A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, o secretário de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana, visitaram na tarde de terça-feira, 7, o acampamento de mulheres agricultoras instalado na Praça da Cruz Vermelha, em Aracaju. Eles foram conversar com os integrantes do movimento Via Campesina. No local estão acampadas cerca de 550 mulheres agricultoras do interior de Sergipe.
Também participaram da visita o presidente da Empresa de Desenvolvimento Sustentável de Sergipe (Pronese), José Sobral, e o diretor do Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), Jéferson Feitoza. O acampamento faz parte das atividades da Via Campesina sobre o Dia Internacional da Mulher. Nesta quinta-feira, 8, as agricultoras vão realizar uma marcha da Praça da Cruz Vermelha até a Praça Fausto Cardoso.
Fotos: Luiz Carlos Moreira/Sagri
Durante a visita dos representantes dos secretários, as coordenadoras do acampamento, Gislene Santos Reis, Acácia Feitosa, Valdinês do Nascimento e Silvana Lúcia entregaram com uma série de solicitações, que serão discutidas com secretários estaduais. Entre elas estão a criação de hortas medicinais consorciadas com hortaliças, equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) atuando nos assentamentos distantes de postos de saúde, capacitação para educadores em saúde preventiva, saúde ambiental e atendimento básico e a institucionalização das escolas itinerantes. O documento pede, também, a formação de mulheres para a autonomia financeira e a criação de um programa de combate à violência contra a mulher do campo.
Ações
Ana Lúcia e Paulo Viana disseram que muitas das solicitações já fazem parte do plano de ação do Governo do Estado para as áreas rurais. Paulo Viana citou como exemplo o fortalecimento da agricultura orgânica e do artesanato sergipano, bem como a ampliação da equipe que prestará assistência para o agricultor familiar. O secretário destacou, também, que o Governo pretende trabalhar a agricultura ligada ao mercado e não só à subsistência das famílias.
"Estamos trabalhando num governo popular, calcado em praticidade, buscando culturas que tenham facilidade de comércio. Por essa razão é que a diversificação será motivada, mas adaptada à vocação de cada região, o que revela que a nossa pauta de trabalho coincide com a dos movimentos sociais", disse Paulo Viana.
A secretária Ana Lúcia destacou como prioridade as ações na área de segurança alimentar e nutricional. "Nesse universo está a preocupação com os alimentos, com as ervas medicinais, com a qualidade da água e das sementes a serem usadas pelos agricultores". A secretária de Inclusão Social anunciou que vai realizar, nos próximos meses, cinco encontros regionais para definir representantes da sociedade para discutir políticas de segurança alimentar no Estado.
Ana Lúcia disse, ainda, que a sua pasta está implantando políticas públicas específicas para as mulheres. Grupos vão trabalhar a violência, a geração de renda, a habitação e a saúde para as mulheres. José Sobral e Jéferson Feitoza colocaram a Pronese e o Deagro à disposição para solucionar problemas, dentro da política de desenvolvimento eqüitativo para todas as regiões, proposta pelo governador Marcelo Déda.
O movimento Via Campesina, organizador do Acampamento das Mulheres, tem atuação nacional e é formado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Associação nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais (ANMT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Pastoral da Juventude Rural (PJR).
A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, o secretário de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana, visitaram na tarde de terça-feira, 7, o acampamento de mulheres agricultoras instalado na Praça da Cruz Vermelha, em Aracaju. Eles foram conversar com os integrantes do movimento Via Campesina. No local estão acampadas cerca de 550 mulheres agricultoras do interior de Sergipe.
Também participaram da visita o presidente da Empresa de Desenvolvimento Sustentável de Sergipe (Pronese), José Sobral, e o diretor do Departamento de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Deagro), Jéferson Feitoza. O acampamento faz parte das atividades da Via Campesina sobre o Dia Internacional da Mulher. Nesta quinta-feira, 8, as agricultoras vão realizar uma marcha da Praça da Cruz Vermelha até a Praça Fausto Cardoso.
Fotos: Luiz Carlos Moreira/Sagri
Durante a visita dos representantes dos secretários, as coordenadoras do acampamento, Gislene Santos Reis, Acácia Feitosa, Valdinês do Nascimento e Silvana Lúcia entregaram com uma série de solicitações, que serão discutidas com secretários estaduais. Entre elas estão a criação de hortas medicinais consorciadas com hortaliças, equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) atuando nos assentamentos distantes de postos de saúde, capacitação para educadores em saúde preventiva, saúde ambiental e atendimento básico e a institucionalização das escolas itinerantes. O documento pede, também, a formação de mulheres para a autonomia financeira e a criação de um programa de combate à violência contra a mulher do campo.
Ações
Ana Lúcia e Paulo Viana disseram que muitas das solicitações já fazem parte do plano de ação do Governo do Estado para as áreas rurais. Paulo Viana citou como exemplo o fortalecimento da agricultura orgânica e do artesanato sergipano, bem como a ampliação da equipe que prestará assistência para o agricultor familiar. O secretário destacou, também, que o Governo pretende trabalhar a agricultura ligada ao mercado e não só à subsistência das famílias.
"Estamos trabalhando num governo popular, calcado em praticidade, buscando culturas que tenham facilidade de comércio. Por essa razão é que a diversificação será motivada, mas adaptada à vocação de cada região, o que revela que a nossa pauta de trabalho coincide com a dos movimentos sociais", disse Paulo Viana.
A secretária Ana Lúcia destacou como prioridade as ações na área de segurança alimentar e nutricional. "Nesse universo está a preocupação com os alimentos, com as ervas medicinais, com a qualidade da água e das sementes a serem usadas pelos agricultores". A secretária de Inclusão Social anunciou que vai realizar, nos próximos meses, cinco encontros regionais para definir representantes da sociedade para discutir políticas de segurança alimentar no Estado.
Ana Lúcia disse, ainda, que a sua pasta está implantando políticas públicas específicas para as mulheres. Grupos vão trabalhar a violência, a geração de renda, a habitação e a saúde para as mulheres. José Sobral e Jéferson Feitoza colocaram a Pronese e o Deagro à disposição para solucionar problemas, dentro da política de desenvolvimento eqüitativo para todas as regiões, proposta pelo governador Marcelo Déda.
O movimento Via Campesina, organizador do Acampamento das Mulheres, tem atuação nacional e é formado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Associação nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais (ANMT), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e Pastoral da Juventude Rural (PJR).