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Quinta-Feira, 15 de Agosto de 2019 às 14:30:00
Psicólogos do Huse acolhem pacientes e acompanhantes durante processo de hospitalização
É durante esse processo que o trabalho de um psicólogo é fundamental para o acolhimento

Enfrentar um processo de enfermidade em qualquer fase da vida é uma grande surpresa. Sair do conforto e aconchego do seu lar, enfrentar a hospitalização, tratamento, rotinas e hábitos diários, entre outros fatores, não é tarefa fácil para o paciente, muito menos para o seu acompanhante que vive junto com ele da mesma experiência.

É durante esse processo que o trabalho de um psicólogo é fundamental para o acolhimento. No Pronto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), esse profissional trabalha auxiliando o familiar e o paciente no processo de internação, atuando com o objetivo de diminuir a angústia e ansiedade presentes no momento, buscando um alívio emocional.

Cada paciente tem sua história pessoal e vivenciará esse momento de forma singular, por isso, é preciso avaliar como a doença é compreendida pelo paciente e as fantasias presentes no momento do adoecimento. A psicóloga do Huse, Keysin Blohem, atua no Pronto Socorro adulto com outros profissionais da área e faz um trabalho de psicologia hospitalar, minimizando o sofrimento dos pacientes e fazendo com que eles tenham uma melhor adaptação durante a internação.

“A gente atende pacientes oncológicos da vascular, e que muitas vezes vão passar por amputação e a gente faz essa preparação, principalmente quando ele sabe que vai perder um membro, pois fica muito fragilizado. Então a gente atende todo tipo de paciente aqui no Pronto Socorro com esse objetivo, de fazer com que ele diminua esse sofrimento causado pelas fantasias que envolve o adoecimento, fantasia de morte, entre outras. Eles se sentem mais acolhidos, diminuem a ansiedade, porque ficam assustados com tudo, é a primeira vez que são internados e a gente tenta diminuir esse medo”, explicou a psicóloga.

São diversos os casos que chegam em um hospital de urgência e que muitas vezes necessitam de um apoio psicológico para enfrentar o momento. A psicóloga chama a atenção dos familiares e faz um alerta para um fato que é preocupante e que merece uma atenção especial: o suicídio.

“Tem todo tipo de caso, paciente com problema renal que a equipe de nefrologia explica tudo sobre a hemodiálise e a gente também conversa, paciente vascular, oncológico, todos os tipos. A gente vai entrar no mês de setembro e temos um projeto chamado 'Salva Vidas' que dá uma atenção especial ao paciente que tenta suicídio, então a gente conversa com ele, preenche uma ficha para que ele seja acompanhado fora do hospital e não seja abandonado no tratamento. Nós recebemos alguns casos e avaliamos o grau de intencionalidade desse paciente, se ele vai aguenta esperar o tratamento, e se for liberado pra casa será que vai tentar de novo, todo um acompanhamento”, pontuou Keysin .

Alguns pacientes que fazem o acompanhamento com o psicólogo, não adere ao tratamento e sofrem uma recaída, por isso a importância da pessoa preservar a saúde mental e fazer um acompanhamento com o profissional especializado caso necessite. O paciente Ednaldo dos Santos, 51, está internado e aguarda uma cirurgia. Acompanhado da esposa, ele elogia o serviço que ajudou principalmente a acompanhante a entender o processo de internamento no hospital.

“Essa conversa com o psicólogo é muito boa, traz aconchego, a gente fica mais alegre e nos alerta para muitas coisas, a gente consegue tirar muitas dúvidas que passam na cabeça. Eu só tenho que agradecer porque tranquilizou minha esposa também que estava preocupada com a minha cirurgia. A psicóloga veio e conversou muito com ela, que agora está muito feliz com o resultado e como as coisas funcionam aqui dentro”, concluiu o paciente.

 

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Psicólogos do Huse acolhem pacientes e acompanhantes durante processo de hospitalização
É durante esse processo que o trabalho de um psicólogo é fundamental para o acolhimento
Quinta-Feira, 15 de Agosto de 2019 às 14:30:00

Enfrentar um processo de enfermidade em qualquer fase da vida é uma grande surpresa. Sair do conforto e aconchego do seu lar, enfrentar a hospitalização, tratamento, rotinas e hábitos diários, entre outros fatores, não é tarefa fácil para o paciente, muito menos para o seu acompanhante que vive junto com ele da mesma experiência.

É durante esse processo que o trabalho de um psicólogo é fundamental para o acolhimento. No Pronto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), esse profissional trabalha auxiliando o familiar e o paciente no processo de internação, atuando com o objetivo de diminuir a angústia e ansiedade presentes no momento, buscando um alívio emocional.

Cada paciente tem sua história pessoal e vivenciará esse momento de forma singular, por isso, é preciso avaliar como a doença é compreendida pelo paciente e as fantasias presentes no momento do adoecimento. A psicóloga do Huse, Keysin Blohem, atua no Pronto Socorro adulto com outros profissionais da área e faz um trabalho de psicologia hospitalar, minimizando o sofrimento dos pacientes e fazendo com que eles tenham uma melhor adaptação durante a internação.

“A gente atende pacientes oncológicos da vascular, e que muitas vezes vão passar por amputação e a gente faz essa preparação, principalmente quando ele sabe que vai perder um membro, pois fica muito fragilizado. Então a gente atende todo tipo de paciente aqui no Pronto Socorro com esse objetivo, de fazer com que ele diminua esse sofrimento causado pelas fantasias que envolve o adoecimento, fantasia de morte, entre outras. Eles se sentem mais acolhidos, diminuem a ansiedade, porque ficam assustados com tudo, é a primeira vez que são internados e a gente tenta diminuir esse medo”, explicou a psicóloga.

São diversos os casos que chegam em um hospital de urgência e que muitas vezes necessitam de um apoio psicológico para enfrentar o momento. A psicóloga chama a atenção dos familiares e faz um alerta para um fato que é preocupante e que merece uma atenção especial: o suicídio.

“Tem todo tipo de caso, paciente com problema renal que a equipe de nefrologia explica tudo sobre a hemodiálise e a gente também conversa, paciente vascular, oncológico, todos os tipos. A gente vai entrar no mês de setembro e temos um projeto chamado 'Salva Vidas' que dá uma atenção especial ao paciente que tenta suicídio, então a gente conversa com ele, preenche uma ficha para que ele seja acompanhado fora do hospital e não seja abandonado no tratamento. Nós recebemos alguns casos e avaliamos o grau de intencionalidade desse paciente, se ele vai aguenta esperar o tratamento, e se for liberado pra casa será que vai tentar de novo, todo um acompanhamento”, pontuou Keysin .

Alguns pacientes que fazem o acompanhamento com o psicólogo, não adere ao tratamento e sofrem uma recaída, por isso a importância da pessoa preservar a saúde mental e fazer um acompanhamento com o profissional especializado caso necessite. O paciente Ednaldo dos Santos, 51, está internado e aguarda uma cirurgia. Acompanhado da esposa, ele elogia o serviço que ajudou principalmente a acompanhante a entender o processo de internamento no hospital.

“Essa conversa com o psicólogo é muito boa, traz aconchego, a gente fica mais alegre e nos alerta para muitas coisas, a gente consegue tirar muitas dúvidas que passam na cabeça. Eu só tenho que agradecer porque tranquilizou minha esposa também que estava preocupada com a minha cirurgia. A psicóloga veio e conversou muito com ela, que agora está muito feliz com o resultado e como as coisas funcionam aqui dentro”, concluiu o paciente.