Na tarde da quarta-feira, 19, o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec/SE), Alex Garcez, esteve presente no evento ‘Conversando com Academia Brasileira de Ciências’ que aconteceu nas dependências da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O encontro teve como objetivo discutir o panorama da produção científica no estado e seus desafios.

Durante o discurso de abertura, o Reitor da UFS, Valter Joviniano, destacou a importância do fomento à ciência e aos pesquisadores do estado. "Precisamos ter uma política estadual que norteie a ciência e tecnologia em Sergipe. Dessa forma, poderemos alinhar com o que está sendo pensado, planejado e discutido no cenário nacional o que possibilitará entregar para a sociedade uma ciência de qualidade que já foi provada e demonstrada nos últimos", pontuou.

Segundo o presidente da Fapitec/SE, Alex Garcez, é através da Fundação que o estado de Sergipe demonstra o apoio ao desenvolvimento científico do estado. “Levar para a Academia (UFS), onde está presente todo o corpo acadêmico da universidade, a proposta que o Governo do Estado está executando para o aprimoramento da sua capacidade intelectual através do fomento da Fapitec e todos os seus editais, é muito importante para demonstrar que o estado apoia a ciência, a pesquisa tecnológica e inovação” pontuou.

O evento foi marcado por palestras de personalidades do meio científico como o vice-presidente da Academia Brasileira de Ciência (ABC), Anderson Gomes, e o presidente da Associação Sergipana de Ciências (ASCi), José Fernandes. De acordo com o Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da UFS, Lucindo José Quitans, o simpósio foi um momento virtuoso para a universidade que possibilitou apresentar o atual cenário de pesquisa do estado para a ABC e a troca de ideias com pesquisadores.

“Aqui pudemos reunir ABC, a nossa Fapitec/SE, a UFS e ASCi para discutir ciência com pessoas que estão inteiramentes ligadas ao ecossistema de produção científica e desenvolvimento tecnológico do estado para planejar e discutir sobre os desafios presentes em Sergipe, que fazem parte do desenvolvimento de uma área estratégica para a formação de recursos humanos qualificados, produção de novas tecnologias e nova ciência”, destacou.

Para o vice-presidente da ABC, Anderson Gomes, ter essa conversa com a comunidade local faz parte do papel da Academia. “Trazer a Academia para interagir com a comunidade acadêmica faz parte do papel da ABC. Essa troca de experiências é importante para apresentarmos o que a Academia está fazendo e como ela pode ajudar a comunidade local ouvindo sugestões e debatendo ideias” explicou.

A  realização do evento gerou impacto positivo no desenvolvimento da pesquisa no estado. “Esse simpósio foi muito importante pela abertura de diálogo, principalmente pela presença da Fapitec/SE para ouvir nossas demandas. Isso é uma sinalização da construção de um processo de renovação da ciência no estado”, frisou a pesquisadora do campo da linguística e coordenadora do comitê de assessoramento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Raquel Freitag.

Academia Brasileira de Ciências

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) é uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos. Com um quadro atual de mais de 900 membros, a ABC é reconhecidamente a mais prestigiosa associação de cientistas no país. Seu foco é o desenvolvimento científico, educacional e do bem estar social do Brasil. Contribui para a promoção da ciência, através do reconhecimento do mérito científico, a publicação do periódico Anais da ABC e o estudo de temas de primeira importância para a sociedade, visando dar subsídios científicos para a formulação de políticas públicas.