Notícias
Notícias
Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022 às 09:15:00
Saúde atualiza orientações sobre medidas relativas a casos suspeitos de Monkeypox
Até o momento, não há registro de casos suspeitos em Sergipe

Mesmo sem registro de casos suspeitos em Sergipe, a Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Sergipe (CIEVS) reforçou as orientações à rede de saúde pública e privada sobre o cenário epidemiológico e as medidas que deverão ser adotadas no surgimento de casos suspeitos de monkeypox (anteriormente denominada de “varíola em macacos”).

O objetivo é o de apoiar na divulgação de conhecimentos a população, gestores e profissionais de saúde, possibilitando o acesso às informações que orientem a tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública.

O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, informou que a transmissão da doença entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

O monkeypox tem transmissão moderada entre humanos, segundo Marco Aurélio, que aponta como sintomas da doença, febre, dor de cabeça, aumento de linfonodos, além das lesões de pele. Destacou que a erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

A comunicação de risco orienta que os profissionais de saúde devem estar atentos ao aparecimento de pacientes que apresentam erupção cutânea atípica que progride em estágios sequenciais de máculas, pápulas, vesículas, pústulas, crostas e que esteja associada a febre, linfadenopatia e mialgia. “Os casos suspeitos devem ser imediatamente notificados às autoridades de saúde pública, para que sejam implementadas ações de saúde pública oportunas”, disse Marco Aurélio.

Segundo a OMS, não existem tratamentos específicos para a Monkeypox. Os sintomas desaparecem espontaneamente dentro de 2 a 4 semanas, mas é importante cuidar da erupção deixando-a secar ou cobrindo com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. Deve-se evitar tocar em feridas, na boca ou nos olhos.

O diretor de Vigilância em Saúde reforça para os trabalhadores da área que os casos suspeitos de Monkeypox devem ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, pelos seguintes meios – formulário de notificação no endereço eletrônico: https://forms.gle/3L3udveDnqex3JWJ7, pelo e-mail: notifica@saude.se.gov.br, e pelo telefone: 0800 282 282 2.

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / saude

Saúde atualiza orientações sobre medidas relativas a casos suspeitos de Monkeypox
Até o momento, não há registro de casos suspeitos em Sergipe
Sexta-Feira, 03 de Junho de 2022 às 09:15:00

Mesmo sem registro de casos suspeitos em Sergipe, a Secretaria de Estado de Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Sergipe (CIEVS) reforçou as orientações à rede de saúde pública e privada sobre o cenário epidemiológico e as medidas que deverão ser adotadas no surgimento de casos suspeitos de monkeypox (anteriormente denominada de “varíola em macacos”).

O objetivo é o de apoiar na divulgação de conhecimentos a população, gestores e profissionais de saúde, possibilitando o acesso às informações que orientem a tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública.

O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, informou que a transmissão da doença entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

O monkeypox tem transmissão moderada entre humanos, segundo Marco Aurélio, que aponta como sintomas da doença, febre, dor de cabeça, aumento de linfonodos, além das lesões de pele. Destacou que a erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis. O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

A comunicação de risco orienta que os profissionais de saúde devem estar atentos ao aparecimento de pacientes que apresentam erupção cutânea atípica que progride em estágios sequenciais de máculas, pápulas, vesículas, pústulas, crostas e que esteja associada a febre, linfadenopatia e mialgia. “Os casos suspeitos devem ser imediatamente notificados às autoridades de saúde pública, para que sejam implementadas ações de saúde pública oportunas”, disse Marco Aurélio.

Segundo a OMS, não existem tratamentos específicos para a Monkeypox. Os sintomas desaparecem espontaneamente dentro de 2 a 4 semanas, mas é importante cuidar da erupção deixando-a secar ou cobrindo com um curativo úmido para proteger a área, se necessário. Deve-se evitar tocar em feridas, na boca ou nos olhos.

O diretor de Vigilância em Saúde reforça para os trabalhadores da área que os casos suspeitos de Monkeypox devem ser notificados de forma imediata, em até 24 horas, pelos seguintes meios – formulário de notificação no endereço eletrônico: https://forms.gle/3L3udveDnqex3JWJ7, pelo e-mail: notifica@saude.se.gov.br, e pelo telefone: 0800 282 282 2.