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Segunda-Feira, 26 de Agosto de 2019 às 15:00:00
Baixa complexidade lidera atendimentos no Pronto Socorro do Huse no fim de semana

Com o objetivo de garantir a rotatividade dos leitos e a assistência hospitalar de qualidade para o maior número de pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais que atuam no pronto socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), trabalham e agilizam os mais diversos atendimentos, entre clínicos, cirúrgicos, pediátricos, administração de medicamentos e ortopédicos. Somente no último final de semana, entre 23 a 25 de agosto, o fluxo de atendimentos realizados no pronto socorro, de acordo com levantamento feito na unidade, foi de 683 usuários atendidos. Desse total, 113 ficaram internados em observação e para realização de novos exames, os demais foram casos de baixa complexidade.

Para se ter uma ideia, setores como a Sala de Sutura e a Ortopedia somaram 193 atendimentos. Já os consultórios do Otorrino e do Oftalmo foram 56 casos registrados. Na área azul do Huse, 259 atendimentos de baixa complexidade foram realizados e desses, 38 ficaram internados. Já na área azul pediátrica, 165crianças foram atendidas e dessas, 18 ficaram internadas.

Os acidentes motociclísticos registraram 28 atendimentos a estas vítimas, deste total, 16 permaneceram internados na unidade em observação. As vítimas de arma de fogo e arma branca somaram nove vítimas. De acordo com o superintendente do Huse, Darcy Tavares, a unidadee é porta aberta e atende a todos os usuários que necessitam de assistência de média e alta complexidade.

“90% dos pacientes que atendemos tem alta nas primeiras 24 horas, isso significa que esses pacientes são de baixa complexidade e que deveriam ser atendidos na Rede Básica, mas, especificamente esse final de semana nós não tivemos nenhum aumento do que já vem sendo rotina, o que temos é uma superlotação na Área Azul especificamente. Nós temos uma capacidade física, quando a gente atende a todos indistintamente essa capacidade em determinado momento ela é esgotada. O mais importante é que todos são atendidos, medicados liberados ou internados”, explicou o superintendente.

Ele ressaltou, ainda, que o atendimento da atenção primária (atendimento de baixa complexidade), porque o trauma está sob controle. “Nós não temos mais pacientes em fila de cirurgia ortopédica, não temos fila de paciente de neurocirurgia, agora esse atendimento da Rede Básica a gente precisa sentar e estudar tanto o estado, quanto o município para ver o que se pode fazer, mas, é preciso estudar alternativas para que a população seja assistida no seu atendimento mais básico e o Huse passe a cuidar da sua missão que são os pacientes de alta complexidade. O que não pode acontecer é a gente ser criticado porque estamos superlotados e atendendo a baixa complexidade”, concluiu Darcy Tavares.

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Baixa complexidade lidera atendimentos no Pronto Socorro do Huse no fim de semana
Segunda-Feira, 26 de Agosto de 2019 às 15:00:00

Com o objetivo de garantir a rotatividade dos leitos e a assistência hospitalar de qualidade para o maior número de pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais que atuam no pronto socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), trabalham e agilizam os mais diversos atendimentos, entre clínicos, cirúrgicos, pediátricos, administração de medicamentos e ortopédicos. Somente no último final de semana, entre 23 a 25 de agosto, o fluxo de atendimentos realizados no pronto socorro, de acordo com levantamento feito na unidade, foi de 683 usuários atendidos. Desse total, 113 ficaram internados em observação e para realização de novos exames, os demais foram casos de baixa complexidade.

Para se ter uma ideia, setores como a Sala de Sutura e a Ortopedia somaram 193 atendimentos. Já os consultórios do Otorrino e do Oftalmo foram 56 casos registrados. Na área azul do Huse, 259 atendimentos de baixa complexidade foram realizados e desses, 38 ficaram internados. Já na área azul pediátrica, 165crianças foram atendidas e dessas, 18 ficaram internadas.

Os acidentes motociclísticos registraram 28 atendimentos a estas vítimas, deste total, 16 permaneceram internados na unidade em observação. As vítimas de arma de fogo e arma branca somaram nove vítimas. De acordo com o superintendente do Huse, Darcy Tavares, a unidadee é porta aberta e atende a todos os usuários que necessitam de assistência de média e alta complexidade.

“90% dos pacientes que atendemos tem alta nas primeiras 24 horas, isso significa que esses pacientes são de baixa complexidade e que deveriam ser atendidos na Rede Básica, mas, especificamente esse final de semana nós não tivemos nenhum aumento do que já vem sendo rotina, o que temos é uma superlotação na Área Azul especificamente. Nós temos uma capacidade física, quando a gente atende a todos indistintamente essa capacidade em determinado momento ela é esgotada. O mais importante é que todos são atendidos, medicados liberados ou internados”, explicou o superintendente.

Ele ressaltou, ainda, que o atendimento da atenção primária (atendimento de baixa complexidade), porque o trauma está sob controle. “Nós não temos mais pacientes em fila de cirurgia ortopédica, não temos fila de paciente de neurocirurgia, agora esse atendimento da Rede Básica a gente precisa sentar e estudar tanto o estado, quanto o município para ver o que se pode fazer, mas, é preciso estudar alternativas para que a população seja assistida no seu atendimento mais básico e o Huse passe a cuidar da sua missão que são os pacientes de alta complexidade. O que não pode acontecer é a gente ser criticado porque estamos superlotados e atendendo a baixa complexidade”, concluiu Darcy Tavares.