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Sexta-Feira, 02 de Dezembro de 2022 às 13:45:00
Dia Mundial de Luta contra a Aids: webpalestra discute epidemia e cuidado Integral na APS
Para discutir o tema, foi realizada uma teleducação sobre “A epidemia de HIV/AIDS em Sergipe” e o “Cuidado Integral na APS: Da promoção à saúde ao acompanhamento compartilhado das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA)”

Neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, inicia-se também o Dezembro Vermelho – campanha de conscientização para a prevenção da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) e de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), além da assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV (vírus da imunodeficiência humana).

Para discutir a temática junto a profissionais/trabalhadores e acadêmicos de saúde neste início de mês, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou uma teleducação sobre “A epidemia de HIV/AIDS em Sergipe” e o “Cuidado Integral na APS: Da promoção à saúde ao acompanhamento compartilhado das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA)”. 

De acordo com o diretor estadual de Vigilância Epidemiológica em Saúde e doutor em Ciências da Saúde e médico infectologista, Marco Aurélio Góes, é muito importante que a Atenção Primária à Saúde olhe para o território, identifique as vulnerabilidades da população e entenda que é no território que os profissionais podem reconhecer onde estão os riscos e intensificar ações, tanto de prevenção, como de diagnóstico. “Temos a distribuição de teste rápido e diagnóstico para todos os municípios, em todas as unidades básicas. Então em todo local pode ser diagnosticada a infecção pelo HIV. Quanto mais cedo a pessoa descobre que tem HIV e inicia o tratamento, melhor a qualidade de vida e a sobrevida. Por isso é essencial fazer ações de prevenção, mas também as ações de diagnósticos e acompanhamento dos casos”, ressaltou.

Ao abordar sobre a epidemia de HIV/AIDS no estado, a referência técnica do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV e Hepatites Virais, o médico José Almir Santana fez uma explanação sobre a série histórica (2010-2022), com os números de HIV e Aids em Sergipe, dados dos testes, serviços disponibilizados, divulgação das tecnologias de prevenção, fluxos de trabalho nos serviços oferecidos, ações de incentivo ao uso do preservativo, prevenção combinada, Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), conceitos básicos, recomendações do Ministério da Saúde, e criança exposta.

Na oportunidade, Marco Aurélio também fez um panorama sobre a doença, a necessidade do serviço na APS, Fisiopatogenia e História Natural da Infecção pelo HIV, imunidade, marcadores de progressão da infecção, infecção aguda, Síndrome Retroviral Aguda (SRA), latência clínica e fase sintomática, características e sintomas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, terapia antirretroviral (TARV), evolução sintética do tratamento do HIV/AIDS no Brasil, Objetivos da TARV em pessoas vivendo com HIV/aids, obstáculos para a cura, e barreiras de acesso. 

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Dia Mundial de Luta contra a Aids: webpalestra discute epidemia e cuidado Integral na APS
Para discutir o tema, foi realizada uma teleducação sobre “A epidemia de HIV/AIDS em Sergipe” e o “Cuidado Integral na APS: Da promoção à saúde ao acompanhamento compartilhado das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA)”
Sexta-Feira, 02 de Dezembro de 2022 às 13:45:00

Neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, inicia-se também o Dezembro Vermelho – campanha de conscientização para a prevenção da síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids) e de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), além da assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV (vírus da imunodeficiência humana).

Para discutir a temática junto a profissionais/trabalhadores e acadêmicos de saúde neste início de mês, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou uma teleducação sobre “A epidemia de HIV/AIDS em Sergipe” e o “Cuidado Integral na APS: Da promoção à saúde ao acompanhamento compartilhado das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA)”. 

De acordo com o diretor estadual de Vigilância Epidemiológica em Saúde e doutor em Ciências da Saúde e médico infectologista, Marco Aurélio Góes, é muito importante que a Atenção Primária à Saúde olhe para o território, identifique as vulnerabilidades da população e entenda que é no território que os profissionais podem reconhecer onde estão os riscos e intensificar ações, tanto de prevenção, como de diagnóstico. “Temos a distribuição de teste rápido e diagnóstico para todos os municípios, em todas as unidades básicas. Então em todo local pode ser diagnosticada a infecção pelo HIV. Quanto mais cedo a pessoa descobre que tem HIV e inicia o tratamento, melhor a qualidade de vida e a sobrevida. Por isso é essencial fazer ações de prevenção, mas também as ações de diagnósticos e acompanhamento dos casos”, ressaltou.

Ao abordar sobre a epidemia de HIV/AIDS no estado, a referência técnica do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV e Hepatites Virais, o médico José Almir Santana fez uma explanação sobre a série histórica (2010-2022), com os números de HIV e Aids em Sergipe, dados dos testes, serviços disponibilizados, divulgação das tecnologias de prevenção, fluxos de trabalho nos serviços oferecidos, ações de incentivo ao uso do preservativo, prevenção combinada, Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), conceitos básicos, recomendações do Ministério da Saúde, e criança exposta.

Na oportunidade, Marco Aurélio também fez um panorama sobre a doença, a necessidade do serviço na APS, Fisiopatogenia e História Natural da Infecção pelo HIV, imunidade, marcadores de progressão da infecção, infecção aguda, Síndrome Retroviral Aguda (SRA), latência clínica e fase sintomática, características e sintomas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, terapia antirretroviral (TARV), evolução sintética do tratamento do HIV/AIDS no Brasil, Objetivos da TARV em pessoas vivendo com HIV/aids, obstáculos para a cura, e barreiras de acesso.