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Quinta-Feira, 09 de Janeiro de 2020 às 15:00:00
Brigada Itinerante de Combate à dengue retoma trabalho de campo na segunda-feira

O município de Poço Redondo receberá na próxima segunda-feira (12), a Brigada Itinerante de Combate à Dengue no seu retorno aos trabalhos de campo. Lá, os agentes de endemias ficarão três dias, seguindo na quinta-feira (16), para o município de São Cristóvão onde permanecerão até a sexta-feira (17). O trabalho da brigada é essencialmente educativo, no sentido de orientar a população sobre os cuidados domésticos para prevenir a presença do mosquito nos domicílios, bem como eliminar os criadouros encontrados nas residências.

A brigada usufruiu de um recesso de duas semanas para as festas de fim de ano, mas retornou à ativa na última segunda-feira (06), para uma semana de atualização técnica promovida pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), parceira no combate à dengue e demais arboviroses, como destacou a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, salientando que também nesta semana os municípios estão realizando o Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes (LIRAa).

“De 6 a 10 deste mês estamos realizando o LIRAa e até o dia 14 os municípios devem nos encaminhar os resultados para que possamos fazer uma avaliação dos dados e definir os próximos municípios a receberem a brigada itinerante. Também enviaremos o resultado estadual do levantamento para o Ministério da Saúde, uma vez que este é o primeiro do ano e, portanto, nacional. Possivelmente o ministério irá divulgar o resultado geral para todo país”, disse Sidney Sá.

O LIRAa irá definir aonde a brigada atuará nestas primeiras semanas de atividade. “Ter o levantamento como referência é uma estratégia lógica porque nos dá a condição de atuar nos municípios de alto e médio risco para dengue porque nosso objetivo é evitar os casos da doença, mas principalmente os óbitos”, assinalou a gerente do Núcleo de Endemias, destacando que este é um momento crítico, favorável à multiplicação do vetor, portanto, de alerta para o Estado, municípios e a população. 

Segundo ela, é importante que nesse período de altas temperaturas e chuvas esporádicas de verão,  gestores e cidadãos tenham consciência de quais são os riscos reais da propagação do mosquito. “A presença do vetor sinaliza possíveis casos de dengue ou de chikungunya, então é importante que todos estejam atentos. Que gestores coloquem seus agentes nas ruas para o trabalho de rotina ou de intensificação e que a população se engaje no combate,  observando aqueles locais onde o mosquito gosta de estar colocando seus ovos”, orientou.

Atuação

A Brigada Itinerante de Combate à Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) encerrou os trabalhos de 2019 no dia 18 de dezembro, depois de atuar em  61 municípios. A força-tarefa foi ativada em meados de julho do ano passado com a missão de trabalhar no controle do mosquito Aedes Aegypti. À época, o Estado de Sergipe contava com 26 municípios em situação de alto risco de surto para arboviroses (dengue, zica e chikungunya), número que caiu para quatro em novembro, conforme indicou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa).

 

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Brigada Itinerante de Combate à dengue retoma trabalho de campo na segunda-feira
Quinta-Feira, 09 de Janeiro de 2020 às 15:00:00

O município de Poço Redondo receberá na próxima segunda-feira (12), a Brigada Itinerante de Combate à Dengue no seu retorno aos trabalhos de campo. Lá, os agentes de endemias ficarão três dias, seguindo na quinta-feira (16), para o município de São Cristóvão onde permanecerão até a sexta-feira (17). O trabalho da brigada é essencialmente educativo, no sentido de orientar a população sobre os cuidados domésticos para prevenir a presença do mosquito nos domicílios, bem como eliminar os criadouros encontrados nas residências.

A brigada usufruiu de um recesso de duas semanas para as festas de fim de ano, mas retornou à ativa na última segunda-feira (06), para uma semana de atualização técnica promovida pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), parceira no combate à dengue e demais arboviroses, como destacou a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, salientando que também nesta semana os municípios estão realizando o Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo Aedes (LIRAa).

“De 6 a 10 deste mês estamos realizando o LIRAa e até o dia 14 os municípios devem nos encaminhar os resultados para que possamos fazer uma avaliação dos dados e definir os próximos municípios a receberem a brigada itinerante. Também enviaremos o resultado estadual do levantamento para o Ministério da Saúde, uma vez que este é o primeiro do ano e, portanto, nacional. Possivelmente o ministério irá divulgar o resultado geral para todo país”, disse Sidney Sá.

O LIRAa irá definir aonde a brigada atuará nestas primeiras semanas de atividade. “Ter o levantamento como referência é uma estratégia lógica porque nos dá a condição de atuar nos municípios de alto e médio risco para dengue porque nosso objetivo é evitar os casos da doença, mas principalmente os óbitos”, assinalou a gerente do Núcleo de Endemias, destacando que este é um momento crítico, favorável à multiplicação do vetor, portanto, de alerta para o Estado, municípios e a população. 

Segundo ela, é importante que nesse período de altas temperaturas e chuvas esporádicas de verão,  gestores e cidadãos tenham consciência de quais são os riscos reais da propagação do mosquito. “A presença do vetor sinaliza possíveis casos de dengue ou de chikungunya, então é importante que todos estejam atentos. Que gestores coloquem seus agentes nas ruas para o trabalho de rotina ou de intensificação e que a população se engaje no combate,  observando aqueles locais onde o mosquito gosta de estar colocando seus ovos”, orientou.

Atuação

A Brigada Itinerante de Combate à Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) encerrou os trabalhos de 2019 no dia 18 de dezembro, depois de atuar em  61 municípios. A força-tarefa foi ativada em meados de julho do ano passado com a missão de trabalhar no controle do mosquito Aedes Aegypti. À época, o Estado de Sergipe contava com 26 municípios em situação de alto risco de surto para arboviroses (dengue, zica e chikungunya), número que caiu para quatro em novembro, conforme indicou o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa).