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Quinta-Feira, 07 de Maio de 2020 às 13:45:00
Usuários acolhidos na Casa de Passagem Estadual testam negativo para a Covid-19
Governo, Prefeitura de Aracaju e UFS monitoram ação do coronavírus nas populações mais vulneráveis

Antes de serem abrigados na Casa de Passagem Estadual, as pessoas consideradas em risco social – que estão em situação de rua ou em trânsito interestadual ou intermunicipal – faziam parte do grupo de maior risco ao contágio do coronavírus, pela exposição ao contato com pessoas infectadas fora de um lar. Partindo disso, na quarta-feira (06), foram aplicados testes rápidos a todos os 26 acolhidos na unidade de acolhimento mantida pela Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social – SEIAS, fruto da união de esforços do equipamento socioassistencial, da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju e da Universidade Federal de Sergipe – UFS, para rastrear e monitorar casos de Covid-19 nesta população. A coordenação da casa comemora que todos os resultados deram negativos para a doença, e afirma que os cuidados preventivos irão continuar na instituição.

“Conseguimos uma parceria com a Prefeitura Municipal de Aracaju, via Secretaria municipal de Saúde, e com a UFS [que está acompanhando os resultados na população em situação de rua] para realização de testes nos 26 usuários da Casa de Passagem Estadual. Após 10 minutos da coleta, os testes se apresentaram como não-reagentes, ou seja, todos negativos. Faço um imenso agradecimento à equipe de saúde do município de Aracaju. É uma parcela da população que precisa ter uma assistência ampla. Muitos deles estavam expostos ao vírus, nas ruas ou em trânsito, compartilhando transporte coletivo de uma cidade para outra”, afirmou a coordenadora Jainne de Oliveira, acrescentando que SEIAS tem se empenhado no fornecimento de máscaras faciais e álcool 70%, líquido e em gel, para disponibilizar, bem como itens para a higienização pessoal dos acolhidos.

Apoiadora institucional da Rede de Atenção Psicossocial (REAPS) da Secretaria Municipal de Saúde, Mariana Aragão esclarece que os testes aplicados na Casa de Passagem fazem parte de uma ação estendida a outras unidades de acolhimento da capital e à população em situação de rua. Com eles, além de identificar novos casos, se pretende mapear a ação do coronavírus e elaborar estratégias de enfrentamento. “Os testes também fazem parte de uma pesquisa da UFS, que tem como objetivo a elaboração de um mapeamento da infecção por Covid-19 em Aracaju. Uma parte dos testes é destinada à população em situação de rua. A testagem dessa população tem sido realizada através da REAPS, envolvendo as equipes: Consultório na Rua, Programa Redução de Danos (PRD) e Centro de Atendimento Psicossocial Primavera (Caps AD) – todos da Prefeitura de Aracaju”, explicou.

Regiane da Costa, migrante de outro estado, está acolhida na Casa de Passagem Estadual juntamente com o marido. Ela conta que foi com alívio que soube que não estava infectada pelo coronavírus. “Eu fiquei muito contente, bastante aliviada com o resultado, que foi negativo. Gostei muito da explicação, bem esclarecedora, de toda a equipe. Fui muito bem atendida por todos eles, tanto no momento de preencher o cadastro, quando ao fazer o teste e receber o resultado da psicóloga. Estou muito satisfeita. É muito importante essa ação”, avaliou. Sobre a estada na Casa de Passagem, a usuária se diz satisfeita com o acolhimento que recebeu em Sergipe. “Estou gostando muito do atendimento que tive aqui em Aracaju. Todos que prestam o serviço estão de parabéns”, disse a acolhida.

A coordenadora Jainne informa que, além do suporte da SEIAS, a proteção dos usuários também se deve às medidas de restrição de circulação adotadas na unidade, por conta do coronavírus. “Em casos de extrema urgência, eles saem de máscara e, no retorno, fazem já uma higienização prévia na própria recepção, passando direto para o banho, para a higienização completa e adequada. Precisamos ter esse cuidado com o próprio equipamento, porque é arriscado para todos. Inclusive, nós temos também acolhidos no grupo de risco, idosos, pessoas com algum tipo de deficiência, diabéticos e soropositivos. Essas pessoas não podem sair sozinhas de forma alguma”, concluiu Jainne.

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Usuários acolhidos na Casa de Passagem Estadual testam negativo para a Covid-19
Governo, Prefeitura de Aracaju e UFS monitoram ação do coronavírus nas populações mais vulneráveis
Quinta-Feira, 07 de Maio de 2020 às 13:45:00

Antes de serem abrigados na Casa de Passagem Estadual, as pessoas consideradas em risco social – que estão em situação de rua ou em trânsito interestadual ou intermunicipal – faziam parte do grupo de maior risco ao contágio do coronavírus, pela exposição ao contato com pessoas infectadas fora de um lar. Partindo disso, na quarta-feira (06), foram aplicados testes rápidos a todos os 26 acolhidos na unidade de acolhimento mantida pela Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social – SEIAS, fruto da união de esforços do equipamento socioassistencial, da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju e da Universidade Federal de Sergipe – UFS, para rastrear e monitorar casos de Covid-19 nesta população. A coordenação da casa comemora que todos os resultados deram negativos para a doença, e afirma que os cuidados preventivos irão continuar na instituição.

“Conseguimos uma parceria com a Prefeitura Municipal de Aracaju, via Secretaria municipal de Saúde, e com a UFS [que está acompanhando os resultados na população em situação de rua] para realização de testes nos 26 usuários da Casa de Passagem Estadual. Após 10 minutos da coleta, os testes se apresentaram como não-reagentes, ou seja, todos negativos. Faço um imenso agradecimento à equipe de saúde do município de Aracaju. É uma parcela da população que precisa ter uma assistência ampla. Muitos deles estavam expostos ao vírus, nas ruas ou em trânsito, compartilhando transporte coletivo de uma cidade para outra”, afirmou a coordenadora Jainne de Oliveira, acrescentando que SEIAS tem se empenhado no fornecimento de máscaras faciais e álcool 70%, líquido e em gel, para disponibilizar, bem como itens para a higienização pessoal dos acolhidos.

Apoiadora institucional da Rede de Atenção Psicossocial (REAPS) da Secretaria Municipal de Saúde, Mariana Aragão esclarece que os testes aplicados na Casa de Passagem fazem parte de uma ação estendida a outras unidades de acolhimento da capital e à população em situação de rua. Com eles, além de identificar novos casos, se pretende mapear a ação do coronavírus e elaborar estratégias de enfrentamento. “Os testes também fazem parte de uma pesquisa da UFS, que tem como objetivo a elaboração de um mapeamento da infecção por Covid-19 em Aracaju. Uma parte dos testes é destinada à população em situação de rua. A testagem dessa população tem sido realizada através da REAPS, envolvendo as equipes: Consultório na Rua, Programa Redução de Danos (PRD) e Centro de Atendimento Psicossocial Primavera (Caps AD) – todos da Prefeitura de Aracaju”, explicou.

Regiane da Costa, migrante de outro estado, está acolhida na Casa de Passagem Estadual juntamente com o marido. Ela conta que foi com alívio que soube que não estava infectada pelo coronavírus. “Eu fiquei muito contente, bastante aliviada com o resultado, que foi negativo. Gostei muito da explicação, bem esclarecedora, de toda a equipe. Fui muito bem atendida por todos eles, tanto no momento de preencher o cadastro, quando ao fazer o teste e receber o resultado da psicóloga. Estou muito satisfeita. É muito importante essa ação”, avaliou. Sobre a estada na Casa de Passagem, a usuária se diz satisfeita com o acolhimento que recebeu em Sergipe. “Estou gostando muito do atendimento que tive aqui em Aracaju. Todos que prestam o serviço estão de parabéns”, disse a acolhida.

A coordenadora Jainne informa que, além do suporte da SEIAS, a proteção dos usuários também se deve às medidas de restrição de circulação adotadas na unidade, por conta do coronavírus. “Em casos de extrema urgência, eles saem de máscara e, no retorno, fazem já uma higienização prévia na própria recepção, passando direto para o banho, para a higienização completa e adequada. Precisamos ter esse cuidado com o próprio equipamento, porque é arriscado para todos. Inclusive, nós temos também acolhidos no grupo de risco, idosos, pessoas com algum tipo de deficiência, diabéticos e soropositivos. Essas pessoas não podem sair sozinhas de forma alguma”, concluiu Jainne.