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Segunda-Feira, 10 de Fevereiro de 2020 às 16:00:00
Secretaria de Saúde alinha fluxo com Rede Hospitalar Pública e Privada sobre o Coronavírus
O objetivo foi discutir o Plano de Contingência para o enfrentamento, de forma a orientar e alinhar fluxos para o possível aparecimento de casos suspeitos

Na manhã desta segunda-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio das Diretorias de Atenção Integral à Saúde (Dais) e de Vigilância em Saúde (DVS), reuniu, no auditório do Centro Administrativo da Saúde (CAS), toda a Rede Hospitalar Pública e Privada do estado de Sergipe a fim de discutir o Plano de Contingência para o enfrentamento do novo coronavírus (2019 – nCoV), de forma a orientar e alinhar fluxos para o possível aparecimento de casos suspeitos. Atualmente, conforme Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) há 37.558 casos confirmados em 24 países, destes, 37.251 na China, com 813 mortes, 812 na China e uma nas Filipinas. O Brasil apresenta 11 casos suspeitos em seis estados da região Sudeste, nenhum confirmado e 28 descartados.

Um dos objetivos principais do Plano de Contingência foi orientar os serviços de saúde com base nas evidências de forma a uniformizar as ações e minimizar o impacto da doença na saúde do Estado. Além disso, o Plano pretende, ainda, evitar, por meio de suporte clínico, que possíveis casos confirmados evoluam para o óbito.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, a convocação foi necessária para o estabelecimento de um diálogo com as diversas áreas da Saúde, de urgência e emergência, para definir como conduzir cada situação sem gerar pânico. O Plano de Contingência orienta acerca do protocolo e fluxos a serem seguidos, como proceder com a coleta laboratorial, para qualificar a prestação dos serviços. “Hoje foi o momento de conhecermos como estão as portas de entrada, as condições de atendimentos, se todos possuem os insumos suficientes, para que a Secretaria possa prestar esse apoio. Esse é o momento de Vigilância e planejamento, disse.

A coordenadora da Rede de Atenção Pré-Hospitalar, Hospitalar  e de Urgência da SES, Jurema Viana, explicou que a Secretaria está à disposição para apoiar as Unidades que apresentarem alguma dificuldade de ação quanto ao novo vírus. “Estiveram presentes toda a rede hospitalar de urgência e emergência do estado, pública e privada, unidades de pronto atendimento, para conhecerem o Plano de Contingência, quais são as orientações que a Secretaria tem a passar para todos, o canal de comunicação, os acionamentos frente a um caso suspeito, o protocolo para identificação e definição de caso suspeito e ouvir, também, se há alguma ação que a Secretaria possa apoiar e prestar auxílio”, comentou.

Já a superintendente do Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, Iza Conceição do Prado, comentou que a convocação foi muito relevante porque os Regionais precisam, junto com suas equipes assistenciais, de infecção hospitalar e de educação permanente, tomar conhecimento do protocolo nacional e estadual. “Precisamos levar esses conhecimentos para dentro de cada unidade nossa para fazermos nosso fluxo de acordo com a nossa realidade para que possíveis casos que apareçam não gerem pânico e saibamos exatamente o protocolo a seguir, isso é muito importante”.

O infectologista do Hospital de Urgência (Huse) e presidente da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Renascença, Manoel Gomes de Barros Bisneto, observou que é importante discutir o novo vírus sem descuidar das doenças já existentes.

“Sempre que surge um vírus novo, um novo mutante no cenário mundial é importante que estejamos preparados estabelecendo bem os fluxos para uma eventual situação de aparecimento de um caso no estado, porém sem pânico. O novo coronavírus não é uma realidade, ainda, na América Latina, não tivemos nenhum caso de transmissão local e a população deve manter os mesmos cuidados para evitar qualquer vírus que provoque as infecções respiratórias como, por exemplo, a etiqueta respiratória e a higiene das mãos. Por sermos um país tropical é importante, também, não baixarmos a guarda para as arboviroses, como a dengue, e outros vírus respiratórios que já temos. É importante discutir o novo coronavírus sem descuidar daqueles que a gente já conhece”, concluiu Manoel.

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Secretaria de Saúde alinha fluxo com Rede Hospitalar Pública e Privada sobre o Coronavírus
O objetivo foi discutir o Plano de Contingência para o enfrentamento, de forma a orientar e alinhar fluxos para o possível aparecimento de casos suspeitos
Segunda-Feira, 10 de Fevereiro de 2020 às 16:00:00

Na manhã desta segunda-feira (10), a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio das Diretorias de Atenção Integral à Saúde (Dais) e de Vigilância em Saúde (DVS), reuniu, no auditório do Centro Administrativo da Saúde (CAS), toda a Rede Hospitalar Pública e Privada do estado de Sergipe a fim de discutir o Plano de Contingência para o enfrentamento do novo coronavírus (2019 – nCoV), de forma a orientar e alinhar fluxos para o possível aparecimento de casos suspeitos. Atualmente, conforme Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) há 37.558 casos confirmados em 24 países, destes, 37.251 na China, com 813 mortes, 812 na China e uma nas Filipinas. O Brasil apresenta 11 casos suspeitos em seis estados da região Sudeste, nenhum confirmado e 28 descartados.

Um dos objetivos principais do Plano de Contingência foi orientar os serviços de saúde com base nas evidências de forma a uniformizar as ações e minimizar o impacto da doença na saúde do Estado. Além disso, o Plano pretende, ainda, evitar, por meio de suporte clínico, que possíveis casos confirmados evoluam para o óbito.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Mércia Feitosa, a convocação foi necessária para o estabelecimento de um diálogo com as diversas áreas da Saúde, de urgência e emergência, para definir como conduzir cada situação sem gerar pânico. O Plano de Contingência orienta acerca do protocolo e fluxos a serem seguidos, como proceder com a coleta laboratorial, para qualificar a prestação dos serviços. “Hoje foi o momento de conhecermos como estão as portas de entrada, as condições de atendimentos, se todos possuem os insumos suficientes, para que a Secretaria possa prestar esse apoio. Esse é o momento de Vigilância e planejamento, disse.

A coordenadora da Rede de Atenção Pré-Hospitalar, Hospitalar  e de Urgência da SES, Jurema Viana, explicou que a Secretaria está à disposição para apoiar as Unidades que apresentarem alguma dificuldade de ação quanto ao novo vírus. “Estiveram presentes toda a rede hospitalar de urgência e emergência do estado, pública e privada, unidades de pronto atendimento, para conhecerem o Plano de Contingência, quais são as orientações que a Secretaria tem a passar para todos, o canal de comunicação, os acionamentos frente a um caso suspeito, o protocolo para identificação e definição de caso suspeito e ouvir, também, se há alguma ação que a Secretaria possa apoiar e prestar auxílio”, comentou.

Já a superintendente do Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, Iza Conceição do Prado, comentou que a convocação foi muito relevante porque os Regionais precisam, junto com suas equipes assistenciais, de infecção hospitalar e de educação permanente, tomar conhecimento do protocolo nacional e estadual. “Precisamos levar esses conhecimentos para dentro de cada unidade nossa para fazermos nosso fluxo de acordo com a nossa realidade para que possíveis casos que apareçam não gerem pânico e saibamos exatamente o protocolo a seguir, isso é muito importante”.

O infectologista do Hospital de Urgência (Huse) e presidente da Comissão de Controle de Infecção do Hospital Renascença, Manoel Gomes de Barros Bisneto, observou que é importante discutir o novo vírus sem descuidar das doenças já existentes.

“Sempre que surge um vírus novo, um novo mutante no cenário mundial é importante que estejamos preparados estabelecendo bem os fluxos para uma eventual situação de aparecimento de um caso no estado, porém sem pânico. O novo coronavírus não é uma realidade, ainda, na América Latina, não tivemos nenhum caso de transmissão local e a população deve manter os mesmos cuidados para evitar qualquer vírus que provoque as infecções respiratórias como, por exemplo, a etiqueta respiratória e a higiene das mãos. Por sermos um país tropical é importante, também, não baixarmos a guarda para as arboviroses, como a dengue, e outros vírus respiratórios que já temos. É importante discutir o novo coronavírus sem descuidar daqueles que a gente já conhece”, concluiu Manoel.