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Quarta-Feira, 27 de Outubro de 2021 às 16:30:00
Saúde retoma atividades do colegiado da Rede de Atenção Psicossocial de Sergipe
O colegiado da rede foi implantado em 2012 com reuniões quadrimestrais e conta com a participação de representantes dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), além de outros orgãos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) retoma as atividades do colegiado da Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Sergipe – Raps. O encontro presencial aconteceu no auditório da Faculdade Pio X, na última terça-feira (26), após mais de um ano de suspensão devido à pandemia. 

O colegiado da rede foi implantado em 2012 com reuniões quadrimestrais e conta com a participação de representantes dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), coordenadores de saúde mental e da Atenção Primária dos 75 municípios sergipanos, além de prestadores de Saúde do Hospital São José, da Clínica de Repouso São Marcelo e áreas técnicas da SES. Trata-se de um importante espaço de discussão, alinhamento e fortalecimento de política pública da saúde mental do estado que é conduzido pela SES através da Raps Atenção especializa e Urgência e da Raps de Atenção Primária de Saúde.

No primeiro encontro, um acolhimento sensível foi feito pelos mediadores, a partir da construção de uma mandala de sentimentos compartilhados pelos participantes. Além disso, foi construído de maneira lúdica e interativa o “Panorama da Raps: do singular ao coletivo”. A proposta da dinâmica foi verificar as necessidades que os municípios e regionais encontram em relação à saúde mental, identificando potencialidade e pensando ações estratégicas. 

De acordo com Suely Matos Santos Neves, referência técnica da Raps especializada na diretoria de Atenção Especializada e Urgência da SES, por meio dos encontros do colegiado, é possível obter um diagnóstico da situação nos municípios e construir coletivamente estratégias de organização da rede de Atenção Psicossocial. “Eu fiquei muito feliz com a retomada desse espaço coletivo de discussão e empoderamento da  rede, dos gestores municipais, como também da própria rede de atenção psicossocial que perpassa por todos os níveis de atenção. Esse fortalecimento só pode acontecer com o diálogo para ver a melhor forma de organizar essa rede dentro do estado de Sergipe, a partir da realidade dos municípios, das regionais”, compartilhou. 

Para Silvia Ferreira Costa, também referência técnica da Raps, o reencontro possibilitou fazer um diagnóstico do que os municípios têm enfrentado no contexto atual. “Os municípios apresentaram questões ligadas à pandemia e de comunicação enquanto regional, o que acaba implicando na resolução de algumas demandas. Dentro do colegiado buscamos o realinhamento de todos atores dessa rede e diálogo  para que haja resolutividade e a rede de saúde mental seja potencializada”, salienta Silvia.  

Segundo Carlos Galberto, referência técnica da saúde mental na Atenção Primária à Saúde, essa foi a  primeira vez que os municípios que não tem Caps foram convocados para participar da reunião do colegiado. “Chamamos esses municípios que não tem Caps para um estreitamento de relações, desse modo, podemos compreender como está sendo o cuidado da saúde mental nestas cidades e compartilhar o que a rede tem a oferecer. Nos municípios sem Caps o atendimento psicossocial é feito nas UBS, alguns municípios têm ambulatório de referência em saúde mental e alguns tem psiquiátrica na rede especializada”, esclarece Carlos. 

A referência técnica Silvia explica ainda que, somente com a articulação da rede, é possível alinhar as competências da atenção primária e especializada no tocante aos casos que envolvem saúde mental. “Os municípios ainda têm dificuldades para estratificar os casos que deveriam, primeiramente, passar pela Atenção Primária à Saúde, o que acaba sobrecarregando as especialidades. Na verdade, a Atenção Primária é quem ordena o cuidado e a maior parte da população deve receber atendimento e resolutividade nesse nível de atenção à saúde, porém, a realidade é que, às vezes, falta conhecimento no manejo, talvez, em virtude da demanda e o direcionamento na rede, então, acaba acontecendo de forma insatisfatória e dificultando a linha de cuidado necessária para os casos”, constata. 

Para conseguir suprir as perdas dos quase dois anos de pandemia, a Raps pretende realizar em novembro mais dois encontros do colegiado, por regional, o primeiro deles na região de Nossa Senhora da  Glória e o outro a definir. A partir de Abril de 2002, a Raps retomará o fluxo de reuniões a cada quatro meses. 

A Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Sergipe agradece imensamente a adesão dos municípios sergipanos ao encontro e o apoio da Faculdade Pio X que disponibilizou o espaço e estrutura para que essa retomada presencial se concretizasse com êxito. 

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Saúde retoma atividades do colegiado da Rede de Atenção Psicossocial de Sergipe
O colegiado da rede foi implantado em 2012 com reuniões quadrimestrais e conta com a participação de representantes dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), além de outros orgãos
Quarta-Feira, 27 de Outubro de 2021 às 16:30:00

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) retoma as atividades do colegiado da Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Sergipe – Raps. O encontro presencial aconteceu no auditório da Faculdade Pio X, na última terça-feira (26), após mais de um ano de suspensão devido à pandemia. 

O colegiado da rede foi implantado em 2012 com reuniões quadrimestrais e conta com a participação de representantes dos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), coordenadores de saúde mental e da Atenção Primária dos 75 municípios sergipanos, além de prestadores de Saúde do Hospital São José, da Clínica de Repouso São Marcelo e áreas técnicas da SES. Trata-se de um importante espaço de discussão, alinhamento e fortalecimento de política pública da saúde mental do estado que é conduzido pela SES através da Raps Atenção especializa e Urgência e da Raps de Atenção Primária de Saúde.

No primeiro encontro, um acolhimento sensível foi feito pelos mediadores, a partir da construção de uma mandala de sentimentos compartilhados pelos participantes. Além disso, foi construído de maneira lúdica e interativa o “Panorama da Raps: do singular ao coletivo”. A proposta da dinâmica foi verificar as necessidades que os municípios e regionais encontram em relação à saúde mental, identificando potencialidade e pensando ações estratégicas. 

De acordo com Suely Matos Santos Neves, referência técnica da Raps especializada na diretoria de Atenção Especializada e Urgência da SES, por meio dos encontros do colegiado, é possível obter um diagnóstico da situação nos municípios e construir coletivamente estratégias de organização da rede de Atenção Psicossocial. “Eu fiquei muito feliz com a retomada desse espaço coletivo de discussão e empoderamento da  rede, dos gestores municipais, como também da própria rede de atenção psicossocial que perpassa por todos os níveis de atenção. Esse fortalecimento só pode acontecer com o diálogo para ver a melhor forma de organizar essa rede dentro do estado de Sergipe, a partir da realidade dos municípios, das regionais”, compartilhou. 

Para Silvia Ferreira Costa, também referência técnica da Raps, o reencontro possibilitou fazer um diagnóstico do que os municípios têm enfrentado no contexto atual. “Os municípios apresentaram questões ligadas à pandemia e de comunicação enquanto regional, o que acaba implicando na resolução de algumas demandas. Dentro do colegiado buscamos o realinhamento de todos atores dessa rede e diálogo  para que haja resolutividade e a rede de saúde mental seja potencializada”, salienta Silvia.  

Segundo Carlos Galberto, referência técnica da saúde mental na Atenção Primária à Saúde, essa foi a  primeira vez que os municípios que não tem Caps foram convocados para participar da reunião do colegiado. “Chamamos esses municípios que não tem Caps para um estreitamento de relações, desse modo, podemos compreender como está sendo o cuidado da saúde mental nestas cidades e compartilhar o que a rede tem a oferecer. Nos municípios sem Caps o atendimento psicossocial é feito nas UBS, alguns municípios têm ambulatório de referência em saúde mental e alguns tem psiquiátrica na rede especializada”, esclarece Carlos. 

A referência técnica Silvia explica ainda que, somente com a articulação da rede, é possível alinhar as competências da atenção primária e especializada no tocante aos casos que envolvem saúde mental. “Os municípios ainda têm dificuldades para estratificar os casos que deveriam, primeiramente, passar pela Atenção Primária à Saúde, o que acaba sobrecarregando as especialidades. Na verdade, a Atenção Primária é quem ordena o cuidado e a maior parte da população deve receber atendimento e resolutividade nesse nível de atenção à saúde, porém, a realidade é que, às vezes, falta conhecimento no manejo, talvez, em virtude da demanda e o direcionamento na rede, então, acaba acontecendo de forma insatisfatória e dificultando a linha de cuidado necessária para os casos”, constata. 

Para conseguir suprir as perdas dos quase dois anos de pandemia, a Raps pretende realizar em novembro mais dois encontros do colegiado, por regional, o primeiro deles na região de Nossa Senhora da  Glória e o outro a definir. A partir de Abril de 2002, a Raps retomará o fluxo de reuniões a cada quatro meses. 

A Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Sergipe agradece imensamente a adesão dos municípios sergipanos ao encontro e o apoio da Faculdade Pio X que disponibilizou o espaço e estrutura para que essa retomada presencial se concretizasse com êxito.