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Segunda-Feira, 29 de Março de 2021 às 11:00:00
Secretaria de Inclusão orienta municípios para que iniciem entregas ao Programa de Aquisição de Alimentos
A partir de abril, programa compra de agricultores familiares e doa a famílias vulneráveis em situação de risco alimentar

Representantes de municípios que possuem agricultores fornecedores e entidades receptoras participantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Estadual puderam tirar dúvidas com a Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN) da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), através de videoconferência realizada na quarta e quinta-feira (24 e 25 de março). Previsto para se iniciar em abril, com término em dezembro, o PAA irá adquirir a produção agrícola de 186 agricultores familiares sergipanos e, posteriormente, doar a 2 mil famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar atendidas por 29 entidades socioassistenciais selecionadas. Os cartões eletrônicos de pagamento aos agricultores já foram solicitados ao Banco do Brasil e alguns já foram emitidos.

Ao todo, mais de R$ 3 milhões serão investidos na ação, em recursos do Ministério da Cidadania, com execução do Governo de Sergipe e dos municípios. Raquelle Pinheiro, da CSAN, coordena a execução do PAA no estado e abriu a reunião alertando os representantes sobre a impossibilidade de conciliação com a mesma modalidade de PAA, seja de execução municipal ou federal. “O Agricultor fornecedor não pode participar, ao mesmo tempo, de outro PAA com a mesma modalidade que a nossa, que á ‘Compra com Doação Simultânea’. Mas pode, por exemplo, participar do PAA Leite. É importante que os coordenadores municipais também não sejam os mesmos de outros PAAs, para não gerar conflito no sistema eletrônico do PAA, inscrito pelo CPF”, pontuou Raquelle. Antes das reuniões, tutoriais do PAA foram fornecidos aos representantes municipais e o encontro serviu também para tirar dúvidas sobre os conteúdos.

Joseane Andrade é coordenadora do PAA no município de Rosário do Catete, que possui 17 agricultores habilitados à entrega de alimentos, e é diretora do Banco de Alimentos Vereador Epaminondas Barreto da Silva, equipamento da prefeitura municipal receptor do PAA, em que estão cadastrados 580 beneficiários para receber as doações. Para ela, a reunião foi muito proveitosa. “Pudemos tirar muitas dúvidas e ver, de uma forma mais abrangente, todo o processo do PAA. É um programa excelente. Como também é pioneiro o Banco de Alimentos, novo aqui no município. Através deste programa, vamos atender a população que está em vulnerabilidade e que, diante da pandemia, está ainda mais vulnerável. Então, o PAA vem para nos ajudar na questão da alimentação”, avalia Joseane.

Também de Rosário, Gleide Celma é diretora de Gestão do Serviço Único de Assistência Social (SUAS). “Conseguimos diminuir bastante as dúvidas que tínhamos em relação à execução do programa. Sua operacionalização vai promover o fortalecimento da Agricultura Familiar, bem como estimular as atividades do banco de alimentos”, considera Gleide. Carliane Mendonça atua no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São João Batista, em Cedro de São João, nas coordenações do programa Bolsa Família e do PAA. “Foi uma reunião bastante produtiva, com o objetivo de incentivar a agricultura familiar, promovendo acesso à alimentação para as famílias de nosso município”, assinalou. Em Cedro, sete agricultores fornecerão alimentos para doar para 62 beneficiários.  

De Divina Pastora, a coordenadora municipal do programa, Katiucha Moura, também pôde sanar suas dúvidas. “O programa é complexo, mas ficou tudo esclarecido para este momento. Acredito que no decorrer das etapas, como foi dito que teremos outras reuniões, poderemos aprofundar como será essa execução. Mas a partir de agora temos um norte sobre como proceder, e o como devemos planejar a logística. Acredito que, nesse momento de pandemia, a contribuição será muito valiosa para os nossos agricultores e para as famílias beneficiadas, propiciando qualidade alimentar e nutricional, e a garantia da fonte de renda”, considera a coordenadora. No município, sete agricultores familiares vão produzir alimentos para que o CRAS, unidade receptora, distribua às 75 famílias beneficiárias.

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A partir de abril, programa compra de agricultores familiares e doa a famílias vulneráveis em situação de risco alimentar
Segunda-Feira, 29 de Março de 2021 às 11:00:00

Representantes de municípios que possuem agricultores fornecedores e entidades receptoras participantes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Estadual puderam tirar dúvidas com a Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional (CSAN) da Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS), através de videoconferência realizada na quarta e quinta-feira (24 e 25 de março). Previsto para se iniciar em abril, com término em dezembro, o PAA irá adquirir a produção agrícola de 186 agricultores familiares sergipanos e, posteriormente, doar a 2 mil famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar atendidas por 29 entidades socioassistenciais selecionadas. Os cartões eletrônicos de pagamento aos agricultores já foram solicitados ao Banco do Brasil e alguns já foram emitidos.

Ao todo, mais de R$ 3 milhões serão investidos na ação, em recursos do Ministério da Cidadania, com execução do Governo de Sergipe e dos municípios. Raquelle Pinheiro, da CSAN, coordena a execução do PAA no estado e abriu a reunião alertando os representantes sobre a impossibilidade de conciliação com a mesma modalidade de PAA, seja de execução municipal ou federal. “O Agricultor fornecedor não pode participar, ao mesmo tempo, de outro PAA com a mesma modalidade que a nossa, que á ‘Compra com Doação Simultânea’. Mas pode, por exemplo, participar do PAA Leite. É importante que os coordenadores municipais também não sejam os mesmos de outros PAAs, para não gerar conflito no sistema eletrônico do PAA, inscrito pelo CPF”, pontuou Raquelle. Antes das reuniões, tutoriais do PAA foram fornecidos aos representantes municipais e o encontro serviu também para tirar dúvidas sobre os conteúdos.

Joseane Andrade é coordenadora do PAA no município de Rosário do Catete, que possui 17 agricultores habilitados à entrega de alimentos, e é diretora do Banco de Alimentos Vereador Epaminondas Barreto da Silva, equipamento da prefeitura municipal receptor do PAA, em que estão cadastrados 580 beneficiários para receber as doações. Para ela, a reunião foi muito proveitosa. “Pudemos tirar muitas dúvidas e ver, de uma forma mais abrangente, todo o processo do PAA. É um programa excelente. Como também é pioneiro o Banco de Alimentos, novo aqui no município. Através deste programa, vamos atender a população que está em vulnerabilidade e que, diante da pandemia, está ainda mais vulnerável. Então, o PAA vem para nos ajudar na questão da alimentação”, avalia Joseane.

Também de Rosário, Gleide Celma é diretora de Gestão do Serviço Único de Assistência Social (SUAS). “Conseguimos diminuir bastante as dúvidas que tínhamos em relação à execução do programa. Sua operacionalização vai promover o fortalecimento da Agricultura Familiar, bem como estimular as atividades do banco de alimentos”, considera Gleide. Carliane Mendonça atua no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) São João Batista, em Cedro de São João, nas coordenações do programa Bolsa Família e do PAA. “Foi uma reunião bastante produtiva, com o objetivo de incentivar a agricultura familiar, promovendo acesso à alimentação para as famílias de nosso município”, assinalou. Em Cedro, sete agricultores fornecerão alimentos para doar para 62 beneficiários.  

De Divina Pastora, a coordenadora municipal do programa, Katiucha Moura, também pôde sanar suas dúvidas. “O programa é complexo, mas ficou tudo esclarecido para este momento. Acredito que no decorrer das etapas, como foi dito que teremos outras reuniões, poderemos aprofundar como será essa execução. Mas a partir de agora temos um norte sobre como proceder, e o como devemos planejar a logística. Acredito que, nesse momento de pandemia, a contribuição será muito valiosa para os nossos agricultores e para as famílias beneficiadas, propiciando qualidade alimentar e nutricional, e a garantia da fonte de renda”, considera a coordenadora. No município, sete agricultores familiares vão produzir alimentos para que o CRAS, unidade receptora, distribua às 75 famílias beneficiárias.