Desde o início de fevereiro, o maior hospital público de Sergipe passou a contar com o serviço de Residência Médica. Seis candidatos foram aprovados durante o processo de seleção realizado em janeiro deste ano no Hospital Geral João Alves Filho (HGJAF), para atuarem nas áreas de Pediatria, Cirurgia Geral e Clínica Médica. Os residentes desempenham as atividades desde o dia 2 de fevereiro, sendo uma dupla em cada uma das três especialidades. Todos trabalham no Hospital Geral durante a semana inteira e têm aulas teóricas às segundas e quarta-feiras, sob a supervisão do cirurgião geral Fábio Alves, coordenador da Residência Médica da unidade.
O curso terá duração de dois anos. Ainda no final deste ano, o HGJAF vai iniciar outro processo de seleção para novos residentes. De acordo com a diretora-técnica da unidade hospitalar, Lycia Diniz, a intenção é estender a residência médica a outras duas especialidades, Buco-Maxilo-Facial e Anestesia, o que depende de avaliações técnicas da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Importância
A implantação da residência médica do Hospital Geral é de grande significado não apenas para o hospital, mas também para a população e o próprio exercício da Medicina no Estado. Ela tem reflexos diretos no atendimento ao paciente e na formação profissional de jovens médicos.
"Quando se tem residência num hospital, há um crescimento gradual e contínuo do conhecimento, pois esse serviço não consiste apenas de trabalho prático, mas também de ampliação do conteúdo teórico", explica Lycia Diniz. De acordo com a médica, isso permite uma troca simultânea de conhecimento entre o corpo clínico da unidade hospitalar e os residentes.
A diretora ressalta que, como a residência exige a realização permanente de cursos de capacitação e treinamentos, o aprimoramento vai se refletir na melhoria do aprendizado dos recém-formados pelas universidades que já atuam no HGJAF e não tiveram a oportunidade de ser residentes.
"A Residência vem suprir essa lacuna, que aqui no Hospital Geral é sentida principalmente na área de clínica médica do Pronto Socorro, onde a carência desses profissionais é maior em função da grande demanda de pacientes", justifica Lycia Diniz. Antes da implantação da Residência Médica do HGJAF, o serviço existia apenas no Hospital Universitário, localizado no Bairro Sanatório, zona norte de Aracaju.
A seleção
Segundo a diretora, a etapa final do processo de seleção aconteceu entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, quando a CNRM, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aprovou o edital com os critérios para a regulamentação do serviço e a escolha dos residentes. Ao todo, 39 candidatos participaram dos exames escrito e oral, realizados no dia 19 do mês passado.
A prova escrita teve 100 questões objetivas sobre seis áreas: clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e saúde pública. Na prova oral, os candidatos foram entrevistados por uma banca examinadora no auditório do HGJAF. O resultado final foi anunciado no dia 22 de janeiro.
Desde o início de fevereiro, o maior hospital público de Sergipe passou a contar com o serviço de Residência Médica. Seis candidatos foram aprovados durante o processo de seleção realizado em janeiro deste ano no Hospital Geral João Alves Filho (HGJAF), para atuarem nas áreas de Pediatria, Cirurgia Geral e Clínica Médica. Os residentes desempenham as atividades desde o dia 2 de fevereiro, sendo uma dupla em cada uma das três especialidades. Todos trabalham no Hospital Geral durante a semana inteira e têm aulas teóricas às segundas e quarta-feiras, sob a supervisão do cirurgião geral Fábio Alves, coordenador da Residência Médica da unidade.
O curso terá duração de dois anos. Ainda no final deste ano, o HGJAF vai iniciar outro processo de seleção para novos residentes. De acordo com a diretora-técnica da unidade hospitalar, Lycia Diniz, a intenção é estender a residência médica a outras duas especialidades, Buco-Maxilo-Facial e Anestesia, o que depende de avaliações técnicas da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).
Importância
A implantação da residência médica do Hospital Geral é de grande significado não apenas para o hospital, mas também para a população e o próprio exercício da Medicina no Estado. Ela tem reflexos diretos no atendimento ao paciente e na formação profissional de jovens médicos.
"Quando se tem residência num hospital, há um crescimento gradual e contínuo do conhecimento, pois esse serviço não consiste apenas de trabalho prático, mas também de ampliação do conteúdo teórico", explica Lycia Diniz. De acordo com a médica, isso permite uma troca simultânea de conhecimento entre o corpo clínico da unidade hospitalar e os residentes.
A diretora ressalta que, como a residência exige a realização permanente de cursos de capacitação e treinamentos, o aprimoramento vai se refletir na melhoria do aprendizado dos recém-formados pelas universidades que já atuam no HGJAF e não tiveram a oportunidade de ser residentes.
"A Residência vem suprir essa lacuna, que aqui no Hospital Geral é sentida principalmente na área de clínica médica do Pronto Socorro, onde a carência desses profissionais é maior em função da grande demanda de pacientes", justifica Lycia Diniz. Antes da implantação da Residência Médica do HGJAF, o serviço existia apenas no Hospital Universitário, localizado no Bairro Sanatório, zona norte de Aracaju.
A seleção
Segundo a diretora, a etapa final do processo de seleção aconteceu entre novembro do ano passado e janeiro deste ano, quando a CNRM, vinculada ao Ministério da Educação (MEC), aprovou o edital com os critérios para a regulamentação do serviço e a escolha dos residentes. Ao todo, 39 candidatos participaram dos exames escrito e oral, realizados no dia 19 do mês passado.
A prova escrita teve 100 questões objetivas sobre seis áreas: clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia, obstetrícia e saúde pública. Na prova oral, os candidatos foram entrevistados por uma banca examinadora no auditório do HGJAF. O resultado final foi anunciado no dia 22 de janeiro.
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