O Governo do Estado, por meio da Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan), participou de um workshop promovido pelo Banco do Nordeste (BNB) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para tratar sobre o Programa de Desenvolvimento Produtivo da Região Nordeste (Prodepro). 

O evento aconteceu nos dias 29 e 30 deste mês de outubro, na sede do banco, em Fortaleza (CE), com a participação da secretária-executiva da Seplan, Melina Tavares, e o gestor governamental Guilherme Uberti, além de representantes dos demais estados do Nordeste. 

O objetivo do workshop foi promover um melhor alinhamento entre os estados e o programa, que oferta uma linha de crédito de cerca de 300 milhões de dólares e que pode contemplar projetos do Governo de Sergipe em obras e infraestrutura, por exemplo, que estejam conectados com as cadeias produtivas do estado.

“A convite do BNB e do BID, a Seplan participou desse worskshop, representando todo o estado de Sergipe, que foi um alinhamento conceitual e estratégico sobre o Prodepro. O Governo de Sergipe pode ser contemplado com essa operação de crédito, que oferece aos estados do Nordeste um total de 300 milhões de dólares. É mais uma grande oportunidade para o Estado, que vem conseguindo contratar operações como essa devido à boa posição na Capacidade de Pagamento (Capag). Vamos acionar em Sergipe os principais atores dos projetos que podem ser atendidos por este programa. Esse será o nosso dever de casa”, informou Melina Tavares. 

O Prodepro é uma linha de operação de crédito do Banco do Nordeste, em parceria com o BID, e tem como objetivo financiar projetos com foco no desenvolvimento sustentável das principais cadeias produtivas das regiões dos nove estados do Nordeste, MG e ES. 

“O Prodepro, no primeiro ano de atuação, disponibilizará 60 milhões de dólares para cada estado, podendo posteriormente ter esse valor aumentado, de acordo com o projeto. Vale ressaltar que os projetos que podem ser contemplados precisam ter relação com as cadeias produtivas estratégicas de suas regiões”, complementou Guilherme Uberti.