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Segunda-Feira, 29 de Março de 2021 às 18:30:00
Plano de Ação de Emergência é tema de reunião entre Defesa Civil e Chesf
O plano de ação visa desenvolver procedimentos coordenados entre os órgãos municipais e estadual de Defesa Civil para eventuais emergências em barragens

Na manhã desta segunda-feira (29), o Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec), junto às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil de Canindé do São Francisco/SE e de Piranhas/AL, reuniram-se remotamente com representantes da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) para tratar sobre gestão de emergências aplicada a barragens.

A reunião teve por objetivo desenvolver procedimentos coordenados para o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica (UHE) de Xingó, que visa minimizar a magnitude dos possíveis danos devidos a incidentes ou acidentes na barragem, assegurando uma resposta imediata e mais adequada às populações envolvidas no cenário.

A UHE Xingó está localizada no rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12km do município de Piranhas/AL e a 6km do município de Canindé do São Francisco/SE, no trecho denominado Baixo São Francisco. Por força da Lei 12.608/2012, os municípios, com áreas potencialmente atingidas por uma hipotética ruptura de barragem, devem elaborar seus respectivos Planos de Contingência Municipais de Proteção e Defesa Civil (PLACON), afim de subsidiar as ações de proteção e defesa civil para toda e qualquer ameaça a qual o município está submetido.

O diretor do Depec, tenente-coronel Luciano Queiroz, ressaltou a importância da reunião e da elaboração dos Planos de Contingência para o Estado e municípios. “O desenvolvimento dos planos de contingência (Placons) dos municípios de Canindé e Piranhas é de suma importância para que, caso haja algum desastre na estrutura de uma barragem, nós possamos atuar da melhor forma possível, portanto é fundamental que esses planejamentos sejam elaborados. O Plano de Atuação Emergencial da Chesf vai nos auxiliar junto aos municípios para que eles possam fazer seus planos de contingência, estabelecendo rotas de fuga, atuações da estruturas municipais em caso de rompimento de alguma barragem desse porte”, explica o diretor.

O coordenador da Defesa Civil de Canindé do São Francisco, Adilson Damasceno, disse que a reunião foi importante e produtiva. “Durante a reunião sobre o plano de emergência da hidrelétrica de Xingó, foi abordado que nossos planos de contingência têm que ser construídos em função preventiva, para qualquer possível emergência, que em caso de rompimento de barragem é fundamental. Esse encontro serviu para alinharmos os passos, as atribuições e as próximas etapas que serão feitas e, nesse próximo passo, vamos definir os pontos seguros de encontros e rotas de fuga que a população deva usar, caso tenha algum incidente com a barragem. A partir dessa ação, teremos fundamentos para passar para população, de forma segura, como proceder nesses momentos. Além disso, marcamos um encontro presencial no local para analisar todas as alternativas”, completa o coordenador Adilson.

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Plano de Ação de Emergência é tema de reunião entre Defesa Civil e Chesf
O plano de ação visa desenvolver procedimentos coordenados entre os órgãos municipais e estadual de Defesa Civil para eventuais emergências em barragens
Segunda-Feira, 29 de Março de 2021 às 18:30:00

Na manhã desta segunda-feira (29), o Departamento Estadual de Proteção e Defesa Civil (Depec), junto às Coordenadorias Municipais de Defesa Civil de Canindé do São Francisco/SE e de Piranhas/AL, reuniram-se remotamente com representantes da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) para tratar sobre gestão de emergências aplicada a barragens.

A reunião teve por objetivo desenvolver procedimentos coordenados para o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica (UHE) de Xingó, que visa minimizar a magnitude dos possíveis danos devidos a incidentes ou acidentes na barragem, assegurando uma resposta imediata e mais adequada às populações envolvidas no cenário.

A UHE Xingó está localizada no rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe, situando-se a 12km do município de Piranhas/AL e a 6km do município de Canindé do São Francisco/SE, no trecho denominado Baixo São Francisco. Por força da Lei 12.608/2012, os municípios, com áreas potencialmente atingidas por uma hipotética ruptura de barragem, devem elaborar seus respectivos Planos de Contingência Municipais de Proteção e Defesa Civil (PLACON), afim de subsidiar as ações de proteção e defesa civil para toda e qualquer ameaça a qual o município está submetido.

O diretor do Depec, tenente-coronel Luciano Queiroz, ressaltou a importância da reunião e da elaboração dos Planos de Contingência para o Estado e municípios. “O desenvolvimento dos planos de contingência (Placons) dos municípios de Canindé e Piranhas é de suma importância para que, caso haja algum desastre na estrutura de uma barragem, nós possamos atuar da melhor forma possível, portanto é fundamental que esses planejamentos sejam elaborados. O Plano de Atuação Emergencial da Chesf vai nos auxiliar junto aos municípios para que eles possam fazer seus planos de contingência, estabelecendo rotas de fuga, atuações da estruturas municipais em caso de rompimento de alguma barragem desse porte”, explica o diretor.

O coordenador da Defesa Civil de Canindé do São Francisco, Adilson Damasceno, disse que a reunião foi importante e produtiva. “Durante a reunião sobre o plano de emergência da hidrelétrica de Xingó, foi abordado que nossos planos de contingência têm que ser construídos em função preventiva, para qualquer possível emergência, que em caso de rompimento de barragem é fundamental. Esse encontro serviu para alinharmos os passos, as atribuições e as próximas etapas que serão feitas e, nesse próximo passo, vamos definir os pontos seguros de encontros e rotas de fuga que a população deva usar, caso tenha algum incidente com a barragem. A partir dessa ação, teremos fundamentos para passar para população, de forma segura, como proceder nesses momentos. Além disso, marcamos um encontro presencial no local para analisar todas as alternativas”, completa o coordenador Adilson.