Nesta quarta-feira (20), a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias) reuniu virtualmente gestores municipais, coordenadores e técnicos de referência do Cartão Mais Inclusão e do Cadastro Único para alinhamento da execução do programa. Na ocasião, as coordenações do CMais e do Cadastro Único na Seias puderam sanar as dúvidas sobre o preenchimento de planilhas, o cadastro de novos beneficiários e sobre a Lei n° 8.990/22, que prorrogou o benefício até dezembro para os grupos emergenciais. 

Segundo Kátia Ferreira, gerente do CMais na Seias, o encontro serviu para atualizar os participantes sobre as novas possibilidades que a legislação apresenta. “A gente fez uma programação com ênfase na Lei 8.990, que autoriza a substituição das vagas abertas pelas famílias desligadas do CMais por terem sido inseridas em outros programas federais ou estaduais. Com isso, já encaminhamos a lista de validação dos novos beneficiários e pudemos informar sobre o encaminhamento dos cartões do grupo permanente a partir desta terça-feira (26). Foram discutidas informações de relevância para que o programa alcance cada vez mais famílias que necessitam desse benefício”, avaliou. 

A secretária adjunta da Assistência Social de Poço Verde, Petrucia Silveira Silva, destacou a importância da participação dos gestores na reunião, para a compreensão correta de como as etapas de cadastramento e busca ativa devem ser realizadas. “A reunião de alinhamento do programa Mais Inclusão foi de suma relevância para os municípios, principalmente para Poço Verde, pois foi possível sanar dúvidas sobre a validação da planilha dos novos beneficiários, como também outras dúvidas que foram surgindo ao longo da apresentação”, afirmou.

De acordo com Carolina da Cunha Alves, assistente social e técnica do CadÚnico de Itabaiana, o encontro ressaltou as diferentes realidades de cada município e evidenciou a necessidade de integração de todos os atores que fazem parte da equipe técnica do programa. “É um momento de troca de informações, experiências voltadas para essa questão da operacionalidade do programa CMais nos municípios. A gente sabe que cada município tem uma realidade e que esse diálogo constante, essa ponte entre o Estado e os municípios ajuda demais. Então, são de grande valia esses momentos, porque as experiências de outros municípios também nos ajudam a identificar as necessidades dos usuários. A gente também pôde ver a evolução do CMais no decorrer desses dois anos de pandemia. Continuar com ele é um avanço na política de assistência social dos municípios e do nosso Estado”, concluiu. 

O CMais é um programa de transferência de renda criado pelo Governo de Sergipe em abril de 2020, para combater os efeitos da pandemia na segurança alimentar da população socialmente vulnerável, destinado ao pagamento mensal de um benefício, que pode ser usado exclusivamente para a aquisição de gêneros alimentícios na rede credenciada Banese. Desde então, já foram investidos mais de R$ 50 milhões no Programa.