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Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2021 às 08:45:00
Saúde reúne tutores do método canguru em encontro estadual
Profissionais aprendem como posicionar o bebê e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de prematuros

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, reuniu no auditório da Universidade Estácio de Sergipe, na tarde desta terça-feira (16),cerca de 30 profissionais no Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru. Em Sergipe são, aproximadamente, 80 profissionais capacitados nas formações oferecidas pelo Ministério da Saúde (MS), para aplicar o método humanizado. 

“O encontro está reunindo os tutores do estado de Sergipe para verificarmos como estão atuando e divulgando o método canguru. Todos foram capacitados pelo Ministério da Saúde, queremos estimulá-los a continuar fazendo o que já realizam de bom e a fazer ainda mais. A gente quer saber quais tutores estão ativos e se precisamos capacitar novos profissionais no estado de Sergipe”, compartilhou a enfermeira, assessora e consultora do método canguru no Ministério da Saúde, Sandra Souza Vogler, que veio ao estado conferir de perto a campanha de sensibilização sobre a prematuridade que acontece internacionalmente no mês de novembro.  

A representante do MS explicou que para se tornar tutor do método, os profissionais precisam passar por um curso de 40h. “Na formação de tutores temos exposições dialogadas para falarmos do método canguru enquanto política pública, sobre parentalidade, reforçamos a importância da família junto do recém nascido na unidade neonatal. Além disso, pensamos no cuidado ao cuidador, porque as pessoas que cuidam, ou seja, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas e outros trabalham juntos para garantir a qualidade de vida dos bebês, o método canguru é multiprofissional, então, precisamos olhar também para a saúde integral desses profissionais”, destacou Sandra. 

A especialista no método canguru explica que o curso para tutores é dinâmico e os profissionais aprendem na prática como dar qualidade ao ambiente das unidades de terapia intensiva neonatal (Utin). “Na parte prática, aprendem como posicionar o bebê, acomodar na incubadora, reduzir ruídos e luminosidade na unidade neonatal, sobre criar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos prematuros. Os tutores aprendem a colocar o bebê na posição canguru, além disso, como estimular a mãe a manter a posição o máximo de tempo possível, desde que seja agradável para ambos. Há estudos comprovando que quanto maior for o tempo de permanência na posição canguru, menos a chance dos bebês irem a óbito e maior também é a chance de uma amamentação efetiva, exclusiva. Sabe-se que a amamentação tem todos os benefícios para esse bebês”, enfatizou Sandra. 

Uma outra etapa de formação é feita pelos próprios tutores junto aos profissionais das unidades nas quais atuam. Com o acompanhamento do MS, os tutores se tornam multiplicadores do método canguru por meio de um curso de sensibilização oferecido aos profissionais das unidades, esse com 30h de duração. 

Isabela Ribeiro dos Anjos, gerente da Unidade de Cuidado Intermediários Convencional (Ucinco) e Unidade Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca) passou, primeiramente, pelo curso de sensibilização e, há dois meses, se tornou tutora do método canguru na maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Para ela, o encontro é primordial para integrar diversos atores que atuam na rede de atendimento neonatal.  “Esse momento é muito importante porque a gente reúne a atenção primária, Rede Hospitalar e Ministério da Saúde, desse modo, podemos visualizar e programar o trabalho em equipe, a rede primário é muito importante devido ao atendimento pré-natal, a rede hospitalar é a continuidade, além disso, ter o apoio da SES e do MS é imprescindível. É muito bom fazer parte dessa equipe”, expressou com satisfação pelo trabalho que realiza. 

Adja Dantas Queiroz, 37 anos, mãe da pequena Karolynne Vitória, hoje com 4 anos, foi convidada a compartilhar sua história, ela reencontrou Isabela e outras profissionais que acompanharam o desenvolvimento da sua filha na unidade de terapia intensiva  neonatal da maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Para Adja, o amor e a dedicação dos profissionais fez toda a diferença em um momento tão delicado da sua vida. “Quando a médica tirou o ultrassom e disse que minha filha tinha 450 gramas,  seria uma prematura extrema, tive um susto. Porém, depois que recebi toda a assistência, ao encontrar todos esses anjos que lá trabalham, fiquei mais confiante e hoje eu só tenho  a agradecer,  não somente por minha filha, mas por todos que lá passam.  No método canguru eu aprendi que a aproximação da mãe com a filha é o que gera mais força e saúde, eu tive toda a equipe dando assistência o tempo todo. Eu não tenho o que reclamar”, falou com gratidão aos serviços e ao método canguru que é um diferencial da maternidade Nossa Senhora de Lourdes,  referência em atendimento neonatal em Sergipe.

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Saúde reúne tutores do método canguru em encontro estadual
Profissionais aprendem como posicionar o bebê e criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de prematuros
Quarta-Feira, 17 de Novembro de 2021 às 08:45:00

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, reuniu no auditório da Universidade Estácio de Sergipe, na tarde desta terça-feira (16),cerca de 30 profissionais no Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru. Em Sergipe são, aproximadamente, 80 profissionais capacitados nas formações oferecidas pelo Ministério da Saúde (MS), para aplicar o método humanizado. 

“O encontro está reunindo os tutores do estado de Sergipe para verificarmos como estão atuando e divulgando o método canguru. Todos foram capacitados pelo Ministério da Saúde, queremos estimulá-los a continuar fazendo o que já realizam de bom e a fazer ainda mais. A gente quer saber quais tutores estão ativos e se precisamos capacitar novos profissionais no estado de Sergipe”, compartilhou a enfermeira, assessora e consultora do método canguru no Ministério da Saúde, Sandra Souza Vogler, que veio ao estado conferir de perto a campanha de sensibilização sobre a prematuridade que acontece internacionalmente no mês de novembro.  

A representante do MS explicou que para se tornar tutor do método, os profissionais precisam passar por um curso de 40h. “Na formação de tutores temos exposições dialogadas para falarmos do método canguru enquanto política pública, sobre parentalidade, reforçamos a importância da família junto do recém nascido na unidade neonatal. Além disso, pensamos no cuidado ao cuidador, porque as pessoas que cuidam, ou seja, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas e outros trabalham juntos para garantir a qualidade de vida dos bebês, o método canguru é multiprofissional, então, precisamos olhar também para a saúde integral desses profissionais”, destacou Sandra. 

A especialista no método canguru explica que o curso para tutores é dinâmico e os profissionais aprendem na prática como dar qualidade ao ambiente das unidades de terapia intensiva neonatal (Utin). “Na parte prática, aprendem como posicionar o bebê, acomodar na incubadora, reduzir ruídos e luminosidade na unidade neonatal, sobre criar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos prematuros. Os tutores aprendem a colocar o bebê na posição canguru, além disso, como estimular a mãe a manter a posição o máximo de tempo possível, desde que seja agradável para ambos. Há estudos comprovando que quanto maior for o tempo de permanência na posição canguru, menos a chance dos bebês irem a óbito e maior também é a chance de uma amamentação efetiva, exclusiva. Sabe-se que a amamentação tem todos os benefícios para esse bebês”, enfatizou Sandra. 

Uma outra etapa de formação é feita pelos próprios tutores junto aos profissionais das unidades nas quais atuam. Com o acompanhamento do MS, os tutores se tornam multiplicadores do método canguru por meio de um curso de sensibilização oferecido aos profissionais das unidades, esse com 30h de duração. 

Isabela Ribeiro dos Anjos, gerente da Unidade de Cuidado Intermediários Convencional (Ucinco) e Unidade Cuidados Intermediários Canguru (Ucinca) passou, primeiramente, pelo curso de sensibilização e, há dois meses, se tornou tutora do método canguru na maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Para ela, o encontro é primordial para integrar diversos atores que atuam na rede de atendimento neonatal.  “Esse momento é muito importante porque a gente reúne a atenção primária, Rede Hospitalar e Ministério da Saúde, desse modo, podemos visualizar e programar o trabalho em equipe, a rede primário é muito importante devido ao atendimento pré-natal, a rede hospitalar é a continuidade, além disso, ter o apoio da SES e do MS é imprescindível. É muito bom fazer parte dessa equipe”, expressou com satisfação pelo trabalho que realiza. 

Adja Dantas Queiroz, 37 anos, mãe da pequena Karolynne Vitória, hoje com 4 anos, foi convidada a compartilhar sua história, ela reencontrou Isabela e outras profissionais que acompanharam o desenvolvimento da sua filha na unidade de terapia intensiva  neonatal da maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Para Adja, o amor e a dedicação dos profissionais fez toda a diferença em um momento tão delicado da sua vida. “Quando a médica tirou o ultrassom e disse que minha filha tinha 450 gramas,  seria uma prematura extrema, tive um susto. Porém, depois que recebi toda a assistência, ao encontrar todos esses anjos que lá trabalham, fiquei mais confiante e hoje eu só tenho  a agradecer,  não somente por minha filha, mas por todos que lá passam.  No método canguru eu aprendi que a aproximação da mãe com a filha é o que gera mais força e saúde, eu tive toda a equipe dando assistência o tempo todo. Eu não tenho o que reclamar”, falou com gratidão aos serviços e ao método canguru que é um diferencial da maternidade Nossa Senhora de Lourdes,  referência em atendimento neonatal em Sergipe.