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Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021 às 14:45:00
Saúde reúne gestores de hospitais para acompanhar situação da Influenza
O objetivo foi o de ouvir os dirigentes dos Hospitais Regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) para saber como estão as portas de urgência em relação ao paciente com síndrome gripal e orientar quanto a notificação de casos, organização do fluxo de atendimento e coleta de exames

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio das diretorias de Vigilância em Saúde e de Atenção às Urgências e Especializada, reuniu de forma remota as unidades que compõem a rede hospitalar pública. O objetivo foi o de ouvir os dirigentes dos Hospitais Regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) para saber como estão as portas de urgência em relação ao paciente com síndrome gripal e orientar quanto a notificação de casos, organização do fluxo de atendimento e coleta de exames.

Os dirigentes foram unânimes em apontar o aumento no volume de atendimento, ocasionado principalmente pelos casos de síndrome gripal, em alguns hospitais chegando a responder por 80% dos casos que têm chegado às portas de urgência. Além de ouvir as unidades para conhecer todo o cenário que envolve a síndrome gripal, desde os casos de baixa complexidade às internações, a reunião teve também a finalidade de orientar os dirigentes sobre a importância da notificação compulsória dos casos, bem como a adequada coleta de amostras e envio para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes, como se está em uma Emergência de Saúde Pública Internacional (A pandemia de Covid-19), todas as amostras coletadas serão processadas para a Covid-19, e, nos casos negativos, para outros vírus respiratórios, incluindo o Influenza A H3N2. “Conversamos ainda sobre a necessidade da superintendência dos hospitais dialogarem com o corpo clínico sobre os casos de Influenza que têm indicação de tratamento antiviral, já que temos um tratamento específico para os casos que necessitam de internação ou tem fatores de risco para agravamento”, salientou o diretor.

Informou que outro ponto da pauta foi a discussão sobre a necessidade de um fluxo de informação diário entre as unidades e a Secretaria de Estado da Saúde. “Assim, conseguiremos acompanhar o que, de fato, está acontecendo em cada porta de entrada e em cada hospital do Estado”, reforçou Marco Aurélio, acrescentando que na tarde desta terça-feira irá se reunir, também de forma virtual, com os secretários municipais de Saúde para alinhar com eles estratégias que motivem os pacientes com síndrome gripal de baixa complexidade a procurarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.

“O atendimento aos casos de síndrome gripal se dá em rede, ficando como função das UPAS e hospitais a assistência aos casos graves, que evoluíram com alguma complicação. No entanto, a maior pode e deve ser atendida na Atenção Primária à Saúde, porque são de baixa complexidade. Essa é uma discussão que a gente tem sempre com os municípios e que vamos reforçar na reunião de logo mais”, disse.

A reunião foi conduzida também pela assessora administrativa da Diretoria de Atenção Especializada e Urgências, Maria Sheila Almeida dos Santos. “Ouvimos cada um dos hospitais e UPAS para saber como está o atendimento nas portas de entrada da rede e nos inteirar sobre a gravidade dos pacientes que estão sendo atendidos para que, a partir destas informações, traçarmos as estratégias do atendimento nas unidades”.

Alerta

A Secretaria de Estado da Saúde contabilizou até esta segunda-feira, 257 amostras positivas para Influenza A H3N2 entre as amostras testadas no LACEN, conforme informa o Alerta Epidemiológico 2. Foi identificada também a circulação do vírus em 32 municípios sergipanos, sendo que em quatro deles houve registro de casos que necessitaram de internação. Uma pessoa residente em Aracaju foi a óbito.

Confira aqui o Alerta Epidemiológico da Influenza A – 28 de dezembro 2021.

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Saúde reúne gestores de hospitais para acompanhar situação da Influenza
O objetivo foi o de ouvir os dirigentes dos Hospitais Regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) para saber como estão as portas de urgência em relação ao paciente com síndrome gripal e orientar quanto a notificação de casos, organização do fluxo de atendimento e coleta de exames
Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021 às 14:45:00

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio das diretorias de Vigilância em Saúde e de Atenção às Urgências e Especializada, reuniu de forma remota as unidades que compõem a rede hospitalar pública. O objetivo foi o de ouvir os dirigentes dos Hospitais Regionais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) para saber como estão as portas de urgência em relação ao paciente com síndrome gripal e orientar quanto a notificação de casos, organização do fluxo de atendimento e coleta de exames.

Os dirigentes foram unânimes em apontar o aumento no volume de atendimento, ocasionado principalmente pelos casos de síndrome gripal, em alguns hospitais chegando a responder por 80% dos casos que têm chegado às portas de urgência. Além de ouvir as unidades para conhecer todo o cenário que envolve a síndrome gripal, desde os casos de baixa complexidade às internações, a reunião teve também a finalidade de orientar os dirigentes sobre a importância da notificação compulsória dos casos, bem como a adequada coleta de amostras e envio para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio Góes, como se está em uma Emergência de Saúde Pública Internacional (A pandemia de Covid-19), todas as amostras coletadas serão processadas para a Covid-19, e, nos casos negativos, para outros vírus respiratórios, incluindo o Influenza A H3N2. “Conversamos ainda sobre a necessidade da superintendência dos hospitais dialogarem com o corpo clínico sobre os casos de Influenza que têm indicação de tratamento antiviral, já que temos um tratamento específico para os casos que necessitam de internação ou tem fatores de risco para agravamento”, salientou o diretor.

Informou que outro ponto da pauta foi a discussão sobre a necessidade de um fluxo de informação diário entre as unidades e a Secretaria de Estado da Saúde. “Assim, conseguiremos acompanhar o que, de fato, está acontecendo em cada porta de entrada e em cada hospital do Estado”, reforçou Marco Aurélio, acrescentando que na tarde desta terça-feira irá se reunir, também de forma virtual, com os secretários municipais de Saúde para alinhar com eles estratégias que motivem os pacientes com síndrome gripal de baixa complexidade a procurarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde.

“O atendimento aos casos de síndrome gripal se dá em rede, ficando como função das UPAS e hospitais a assistência aos casos graves, que evoluíram com alguma complicação. No entanto, a maior pode e deve ser atendida na Atenção Primária à Saúde, porque são de baixa complexidade. Essa é uma discussão que a gente tem sempre com os municípios e que vamos reforçar na reunião de logo mais”, disse.

A reunião foi conduzida também pela assessora administrativa da Diretoria de Atenção Especializada e Urgências, Maria Sheila Almeida dos Santos. “Ouvimos cada um dos hospitais e UPAS para saber como está o atendimento nas portas de entrada da rede e nos inteirar sobre a gravidade dos pacientes que estão sendo atendidos para que, a partir destas informações, traçarmos as estratégias do atendimento nas unidades”.

Alerta

A Secretaria de Estado da Saúde contabilizou até esta segunda-feira, 257 amostras positivas para Influenza A H3N2 entre as amostras testadas no LACEN, conforme informa o Alerta Epidemiológico 2. Foi identificada também a circulação do vírus em 32 municípios sergipanos, sendo que em quatro deles houve registro de casos que necessitaram de internação. Uma pessoa residente em Aracaju foi a óbito.

Confira aqui o Alerta Epidemiológico da Influenza A – 28 de dezembro 2021.