Notícias
Notícias
Sexta-Feira, 02 de Agosto de 2019 às 11:15:00
Governo realiza treinamento do curso de Identificação de Vítimas em Desastres
O evento contou com a participação a perícia dos Estados da Bahia, Alagoas, como também, a participação da Polícia Federal para a realização do curso

Na quinta-feira, 1º de agosto, a Coordenadoria Geral de Perícias do Estado de Sergipe (Cogerp) realizou a parte prática do curso de Identificação de Vítimas em Desastres (DVI, em inglês). O treinamento ocorreu na Escola de Gestão Penitenciária (Egesp) e contou com a presença da perícia dos Estados da Bahia e de Alagoas, como também, a participação da Polícia Federal para a realização do curso. 

O curso DVI, protocolado pela Interpol, tem como objetivo padronizar os procedimentos e fundamentos de perícia em situações de grandes desastres, para tornar o serviço mais eficaz e preciso.  

De acordo o coordenador Geral de Perícia da (Cogerp),Nestor Joaquim, o curso está inserido no plano estratégico do governo do Estado para ser implantado este ano. Diante disso, foi solicitada a presença de dois peritos da Polícia Federal com vasta experiência, que participaram, inclusive, da identificação das vítimas do desastre na barragem de Brumadinho.

“Durante dois dias, nossa equipe recebeu aulas práticas e teóricas. E, hoje, todos os peritos estão colocando em prática tudo o que aprendeu durante o treinamento. Precisamos estar preparados para quando um acidente ocorrer a gente poder atuar. Essa simulação é a prática para mostrarmos como devemos atuar em caso de acidente”, explicou o coordenador.  

Segundo a perita Susana Maciel, o curso tem vivência bastante importante para os profissionais da área de perícia. “Aqui a gente está saindo da teoria e colocando em prática aquilo que aprendemos. É nesse momento que surgem dúvidas e qualquer questionamento sobre a aplicação do protocolo, pois nós aqui estamos aplicando um protocolo internacional que pode ser utilizado em situações reais. No entanto, acredito que esse curso vem somar aquilo que nós peritos têm feito no trabalho do desenvolvimento da perícia de Sergipe, trazendo credibilidade e conhecimento técnico científico", disse.  

A perícia do Estado de Sergipe pode atuar como as equipes internacionais atuam sobre o protocolo Interpol. Conforme Alexandre Deitos, perito da Polícia Federal, o protocolo Interpol é aceito pela comunidade científica. “O processo é dividido em fases, como a fase local, fase NPN e a fase de confronto. Nós estamos explorando inicialmente a fase de local, que é a fase onde inicia tudo, a maneira como os peritos tratam os corpos e seus fragmentos ou os vestígios veiculados que vão determinar a eficiência da identificação das vítimas ao final do processo”, explicou.  
 

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / seguranca-publica

Governo realiza treinamento do curso de Identificação de Vítimas em Desastres
O evento contou com a participação a perícia dos Estados da Bahia, Alagoas, como também, a participação da Polícia Federal para a realização do curso
Sexta-Feira, 02 de Agosto de 2019 às 11:15:00

Na quinta-feira, 1º de agosto, a Coordenadoria Geral de Perícias do Estado de Sergipe (Cogerp) realizou a parte prática do curso de Identificação de Vítimas em Desastres (DVI, em inglês). O treinamento ocorreu na Escola de Gestão Penitenciária (Egesp) e contou com a presença da perícia dos Estados da Bahia e de Alagoas, como também, a participação da Polícia Federal para a realização do curso. 

O curso DVI, protocolado pela Interpol, tem como objetivo padronizar os procedimentos e fundamentos de perícia em situações de grandes desastres, para tornar o serviço mais eficaz e preciso.  

De acordo o coordenador Geral de Perícia da (Cogerp),Nestor Joaquim, o curso está inserido no plano estratégico do governo do Estado para ser implantado este ano. Diante disso, foi solicitada a presença de dois peritos da Polícia Federal com vasta experiência, que participaram, inclusive, da identificação das vítimas do desastre na barragem de Brumadinho.

“Durante dois dias, nossa equipe recebeu aulas práticas e teóricas. E, hoje, todos os peritos estão colocando em prática tudo o que aprendeu durante o treinamento. Precisamos estar preparados para quando um acidente ocorrer a gente poder atuar. Essa simulação é a prática para mostrarmos como devemos atuar em caso de acidente”, explicou o coordenador.  

Segundo a perita Susana Maciel, o curso tem vivência bastante importante para os profissionais da área de perícia. “Aqui a gente está saindo da teoria e colocando em prática aquilo que aprendemos. É nesse momento que surgem dúvidas e qualquer questionamento sobre a aplicação do protocolo, pois nós aqui estamos aplicando um protocolo internacional que pode ser utilizado em situações reais. No entanto, acredito que esse curso vem somar aquilo que nós peritos têm feito no trabalho do desenvolvimento da perícia de Sergipe, trazendo credibilidade e conhecimento técnico científico", disse.  

A perícia do Estado de Sergipe pode atuar como as equipes internacionais atuam sobre o protocolo Interpol. Conforme Alexandre Deitos, perito da Polícia Federal, o protocolo Interpol é aceito pela comunidade científica. “O processo é dividido em fases, como a fase local, fase NPN e a fase de confronto. Nós estamos explorando inicialmente a fase de local, que é a fase onde inicia tudo, a maneira como os peritos tratam os corpos e seus fragmentos ou os vestígios veiculados que vão determinar a eficiência da identificação das vítimas ao final do processo”, explicou.