Notícias
Notícias
Quinta-Feira, 05 de Maio de 2022 às 10:45:00
Mais de 3.700 pessoas sofreram algum tipo de intoxicação e picadas de animais peçonhentos em 2021
Os dados são do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe

Dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe (CIATOX) revelam que 3.730 pessoas foram vítimas de algum tipo de intoxicação ou picadas de animais peçonhentos em 2021. Os destaques foram para os casos que envolveram animais peçonhentos, contabilizando 1600 ocorrências, drogas de abusos 733 registros, e por picadas por serpentes, 129.

A maior incidência ocorreu na zona urbana, que respondeu por 3.209 casos. Quando se trata do sexo das vítimas há equilíbrio nos números de casos. Foram intoxicados ou picados por algum animal peçonhento 1.882 homens contra 1.845 mulheres.

Diversos outros agentes também provocam intoxicações, a exemplo de medicamentos, agrotóxicos de uso agrícola e domésticos, cosméticos, produtos químicos industriais e até alimentos, segundo informou o coordenador do Centro de informação e assistência toxicológica de Sergipe João Francisco dos Santos, acrescentando que ocorreram três óbitos por intoxicação exógena.

O CIATOX foi criado em 2004 no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, vinculado à Coordenação Estadual de Vigilância Sanitária. Seu objetivo é a informação, que é colhida através de pesquisas e referências de dados recebidos sobre atendimentos de intoxicação adversas, picadas de animais peçonhentos e uso de drogas. A equipe dos serviços funciona em duas salas cedidas pelo Hospital de Urgência de Sergipe HUSE, é formada por médicos, enfermeiros, biomédicos e técnicos de enfermagem.

O serviço atua diretamente com o médico que está no atendimento de urgência emergência pública privado na orientação quanto ao atendimento dos casos de picadas de animais peçonhentos e intoxicações através do número 0800 722 6001, no CIATOX o atendimento não é presencial o serviço se utiliza da tele medicina para auxiliar profissionais de saúde e usuários do SUS nos casos de intoxicação exógena e picadas de animais peçonhentos.

Além disso, como enfatiza o coordenador, o centro realiza auditorias de buscativa, sendo Sergipe o único estado brasileiro que ainda executa esta atividade, trabalhando com a rede de urgência e emergência pública e privada, a partir de visitas feitas por profissionais de enfermagem buscando notificar as intoxicações alimentares, medicamentosas, por plantas, envenenamentos adversos e picadas de animais peçonhentos como: aranhas, escorpiões, serpentes e outros em formulário específico do Centro de Informação Científica e Tecnológica (SINITOX), órgãos da fundação Oswaldo Cruz.

O coordenador observou que a dispensação de soros de medicamentos para o tratamento dos casos de toxicologia e intoxicações não é de responsabilidade do CIATOX, mas da Gerência de Endemias da Coordenação Epidemiológica da SES, conforme protocolo do Ministério da Saúde.

Compartilhe            
Notícia
/ Notícias / saude

Mais de 3.700 pessoas sofreram algum tipo de intoxicação e picadas de animais peçonhentos em 2021
Os dados são do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe
Quinta-Feira, 05 de Maio de 2022 às 10:45:00

Dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Sergipe (CIATOX) revelam que 3.730 pessoas foram vítimas de algum tipo de intoxicação ou picadas de animais peçonhentos em 2021. Os destaques foram para os casos que envolveram animais peçonhentos, contabilizando 1600 ocorrências, drogas de abusos 733 registros, e por picadas por serpentes, 129.

A maior incidência ocorreu na zona urbana, que respondeu por 3.209 casos. Quando se trata do sexo das vítimas há equilíbrio nos números de casos. Foram intoxicados ou picados por algum animal peçonhento 1.882 homens contra 1.845 mulheres.

Diversos outros agentes também provocam intoxicações, a exemplo de medicamentos, agrotóxicos de uso agrícola e domésticos, cosméticos, produtos químicos industriais e até alimentos, segundo informou o coordenador do Centro de informação e assistência toxicológica de Sergipe João Francisco dos Santos, acrescentando que ocorreram três óbitos por intoxicação exógena.

O CIATOX foi criado em 2004 no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, vinculado à Coordenação Estadual de Vigilância Sanitária. Seu objetivo é a informação, que é colhida através de pesquisas e referências de dados recebidos sobre atendimentos de intoxicação adversas, picadas de animais peçonhentos e uso de drogas. A equipe dos serviços funciona em duas salas cedidas pelo Hospital de Urgência de Sergipe HUSE, é formada por médicos, enfermeiros, biomédicos e técnicos de enfermagem.

O serviço atua diretamente com o médico que está no atendimento de urgência emergência pública privado na orientação quanto ao atendimento dos casos de picadas de animais peçonhentos e intoxicações através do número 0800 722 6001, no CIATOX o atendimento não é presencial o serviço se utiliza da tele medicina para auxiliar profissionais de saúde e usuários do SUS nos casos de intoxicação exógena e picadas de animais peçonhentos.

Além disso, como enfatiza o coordenador, o centro realiza auditorias de buscativa, sendo Sergipe o único estado brasileiro que ainda executa esta atividade, trabalhando com a rede de urgência e emergência pública e privada, a partir de visitas feitas por profissionais de enfermagem buscando notificar as intoxicações alimentares, medicamentosas, por plantas, envenenamentos adversos e picadas de animais peçonhentos como: aranhas, escorpiões, serpentes e outros em formulário específico do Centro de Informação Científica e Tecnológica (SINITOX), órgãos da fundação Oswaldo Cruz.

O coordenador observou que a dispensação de soros de medicamentos para o tratamento dos casos de toxicologia e intoxicações não é de responsabilidade do CIATOX, mas da Gerência de Endemias da Coordenação Epidemiológica da SES, conforme protocolo do Ministério da Saúde.