Profissionais de saúde que trabalham nas principais maternidades do estado participaram na última quarta-feira, 27, da capacitação do projeto ‘Nascer’, que tem como objetivos a melhoria na qualidade do atendimento ao parto, a diminuição dos casos de recém-nascidos que adquirem AIDS ou sífilis via transmissão vertical (de mãe para filho) e a redução da morbimortalidade associada à sífilis congênita.
De acordo com Zaira Moura, responsável pelo projeto na maternidade Nossa Senhora de Lourdes, o evento serviu para sensibilizar os profissionais de nível superior envolvidos no atendimento à gestante nas maternidades e sistematizar medidas de impactos na prevenção da sífilis congênita e do vírus HIV.
“Esta é a terceira vez que realizamos o curso. No entanto, nesta ocasião tivemos uma participação maior, inclusive de pessoas de outros municípios, como Itabaiana, Lagarto, Estância, Capela e Nossa Senhora da Glória. Nossa intenção é reciclar as equipes e dar continuidade ao projeto nas unidades que passaram por mudanças de pessoal”, destacou Zaira.
Na opinião da enfermeira Adriana Andrade, da Maternidade Zacarias Júnior, localizada em Lagarto, a capacitação foi proveitosa e serviu para ampliar seus conhecimentos e alertá-la quanto à assistência adequada ao recém-nascido e à gestante portadora do HIV.
O médico José Menezes, que também participa pela primeira vez do curso, destacou a importância de envolver a equipe de profissionais do interior. “Na maternidade de Nossa Senhora da Glória, onde trabalho, temos uma média de 200 partos por mês e atendemos a 13 municípios. Portanto, é fundamental nossa colaboração para reduzir a transmissão vertical dessas doenças”, enfatizou.
Medidas de rotina
Instituído pelo Ministério da Saúde desde 2003 nas maternidades da capital e de algumas cidades do interior do estado, o ‘Nascer’ garante que medidas preventivas contra a transmissão vertical do HIV sejam aplicadas em 100% das gestantes detectadas positivas, reduzindo assim a transmissão vertical em recém-nascidos.
Segundo a enfermeira Lígia Mara Dolce, uma das palestrantes da capacitação, 70% da transmissão do vírus HIV acontece durante o trabalho de parto. Por isso, é importante a adoção de medidas que impeçam a transmissão da doença para o bebê, como o teste rápido para HIV e a introdução da terapia retroviral, através de medicamentos como o AZT.
“Para uma paciente com HIV, se nada for feito durante a gravidez, no parto e puerpério (pós-parto) as chances de transmissão giram em torno de 25% a 26%; na sífilis, se a infecção for recente (menos de um ano), essa transmissão é de 70% e ela mata tanto quanto ou mais que o HIV, no que diz respeito à fase congênita”, explicou a enfermeira.
Para Lígia Dolce, a capacitação de profissionais deve ser contínua, pois existem dados que ainda podem ser melhorados, como a captação das gestantes nas maternidades, o aconselhamento no pré-parto e a realização dos exames para detecção das doenças mesmo antes de a mulher engravidar. Até o final do ano, outras duas oficinas do projeto ‘Nascer’ serão realizadas em parceria com a Secretaria de Saúde de Aracaju, abordando temas específicos para técnicos e auxiliares de enfermagem.
Profissionais de saúde que trabalham nas principais maternidades do estado participaram na última quarta-feira, 27, da capacitação do projeto ‘Nascer’, que tem como objetivos a melhoria na qualidade do atendimento ao parto, a diminuição dos casos de recém-nascidos que adquirem AIDS ou sífilis via transmissão vertical (de mãe para filho) e a redução da morbimortalidade associada à sífilis congênita.
De acordo com Zaira Moura, responsável pelo projeto na maternidade Nossa Senhora de Lourdes, o evento serviu para sensibilizar os profissionais de nível superior envolvidos no atendimento à gestante nas maternidades e sistematizar medidas de impactos na prevenção da sífilis congênita e do vírus HIV.
“Esta é a terceira vez que realizamos o curso. No entanto, nesta ocasião tivemos uma participação maior, inclusive de pessoas de outros municípios, como Itabaiana, Lagarto, Estância, Capela e Nossa Senhora da Glória. Nossa intenção é reciclar as equipes e dar continuidade ao projeto nas unidades que passaram por mudanças de pessoal”, destacou Zaira.
Na opinião da enfermeira Adriana Andrade, da Maternidade Zacarias Júnior, localizada em Lagarto, a capacitação foi proveitosa e serviu para ampliar seus conhecimentos e alertá-la quanto à assistência adequada ao recém-nascido e à gestante portadora do HIV.
O médico José Menezes, que também participa pela primeira vez do curso, destacou a importância de envolver a equipe de profissionais do interior. “Na maternidade de Nossa Senhora da Glória, onde trabalho, temos uma média de 200 partos por mês e atendemos a 13 municípios. Portanto, é fundamental nossa colaboração para reduzir a transmissão vertical dessas doenças”, enfatizou.
Medidas de rotina
Instituído pelo Ministério da Saúde desde 2003 nas maternidades da capital e de algumas cidades do interior do estado, o ‘Nascer’ garante que medidas preventivas contra a transmissão vertical do HIV sejam aplicadas em 100% das gestantes detectadas positivas, reduzindo assim a transmissão vertical em recém-nascidos.
Segundo a enfermeira Lígia Mara Dolce, uma das palestrantes da capacitação, 70% da transmissão do vírus HIV acontece durante o trabalho de parto. Por isso, é importante a adoção de medidas que impeçam a transmissão da doença para o bebê, como o teste rápido para HIV e a introdução da terapia retroviral, através de medicamentos como o AZT.
“Para uma paciente com HIV, se nada for feito durante a gravidez, no parto e puerpério (pós-parto) as chances de transmissão giram em torno de 25% a 26%; na sífilis, se a infecção for recente (menos de um ano), essa transmissão é de 70% e ela mata tanto quanto ou mais que o HIV, no que diz respeito à fase congênita”, explicou a enfermeira.
Para Lígia Dolce, a capacitação de profissionais deve ser contínua, pois existem dados que ainda podem ser melhorados, como a captação das gestantes nas maternidades, o aconselhamento no pré-parto e a realização dos exames para detecção das doenças mesmo antes de a mulher engravidar. Até o final do ano, outras duas oficinas do projeto ‘Nascer’ serão realizadas em parceria com a Secretaria de Saúde de Aracaju, abordando temas específicos para técnicos e auxiliares de enfermagem.