ferreira Costa oportunizam a criação de empregos, fortalecem a nossa economia, desenvolve o estado, o que nos deixa tranquilo e feliz”.
A Saint-Gobain/Verallia, citada pelo empresário, chegou ao estado em março de 2014 para lançar a pedra fundamental da nova unidade de fabricação de embalagens de vidro em Estância, um investimento inicial de R$ 210 bilhões. A previsão para início de atividades é o segundo semestre de 2015. Serão gerados 485 empregos na fase de construção e 200 em pleno funcionamento. A Saint-Gobain é uma das 100 maiores empresas industriais do mundo, com presença em 64 países.
A inauguração da nova fábrica em Sergipe faz parte da estratégia de ampliar a presença e fortalecer a marca Saint-Gobain no Brasil. O grupo permanece atento às oportunidades de expansão no país. “Analisamos as condições econômicas e competitivas e decidimos investir na construção da nova fábrica no Nordeste que, atualmente, é a terceira maior economia do Brasil. Já contamos com negócios e projetos em diversos estados da região e estamos focados em potencializar nossa presença local”, afirmou a época Benoit d’Iribarne, presidente do Grupo Saint-Gobain no Brasil, Argentina e Chile.
A Yazaki do Brasil iniciou a produção em Sergipe no município de Nossa Senhora do Socorro. A sexta unidade do grupo no país contou com um investimento de R$ 50 milhões para produzir material elétrico e eletrônico para veículos automotores em uma área construída de 19 mil metros quadrados. Cerca de mil pessoas trabalham na fábrica, sendo que 90% dos empregados na indústria são da região de Nossa Senhora do Socorro. Com a operação da unidade sergipana o grupo projeta alcançar até 2017 a liderança no mercado brasileiro em produção de chicotes elétricos.
Grandes Perspectivas
A implantação de uma indústria de cimento do Grupo M. Dias Branco/Apodi deverá investir R$ 1 bilhão em Sergipe. Os estudos que possibilitarão a localização da planta cimenteira no município de Santo Amaro das Brotas, distante 41 quilômetros de Aracaju, foram apresentados ao governador Jackson Barreto pelo diretor operacional da empresa, Túlio Silva e o representante do Grupo M. Dias Branco em Sergipe, Guilherme Bevilaqua. O projeto tem potencial para gerar dois mil empregos durante o período de implantação e cerca de 500 empregos no pleno funcionamento.
O governador é entusiasta da criação de novos postos de trabalho formal e por isso já garantiu que vai trabalhar no sentido que a fábrica seja implantada rapidamente. “Não podemos perder um investimento desta proporção, uma empresa que vai empregar 2.000 pais e mães de famílias durante seu processo de instalação, e depois da inauguração vai gerar mais de 500 empregos em uma região como Santo Amaro das Brotas e toda aquela redondeza”, destacou Jackson Barreto.
Além de gerar emprego, o aumento da concorrência pode influenciar na baixa do preço do produto. “O melhor benefício com a chegada de uma fábrica desse tamanho é a possibilidade de o mercado baixar o preço do cimento, produto que é o segundo mais consumido no mundo, depois da água. O pobre, o rico, o Estado precisa do cimento para construir casas, obras públicas e a possibilidade de baratear esse produto beneficia a todos”, disse o presidente do Grupo Apodi, Adauto Farias.
Sergipe é atualmente o maior produtor de cimento da região Nordeste, posição que tende a se consolidar ainda mais com os incrementos dos fabricantes já instalados como a Brennand, que planeja construir uma unidade em Laranjeiras que demandará aporte financeiro de R$ 366 milhões. Votorantim e Nassau, do grupo João Santos, também investem na expansão da produção. A Votorantim destinou R$ 72,2 milhões ao aumento da capacidade de sua fábrica em Laranjeiras, enquanto a Nassau investiu R$ 68 milhões na modernização da unidade em Nossa Senhora do Socorro. São investimentos superiores a R$ 500 milhões, com a geração de mais de 2.000 empregos diretos e indiretos.
Política de Incentivos
As empresas que chegam a Sergipe contam com incentivos fiscais e locacionais previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI). A chegada de novas empresas confirma o êxito da política. De janeiro a novembro de 2014, através do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), o Governo de Sergipe atraiu 55 novas empresas.
Em 2014, o Governo de Sergipe assinou Decreto estabelecendo a Isenção de ICMS nas compras governamentais da Administração Pública Estadual Direta e suas Fundações e Autarquias. A partir de janeiro deste ano, o governo realizou a elevação do sublimite do Simples Nacional em Sergipe, abrangendo empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões. Desde 2012, estava em R$ 1,8 milhão e com a medida, o teto estadual igualou-se ao teto nacional.
Os Decretos 29.911 e 29.912 foram editados ano passado dispondo sobre incentivos fiscais para empresas do ramo de distribuição, com redução de alíquotas de ICMS para criação de Centros de Distribuição. Foi criado também regime especial de tributação para as operações efetuadas de contribuintes do comércio atacadista.
A inclusão do Estado no Programa de Desenvolvimento Produtivo do Nordeste (Prodepro) é outra ação que deverá incrementar o desenvolvimento econômico local. O Programa deverá aportar recursos destinados à implantação do Distrito Industrial de Santo Amaro e a implantação do Polo de Central de Distribuição de Itabaiana, além da complementação das obras do Distrito de Socorro.
“Sergipe vive um dos seus melhores momentos no cenário de atração de novas indústrias e geração de empregos. Empresas de grande porte, incentivadas pelo PSDI, estão distribuídas nos mais diversos municípios sergipanos, fazendo inclusão pela renda, com a geração de empregos para nossa gente tanto na capital quanto no interior, esses resultados nos deixa extremamente satisfeitos”, ressalta o governador.