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Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2021 às 16:15:00
Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis contabilizou quase 800 medidas protetivas de urgência e cumpriu 46 mandados de prisão em 2020
Departamento é um importante aliado no combate à violência em razão de gênero, raça, orientação sexual, religião e demais crimes praticados contra os grupos vulneráveis

O Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis (DAGV) é um importante aliado no combate à violência em razão de gênero, raça, orientação sexual, religião e demais crimes praticados contra os grupos vulneráveis. Durante o ano de 2020, a unidade da Polícia Civil cumpriu 46 mandados de prisão e instaurou 1.612 inquéritos policiais, dos quais 1.064 no âmbito da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), 270 na Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), 239 na Delegacia de Atendimento ao Idoso e Pessoa com Deficiência Física (DEAIPD), e 37 na Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa (Dachri).

No ano passado, o DAGV também contabilizou 794 medidas protetivas de urgência, no âmbito da Lei Maria da Penha, assim como 48 medidas cautelares - necessárias à preservação, conservação e defesa dos direitos das vítimas. O departamento, além do atendimento diário no horário comercial, funciona também em caráter plantonista - de domingo a domingo e nos feriados -, estando 24 horas de portas abertas para atender à população. 

Nos plantões, foram registrados 717 medidas protetivas, 3.305 boletins de ocorrência, 761 Relatórios de Ocorrência Policial (ROPs) e 476 Autos de Prisões em Flagrante (APF) - que também são fruto das ações da Polícia Militar. Ainda de acordo com os dados do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, no portal criminal, foram cumpridas 1.197 intimações. Os números refletem o empenho da Polícia Civil em atender a sociedade mesmo num ano atípico que foi 2020, diante da pandemia da Covid-19. 

A delegada Mariana Diniz ressaltou que, embora o ano de 2020 tenha sido marcado pelo surgimento da pandemia da Covid-19 e a necessidade do isolamento social como medida de redução dos riscos de contágio pelo coronavírus, os números foram positivos, no sentido de que as vítimas e a sociedade procuraram denunciar os crimes praticados contra os grupos vulneráveis, através da formalização das denúncias, pelo Disque-Denúncia (181), pela Polícia Militar (190) e pelo registro do boletim de ocorrência no DAGV.

“No ano de 2020 , apesar de ter sido um ano difícil de pandemia, observamos que houve um elevado número de registro de ocorrências de violência doméstica no DAGV. A unidade trabalhou diuturnamente, mesmo durante a pandemia, isso com certeza facilitou a vida dos grupos vulneráveis, que puderam vir aqui fazer, pessoalmente, sua queixa e sua reclamação, e tomamos todas as providências”, destacou.

Mariana Diniz reforçou que o DAGV está comprometido com o combate à violência contra todas as pessoas integrantes dos grupos vulneráveis em Sergipe. “O DAGV vem atuando de maneira eficaz, célere, no combate à violência a cada segmento vulnerável, seja idosos, crianças, mulheres, público LGBT, crimes relacionados a racismo e intolerância religiosa e pessoas com deficiência. O DAGV funciona 24 horas e esse elevado número de ocorrências demonstra o resultado positivo que a unidade vem desempenhando na proteção de cada grupo vulnerável. Com certeza esse trabalho vem repercutindo e encorajando as vítimas a nos procurarem, dando suporte para que ela saia desse contexto de violência doméstica e que possa prosseguir a vida de forma livre e saudável”, reiterou.

A delegada realçou que, mesmo ainda com os efeitos da pandemia, as vítimas podem procurar a unidade policial para concretizarem as denúncias através do boletim de ocorrência. “Sabemos que a pandemia, devido ao isolamento social, trouxe também o aumento de violência doméstica, talvez porque a vítima teve que conviver mais tempo com o agressor dentro de casa. Mas, para nós, que estamos trabalhando, diuturnamente, no DAGV, e fazendo esse atendimento de forma humanizada e especializada, com certeza não foi impedimento para a vítima vir denunciar”, orientou Mariana Diniz.

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Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis contabilizou quase 800 medidas protetivas de urgência e cumpriu 46 mandados de prisão em 2020
Departamento é um importante aliado no combate à violência em razão de gênero, raça, orientação sexual, religião e demais crimes praticados contra os grupos vulneráveis
Quarta-Feira, 10 de Fevereiro de 2021 às 16:15:00

O Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis (DAGV) é um importante aliado no combate à violência em razão de gênero, raça, orientação sexual, religião e demais crimes praticados contra os grupos vulneráveis. Durante o ano de 2020, a unidade da Polícia Civil cumpriu 46 mandados de prisão e instaurou 1.612 inquéritos policiais, dos quais 1.064 no âmbito da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), 270 na Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), 239 na Delegacia de Atendimento ao Idoso e Pessoa com Deficiência Física (DEAIPD), e 37 na Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Raciais e de Intolerância Religiosa (Dachri).

No ano passado, o DAGV também contabilizou 794 medidas protetivas de urgência, no âmbito da Lei Maria da Penha, assim como 48 medidas cautelares - necessárias à preservação, conservação e defesa dos direitos das vítimas. O departamento, além do atendimento diário no horário comercial, funciona também em caráter plantonista - de domingo a domingo e nos feriados -, estando 24 horas de portas abertas para atender à população. 

Nos plantões, foram registrados 717 medidas protetivas, 3.305 boletins de ocorrência, 761 Relatórios de Ocorrência Policial (ROPs) e 476 Autos de Prisões em Flagrante (APF) - que também são fruto das ações da Polícia Militar. Ainda de acordo com os dados do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, no portal criminal, foram cumpridas 1.197 intimações. Os números refletem o empenho da Polícia Civil em atender a sociedade mesmo num ano atípico que foi 2020, diante da pandemia da Covid-19. 

A delegada Mariana Diniz ressaltou que, embora o ano de 2020 tenha sido marcado pelo surgimento da pandemia da Covid-19 e a necessidade do isolamento social como medida de redução dos riscos de contágio pelo coronavírus, os números foram positivos, no sentido de que as vítimas e a sociedade procuraram denunciar os crimes praticados contra os grupos vulneráveis, através da formalização das denúncias, pelo Disque-Denúncia (181), pela Polícia Militar (190) e pelo registro do boletim de ocorrência no DAGV.

“No ano de 2020 , apesar de ter sido um ano difícil de pandemia, observamos que houve um elevado número de registro de ocorrências de violência doméstica no DAGV. A unidade trabalhou diuturnamente, mesmo durante a pandemia, isso com certeza facilitou a vida dos grupos vulneráveis, que puderam vir aqui fazer, pessoalmente, sua queixa e sua reclamação, e tomamos todas as providências”, destacou.

Mariana Diniz reforçou que o DAGV está comprometido com o combate à violência contra todas as pessoas integrantes dos grupos vulneráveis em Sergipe. “O DAGV vem atuando de maneira eficaz, célere, no combate à violência a cada segmento vulnerável, seja idosos, crianças, mulheres, público LGBT, crimes relacionados a racismo e intolerância religiosa e pessoas com deficiência. O DAGV funciona 24 horas e esse elevado número de ocorrências demonstra o resultado positivo que a unidade vem desempenhando na proteção de cada grupo vulnerável. Com certeza esse trabalho vem repercutindo e encorajando as vítimas a nos procurarem, dando suporte para que ela saia desse contexto de violência doméstica e que possa prosseguir a vida de forma livre e saudável”, reiterou.

A delegada realçou que, mesmo ainda com os efeitos da pandemia, as vítimas podem procurar a unidade policial para concretizarem as denúncias através do boletim de ocorrência. “Sabemos que a pandemia, devido ao isolamento social, trouxe também o aumento de violência doméstica, talvez porque a vítima teve que conviver mais tempo com o agressor dentro de casa. Mas, para nós, que estamos trabalhando, diuturnamente, no DAGV, e fazendo esse atendimento de forma humanizada e especializada, com certeza não foi impedimento para a vítima vir denunciar”, orientou Mariana Diniz.