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Sexta-Feira, 03 de Fevereiro de 2023 às 15:15:00
Ronda Maria da Penha acompanha mais de 230 mulheres vítimas de violência em Sergipe
Unidade atua fiscalizando o cumprimento de medidas protetivas e também faz o trabalho educativo de conscientização das pessoas para o fim da violência contra a mulher

Com ações voltadas à prevenção da violência contra a mulher e ao acolhimento às vítimas de agressão, a Ronda Maria da Penha da Polícia Militar encerrou o ano passado com o acompanhamento de 238 mulheres. A unidade contabilizou 1.185 visitas às vítimas de violência e realizou 11.962 fiscalizações de medidas protetivas concedidas para a proteção das mulheres vítimas de violência de gênero em Sergipe. 

Segundo os dados da Polícia Militar, a Ronda Maria da Penha registrou 87 prisões. A unidade também contabilizou 60 casos de descumprimento de medidas protetivas. As ações da Ronda Maria da Penha também resultaram na confecção de 228 relatórios policiais de ocorrência (ROPs), que são os documentos gerados pelas equipes da Polícia Militar com as informações sobre as respectivas ocorrências atendidas pelos militares. 

A capitã Fabiola Góes, coordenadora da Ronda Maria da Penha, destacou que o projeto é essencial no processo de busca por igualdade de gênero. “A gente entende que as mulheres vítimas de violência estão em situação de vulnerabilidade muito maior. E em uma sociedade em que vemos constantes ataques às mulheres, a gente precisa sim de ferramentas para levar segurança e autonomia às mulheres”, enfatizou.

O projeto atua na fiscalização das medidas protetivas justamente para conferir segurança às vítimas no processo de retomada de suas vidas. “A gente faz visita às casas das mulheres e acompanhamos aquelas que superaram a barreira do medo e fizeram a denúncia. A gente vê se a mulher está bem e se aquele homem está cumprindo a medida protetiva de urgência. Em caso de descumprimento, fazemos a prisão em flagrante”, narrou.

A coordenadora do projeto avaliou o resultado obtido pela Ronda Maria da Penha como positivo no enfrentamento à violência contra a mulher. “Em todos os anos eu digo que os números foram muito positivos. A ronda foi implantada em 2019, e eu posso dizer que, em Estância, não houve feminicídio tendo como vítima as mulheres assistidas pelo projeto”, evidenciou.

A capitã Fabiola Góes concluiu ressaltando a missão de alcançar uma sociedade mais igualitária com a garantia dos direitos das mulheres. A coordenadora também destacou que o objetivo é alcançar cada vez mais municípios sergipanos. “A Ronda Maria da Penha leva direto, igualdade, equidade, e leva a tentativa de uma sociedade mais justa. Alguém tem que começar, e a Ronda Maria da Penha tem feito isso”, reiterou.

Ronda Maria da Penha

O projeto Ronda Maria da Penha é um projeto da Polícia Militar que tem como missão fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas de urgência. A unidade conta com policiais militares especializados na proteção das mulheres em situação de violência. O projeto teve início na cidade de Estância, localizada no litoral sul sergipano, e atualmente também contempla o município de Itabaiana, que fica na região Agreste de Sergipe.

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Ronda Maria da Penha acompanha mais de 230 mulheres vítimas de violência em Sergipe
Unidade atua fiscalizando o cumprimento de medidas protetivas e também faz o trabalho educativo de conscientização das pessoas para o fim da violência contra a mulher
Sexta-Feira, 03 de Fevereiro de 2023 às 15:15:00

Com ações voltadas à prevenção da violência contra a mulher e ao acolhimento às vítimas de agressão, a Ronda Maria da Penha da Polícia Militar encerrou o ano passado com o acompanhamento de 238 mulheres. A unidade contabilizou 1.185 visitas às vítimas de violência e realizou 11.962 fiscalizações de medidas protetivas concedidas para a proteção das mulheres vítimas de violência de gênero em Sergipe. 

Segundo os dados da Polícia Militar, a Ronda Maria da Penha registrou 87 prisões. A unidade também contabilizou 60 casos de descumprimento de medidas protetivas. As ações da Ronda Maria da Penha também resultaram na confecção de 228 relatórios policiais de ocorrência (ROPs), que são os documentos gerados pelas equipes da Polícia Militar com as informações sobre as respectivas ocorrências atendidas pelos militares. 

A capitã Fabiola Góes, coordenadora da Ronda Maria da Penha, destacou que o projeto é essencial no processo de busca por igualdade de gênero. “A gente entende que as mulheres vítimas de violência estão em situação de vulnerabilidade muito maior. E em uma sociedade em que vemos constantes ataques às mulheres, a gente precisa sim de ferramentas para levar segurança e autonomia às mulheres”, enfatizou.

O projeto atua na fiscalização das medidas protetivas justamente para conferir segurança às vítimas no processo de retomada de suas vidas. “A gente faz visita às casas das mulheres e acompanhamos aquelas que superaram a barreira do medo e fizeram a denúncia. A gente vê se a mulher está bem e se aquele homem está cumprindo a medida protetiva de urgência. Em caso de descumprimento, fazemos a prisão em flagrante”, narrou.

A coordenadora do projeto avaliou o resultado obtido pela Ronda Maria da Penha como positivo no enfrentamento à violência contra a mulher. “Em todos os anos eu digo que os números foram muito positivos. A ronda foi implantada em 2019, e eu posso dizer que, em Estância, não houve feminicídio tendo como vítima as mulheres assistidas pelo projeto”, evidenciou.

A capitã Fabiola Góes concluiu ressaltando a missão de alcançar uma sociedade mais igualitária com a garantia dos direitos das mulheres. A coordenadora também destacou que o objetivo é alcançar cada vez mais municípios sergipanos. “A Ronda Maria da Penha leva direto, igualdade, equidade, e leva a tentativa de uma sociedade mais justa. Alguém tem que começar, e a Ronda Maria da Penha tem feito isso”, reiterou.

Ronda Maria da Penha

O projeto Ronda Maria da Penha é um projeto da Polícia Militar que tem como missão fiscalizar o cumprimento de medidas protetivas de urgência. A unidade conta com policiais militares especializados na proteção das mulheres em situação de violência. O projeto teve início na cidade de Estância, localizada no litoral sul sergipano, e atualmente também contempla o município de Itabaiana, que fica na região Agreste de Sergipe.