Pelo menos 10 medicamentos de uma relação de 20 itens que estavam em falta no Centro de Oncologia do Hospital Geral (HGJAF) chegaram até esta terça-feira, 13, à farmácia da unidade de saúde. Na segunda-feira, 12, foram retomadas as sessões de radioterapia no setor, suspensas na semana passada por causa da manutenção preventiva do acelerador linear, aparelho utilizado no tratamento.
Segundo o diretor geral do HGJAF, Josias Passos, em nenhum momento a direção da unidade e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) foram omissas ou negligentes em relação à crise de desabastecimento de quimioterápicos e outros medicamentos utilizados no centro oncológico e demais setores do hospital.
"A farmácia do Hospital Geral já tem recebido desde a semana passada diversos medicamentos, inclusive para o setor oncológico, tanto aqueles cujos pedidos foram feitos em caráter emergencial como as remessas solicitadas através do pregão 380 [pregão eletrônico específico para a aquisição de remédios pela SES]", contou Josias Passos.
De acordo com ele, alguns desses pedidos não têm chegado com a rapidez desejada por causa de dificuldades junto aos fornecedores e à burocracia legal para a aquisição dos remédios. "Até mesmo as compras emergenciais precisam atender a prazos estipulados pela legislação vigente", explica. Passos ressaltou ainda que a falta de medicamentos no HGJAF ocorre desde meados de outubro do ano passado, ou seja, ainda na gestão do governo anterior.
"Como a crise não foi estancada logo de início, acabou se agravando a partir de dezembro em função, por exemplo, do fim do exercício financeiro e do início das férias coletivas da indústria farmacêutica, quando distribuidores deixam de formar estoques já que, legalmente, o Estado não tem como efetivar qualquer compra", acrescentou o diretor.
Medicamentos
Apesar de todas as dificuldades, a direção da unidade hospitalar tem feito todos os esforços junto à Secretaria de Estado da Saúde para regularizar o abastecimento, com pedidos em caráter emergencial e remessas capazes de suprir a farmácia pelos próximos cinco meses. Nos últimos 15 dias chegaram medicamentos inclusive para o Centro de Oncologia, como o Rituximab de 100mg e 150mg (de nome comercial Mabthera) e o Fluoro-Uracil 500 mg.
O hospital também recebeu medicações que não são de uso contínuo e, por isso, não há formação de estoques na farmácia. É o caso do Sunitinibe 50mg, cujo pedido foi feito pela primeira vez para uma paciente de 71 anos de idade.
Confira a relação de medicamentos que já chegaram à Oncologia do HGJAF
1 - Gosserrelina 3,6 mg (Zoladex)2 - Rituximab 100 mg (Mabthera)3 - Rituximab 150 mg (Mabthera)4 - Fluoro-Uracil 500mg5 - Gencitabina 200mg6 - Transtuzumab 440mg7 - Tretinoina 10mg8 - L-Asparaginase9 - Metrotexate 50mg10 - Sunitinibe 50mg
Radioterapia
Desde a segunda-feira, 12, o Centro de Oncologia do HGJAF também retomou as sessões de radioterapia, feitas com a utilização do acelerador linear. O equipamento, adquirido há quatro anos, passou por uma manutenção preventiva durante toda a semana passada. Um técnico norte-americano foi enviado pela fábrica da Siemens, na Califórnia (EUA), para realizar o serviço. Diariamente, cerca de 60 pacientes são submetidos a tratamento com a utilização do aparelho.
Pelo menos 10 medicamentos de uma relação de 20 itens que estavam em falta no Centro de Oncologia do Hospital Geral (HGJAF) chegaram até esta terça-feira, 13, à farmácia da unidade de saúde. Na segunda-feira, 12, foram retomadas as sessões de radioterapia no setor, suspensas na semana passada por causa da manutenção preventiva do acelerador linear, aparelho utilizado no tratamento.
Segundo o diretor geral do HGJAF, Josias Passos, em nenhum momento a direção da unidade e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) foram omissas ou negligentes em relação à crise de desabastecimento de quimioterápicos e outros medicamentos utilizados no centro oncológico e demais setores do hospital.
"A farmácia do Hospital Geral já tem recebido desde a semana passada diversos medicamentos, inclusive para o setor oncológico, tanto aqueles cujos pedidos foram feitos em caráter emergencial como as remessas solicitadas através do pregão 380 [pregão eletrônico específico para a aquisição de remédios pela SES]", contou Josias Passos.
De acordo com ele, alguns desses pedidos não têm chegado com a rapidez desejada por causa de dificuldades junto aos fornecedores e à burocracia legal para a aquisição dos remédios. "Até mesmo as compras emergenciais precisam atender a prazos estipulados pela legislação vigente", explica. Passos ressaltou ainda que a falta de medicamentos no HGJAF ocorre desde meados de outubro do ano passado, ou seja, ainda na gestão do governo anterior.
"Como a crise não foi estancada logo de início, acabou se agravando a partir de dezembro em função, por exemplo, do fim do exercício financeiro e do início das férias coletivas da indústria farmacêutica, quando distribuidores deixam de formar estoques já que, legalmente, o Estado não tem como efetivar qualquer compra", acrescentou o diretor.
Medicamentos
Apesar de todas as dificuldades, a direção da unidade hospitalar tem feito todos os esforços junto à Secretaria de Estado da Saúde para regularizar o abastecimento, com pedidos em caráter emergencial e remessas capazes de suprir a farmácia pelos próximos cinco meses. Nos últimos 15 dias chegaram medicamentos inclusive para o Centro de Oncologia, como o Rituximab de 100mg e 150mg (de nome comercial Mabthera) e o Fluoro-Uracil 500 mg.
O hospital também recebeu medicações que não são de uso contínuo e, por isso, não há formação de estoques na farmácia. É o caso do Sunitinibe 50mg, cujo pedido foi feito pela primeira vez para uma paciente de 71 anos de idade.
Confira a relação de medicamentos que já chegaram à Oncologia do HGJAF
1 - Gosserrelina 3,6 mg (Zoladex)2 - Rituximab 100 mg (Mabthera)3 - Rituximab 150 mg (Mabthera)4 - Fluoro-Uracil 500mg5 - Gencitabina 200mg6 - Transtuzumab 440mg7 - Tretinoina 10mg8 - L-Asparaginase9 - Metrotexate 50mg10 - Sunitinibe 50mg
Radioterapia
Desde a segunda-feira, 12, o Centro de Oncologia do HGJAF também retomou as sessões de radioterapia, feitas com a utilização do acelerador linear. O equipamento, adquirido há quatro anos, passou por uma manutenção preventiva durante toda a semana passada. Um técnico norte-americano foi enviado pela fábrica da Siemens, na Califórnia (EUA), para realizar o serviço. Diariamente, cerca de 60 pacientes são submetidos a tratamento com a utilização do aparelho.