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Quarta-Feira, 30 de Outubro de 2019 às 15:45:00
Brigada Itinerante de Combate à Dengue chega ao 40º município sergipano
Mais de 100 dias após entrar em atividade, a brigada acumula resultado positivo por onde passa

A Brigada Itinerante de Combate à Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) chega ao 40º município nesta quarta-feira, 30. Os 100 agentes de endemias estiveram na Barra dos Coqueiros onde três equipes concluíram a parte urbana e as demais se voltam para os povoados Atalaia Nova e Canal, além das regiões de entorno. O trabalho no município iniciou na terça, 29, quando foram visitados cerca de cinco mil imóveis na área urbana da cidade.

Mais de 100 dias após entrar em atividade, a brigada acumula resultado positivo por onde passa. “O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) mostrou queda nos níveis de infestação de mosquito. Muitos municípios que se encontravam em alto risco para a dengue foram reclassificados para médio risco, após a atuação da brigada. Estamos aguardando o próximo LIRAa, que deve sair dentro de alguns dias”, disse o coordenador da brigada, Edvaldo Ferreira Maciel.

 A principal função da brigada é a educação em saúde, é orientar os moradores sobre os cuidados preventivos contra a dengue, como destruir possíveis criadouros, sintomas. Mas a ela cabe também o trabalho de vistoriar os domicílios em busca de criadouros do mosquito, localizá-los e eliminá-los. ”Pelo menos 80% dos focos do mosquito estão dentro das casas”, alertou o coordenador.

São as lavanderias as campeãs em criadouros, mas o lixo urbano vem logo atrás, trazendo copinhos, casca de ovos e outros itens que acumulam água e são prósperos em larvas tanto quanto as caixas d’água. Há, ainda, os reservatórios de água do degelo dos refrigeradores que apetecem as larvas, como os potes e filtros, segundo destaca Edvaldo Maciel.

A agente de endemias Claudia Santos Cruz, segunda vez na brigada, ainda se choca em algumas situações mais críticas que enfrentou nestes mais de 100 dias de atuação. “Há casos em que a gente vê focos de larvas borbulhando nos reservatórios e as pessoas indiferentes a isso, porque não acreditam que possam ficar doentes e isso me deixa muito impressionada”, declarou, salientando que se sente muito motivada nesta atividade que leva orientações de saúde à população.

A supervisora Susana Anjo Vasconcelos garantiu que as equipes trabalham muito motivadas e que cada um executa sua tarefa com empenho. “Minha função é acompanhar, monitorar e conferir a qualidade do trabalho dos agentes e posso garantir que eles fazem um trabalho minucioso, com dedicação e respeito às pessoas”, disse.

Para a dona de casa Maria Genilma dos Santos, moradora do bairro Moisés na Barra dos Coqueiros, que já teve o pai e a irmã doentes por dengue, o trabalho da brigada é muito importante. “É uma ação fundamental no combate ao mosquito, que nos deixa seguros sabendo que os domicílios estão sendo visitados e vistoriados, porque muitas vezes a gente faz a coisa certa e alguns vizinhos não fazem”, declarou.

A professora Gisélia da Silva Ribeiro, também do Moisés, considera as orientações dos agentes de endemias uma arma contra a dengue. “Se a gente faz o que eles nos dizem, dificilmente iremos adoecer”, declarou.  

 

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Brigada Itinerante de Combate à Dengue chega ao 40º município sergipano
Mais de 100 dias após entrar em atividade, a brigada acumula resultado positivo por onde passa
Quarta-Feira, 30 de Outubro de 2019 às 15:45:00

A Brigada Itinerante de Combate à Dengue da Secretaria de Estado da Saúde (SES) chega ao 40º município nesta quarta-feira, 30. Os 100 agentes de endemias estiveram na Barra dos Coqueiros onde três equipes concluíram a parte urbana e as demais se voltam para os povoados Atalaia Nova e Canal, além das regiões de entorno. O trabalho no município iniciou na terça, 29, quando foram visitados cerca de cinco mil imóveis na área urbana da cidade.

Mais de 100 dias após entrar em atividade, a brigada acumula resultado positivo por onde passa. “O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) mostrou queda nos níveis de infestação de mosquito. Muitos municípios que se encontravam em alto risco para a dengue foram reclassificados para médio risco, após a atuação da brigada. Estamos aguardando o próximo LIRAa, que deve sair dentro de alguns dias”, disse o coordenador da brigada, Edvaldo Ferreira Maciel.

 A principal função da brigada é a educação em saúde, é orientar os moradores sobre os cuidados preventivos contra a dengue, como destruir possíveis criadouros, sintomas. Mas a ela cabe também o trabalho de vistoriar os domicílios em busca de criadouros do mosquito, localizá-los e eliminá-los. ”Pelo menos 80% dos focos do mosquito estão dentro das casas”, alertou o coordenador.

São as lavanderias as campeãs em criadouros, mas o lixo urbano vem logo atrás, trazendo copinhos, casca de ovos e outros itens que acumulam água e são prósperos em larvas tanto quanto as caixas d’água. Há, ainda, os reservatórios de água do degelo dos refrigeradores que apetecem as larvas, como os potes e filtros, segundo destaca Edvaldo Maciel.

A agente de endemias Claudia Santos Cruz, segunda vez na brigada, ainda se choca em algumas situações mais críticas que enfrentou nestes mais de 100 dias de atuação. “Há casos em que a gente vê focos de larvas borbulhando nos reservatórios e as pessoas indiferentes a isso, porque não acreditam que possam ficar doentes e isso me deixa muito impressionada”, declarou, salientando que se sente muito motivada nesta atividade que leva orientações de saúde à população.

A supervisora Susana Anjo Vasconcelos garantiu que as equipes trabalham muito motivadas e que cada um executa sua tarefa com empenho. “Minha função é acompanhar, monitorar e conferir a qualidade do trabalho dos agentes e posso garantir que eles fazem um trabalho minucioso, com dedicação e respeito às pessoas”, disse.

Para a dona de casa Maria Genilma dos Santos, moradora do bairro Moisés na Barra dos Coqueiros, que já teve o pai e a irmã doentes por dengue, o trabalho da brigada é muito importante. “É uma ação fundamental no combate ao mosquito, que nos deixa seguros sabendo que os domicílios estão sendo visitados e vistoriados, porque muitas vezes a gente faz a coisa certa e alguns vizinhos não fazem”, declarou.

A professora Gisélia da Silva Ribeiro, também do Moisés, considera as orientações dos agentes de endemias uma arma contra a dengue. “Se a gente faz o que eles nos dizem, dificilmente iremos adoecer”, declarou.