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Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021 às 10:30:00
TJ/SE aprova modelo socioeducativo desenvolvido pela Fundação Renascer na Casem
Socioeducandos participam de oficinas, atividades esportivas, aulas escolares e de projeto remunerado de aprendizagem

A unidade socioeducativa Comunidade de Atendimento Socioeducativo Masculino (Casem), administrada pela Fundação Renascer, recebeu a visita da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), na última semana, através da juíza Iracy Mangueira. Situada em Nossa Senhora do Socorro, a Casem é uma unidade modelo em Socioeducação e passou a acolher os adolescentes que cumpriam medidas no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), após sua inativação, no início deste mês. Na Casem, os jovens participam, semanalmente, de oficinas de música, artesanato e artes plásticas, capoeira, teatro, informática e manutenção de computadores, além de atividades esportivas e aulas escolares.

“A visita à Casem nos confere muito entusiasmo. O modelo é possível e está em execução em uma estrutura física edificada nos moldes da Lei do Sinase, operada por uma equipe motivada e comprometida com a política de atendimento ao adolescente. Fiquei impactada com a oferta das capacitações, por ver os adolescentes produzindo conhecimento, gravando podcasts, elaborando textos e possuindo noções de sustentabilidade, consumo, acessibilidade. A conjunção de atores e setores é determinante para esse tipo de modelo, que dialoga com a realidade do adolescente e permite seu desenvolvimento e ressignificação de práticas anteriores”, disse a juíza Iracy Mangueira.

Em funcionamento desde o final de 2018, a Casem conta com estrutura física ampla, moderna e sintonizada com o que dispõem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A unidade, que contava com 58 jovens, recebeu mais 25 adolescentes transferidos do Cenam. De acordo com a diretoria operacional da Fundação, o número de socioeducandos da Casem segue abaixo da capacidade máxima instalada da unidade, que é para 84 adolescentes. O espaço conta com salas de aula e oficina, auditório, centro ecumênico, quadra poliesportiva e anexos, oito casas, refeitórios climatizados, área de convivência para visitas e enfermaria.

Segundo o presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira, a Casem traz uma nova proposta de Socioeducação. “É uma nova metodologia, baseada em valores científicos, humanistas e humanitários. Pela própria arquitetura, a Casem contribui para a boa educação dos jovens. Aliado a isso, profissionais nas áreas da Psicologia, Pedagogia, Assistência Social e da Educação fazem o acompanhamento diário de cada um. O objetivo é tratar os adolescentes como seres capazes de entender a realidade, detentores de direitos e de responsabilidades, que são capazes de dar um novo significado para suas próprias vidas”, ressaltou o presidente.

A criação do Núcleo de Atendimento Integral – NAI também foi destacada pelo presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira. “Será um espaço de atendimento intersetorial, integrado para recepcionar jovens em conflito com a lei, tendo todos os profissionais necessários ao processo. Será composto por Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Segurança Pública e Assistência Social; além de órgãos das áreas de saúde, educação, cultura e instituições como Conselho Tutelar e organizações da sociedade civil. O NAI fará o acolhimento e dará mais agilidade à tramitação dos processos desses jovens”, revelou.

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TJ/SE aprova modelo socioeducativo desenvolvido pela Fundação Renascer na Casem
Socioeducandos participam de oficinas, atividades esportivas, aulas escolares e de projeto remunerado de aprendizagem
Quinta-Feira, 27 de Maio de 2021 às 10:30:00

A unidade socioeducativa Comunidade de Atendimento Socioeducativo Masculino (Casem), administrada pela Fundação Renascer, recebeu a visita da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), na última semana, através da juíza Iracy Mangueira. Situada em Nossa Senhora do Socorro, a Casem é uma unidade modelo em Socioeducação e passou a acolher os adolescentes que cumpriam medidas no Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), após sua inativação, no início deste mês. Na Casem, os jovens participam, semanalmente, de oficinas de música, artesanato e artes plásticas, capoeira, teatro, informática e manutenção de computadores, além de atividades esportivas e aulas escolares.

“A visita à Casem nos confere muito entusiasmo. O modelo é possível e está em execução em uma estrutura física edificada nos moldes da Lei do Sinase, operada por uma equipe motivada e comprometida com a política de atendimento ao adolescente. Fiquei impactada com a oferta das capacitações, por ver os adolescentes produzindo conhecimento, gravando podcasts, elaborando textos e possuindo noções de sustentabilidade, consumo, acessibilidade. A conjunção de atores e setores é determinante para esse tipo de modelo, que dialoga com a realidade do adolescente e permite seu desenvolvimento e ressignificação de práticas anteriores”, disse a juíza Iracy Mangueira.

Em funcionamento desde o final de 2018, a Casem conta com estrutura física ampla, moderna e sintonizada com o que dispõem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). A unidade, que contava com 58 jovens, recebeu mais 25 adolescentes transferidos do Cenam. De acordo com a diretoria operacional da Fundação, o número de socioeducandos da Casem segue abaixo da capacidade máxima instalada da unidade, que é para 84 adolescentes. O espaço conta com salas de aula e oficina, auditório, centro ecumênico, quadra poliesportiva e anexos, oito casas, refeitórios climatizados, área de convivência para visitas e enfermaria.

Segundo o presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira, a Casem traz uma nova proposta de Socioeducação. “É uma nova metodologia, baseada em valores científicos, humanistas e humanitários. Pela própria arquitetura, a Casem contribui para a boa educação dos jovens. Aliado a isso, profissionais nas áreas da Psicologia, Pedagogia, Assistência Social e da Educação fazem o acompanhamento diário de cada um. O objetivo é tratar os adolescentes como seres capazes de entender a realidade, detentores de direitos e de responsabilidades, que são capazes de dar um novo significado para suas próprias vidas”, ressaltou o presidente.

A criação do Núcleo de Atendimento Integral – NAI também foi destacada pelo presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira. “Será um espaço de atendimento intersetorial, integrado para recepcionar jovens em conflito com a lei, tendo todos os profissionais necessários ao processo. Será composto por Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Segurança Pública e Assistência Social; além de órgãos das áreas de saúde, educação, cultura e instituições como Conselho Tutelar e organizações da sociedade civil. O NAI fará o acolhimento e dará mais agilidade à tramitação dos processos desses jovens”, revelou.