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Terça-Feira, 02 de Julho de 2019 às 13:30:00
NAT e Instituto Aprecia alinham parceria para capacitar mulheres em vulnerabilidade social
O Instituto Aprecia é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), sediada em Lagoa Santa (MG), que selecionou Sergipe para aplicar o seu projeto de Qualificação de Profissional para Mulheres, também desenvolvido no Maranhão

Representantes do Núcleo de Apoio ao Trabalho - NAT e do Instituto Aprecia, de Minas Gerais, firmaram parceria para oferecer 440 vagas exclusivas para mulheres, em cursos de capacitação para Auxiliar Administrativo, Empreendedorismo, Turismo e Hospitalidade, Recepcionista e Vendas – Atendimento. O público dos cinco cursos será composto por mulheres acima de 18 anos com registro no Sistema Nacional de Emprego – Sine, cujo cadastro poderá ser feito no ato de inscrição das capacitações, em período a ser divulgado pelo NAT dentro em breve.

Ligado à diretoria de Trabalho e Renda da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e do Trabalho (Seit), o NAT também irá disponibilizar os espaços para a realização das capacitações. Gilton Andrade, coordenador do núcleo, afirma que para atender a demanda criada com a parceria, serão utilizadas a estrutura da própria Seit e de órgãos parceiros. “O NAT vai abrir espaço para acolher o público destes cursos, que são específicos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A gente entra com esse apoio logístico e realizando todo o processo das inscrições”, explica.

O Instituto Aprecia é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), sediada em Lagoa Santa (MG), que selecionou Sergipe para aplicar o seu projeto de Qualificação de Profissional para Mulheres, também desenvolvido no Maranhão. Segundo Sandra Teodoro, coordenadora tecnopedagógica do instituto, com carga horária de 20 horas, os cursos deverão acontecer durante um mês, com encontros todas as semanas. O Aprecia irá arcar com os investimentos em mão-de-obra para realizar as capacitações, e prevê ser totalmente concluído em até 10 meses, na etapa de Sergipe.

“A gente vai contratar os orientadores educacionais aqui mesmo da cidade, tudo a cargo do instituto. A mulher vai ter o certificado, vai ser cadastrada no Sine, no banco de dados para a captação de emprego. O bom é que elas vão ter onde deixar os filhos enquanto fazem o curso. Nós vamos ter escolinha de futebol para os maiores de 10 anos e os menores vão ficar em uma brinquedoteca, com os monitores”, explica Sandra. A coordenadora afirma, ainda, que o instituto procura parcerias com os órgãos e governos, por já haver um cadastramento pré-existente e estrutura para receber as inscrições. Além dela e do coordenador do NAT, Gilton Andrade, participaram da reunião o gerente de Qualificação do NAT, Claudio Viana; e o coordenador Administrativo e de Logística do Aprecia, Wilton Araújo.

Para a referência técnica em políticas públicas para as mulheres, Linei Pereira, são de extrema importância os investimentos e articulações que busquem qualificação profissional e a empregabilidade das mulheres em situação de vulnerabilidade social. “O caminho que a mulher trilha até chegar ao mercado de trabalho é cheio de pedras. Essa situação se agrava ainda mais quando observamos as especificidades das mulheres, destacando nesse leque as mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, as mulheres apenadas no sistema aberto e as mulheres transexuais. Capacitar e direcionar esse público ao mercado de trabalho é trazer uma nova perspectiva de vida, garantindo a inclusão pelo direito e pela renda”, afirmou.

 

 

 

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NAT e Instituto Aprecia alinham parceria para capacitar mulheres em vulnerabilidade social
O Instituto Aprecia é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), sediada em Lagoa Santa (MG), que selecionou Sergipe para aplicar o seu projeto de Qualificação de Profissional para Mulheres, também desenvolvido no Maranhão
Terça-Feira, 02 de Julho de 2019 às 13:30:00

Representantes do Núcleo de Apoio ao Trabalho - NAT e do Instituto Aprecia, de Minas Gerais, firmaram parceria para oferecer 440 vagas exclusivas para mulheres, em cursos de capacitação para Auxiliar Administrativo, Empreendedorismo, Turismo e Hospitalidade, Recepcionista e Vendas – Atendimento. O público dos cinco cursos será composto por mulheres acima de 18 anos com registro no Sistema Nacional de Emprego – Sine, cujo cadastro poderá ser feito no ato de inscrição das capacitações, em período a ser divulgado pelo NAT dentro em breve.

Ligado à diretoria de Trabalho e Renda da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e do Trabalho (Seit), o NAT também irá disponibilizar os espaços para a realização das capacitações. Gilton Andrade, coordenador do núcleo, afirma que para atender a demanda criada com a parceria, serão utilizadas a estrutura da própria Seit e de órgãos parceiros. “O NAT vai abrir espaço para acolher o público destes cursos, que são específicos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A gente entra com esse apoio logístico e realizando todo o processo das inscrições”, explica.

O Instituto Aprecia é uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP), sediada em Lagoa Santa (MG), que selecionou Sergipe para aplicar o seu projeto de Qualificação de Profissional para Mulheres, também desenvolvido no Maranhão. Segundo Sandra Teodoro, coordenadora tecnopedagógica do instituto, com carga horária de 20 horas, os cursos deverão acontecer durante um mês, com encontros todas as semanas. O Aprecia irá arcar com os investimentos em mão-de-obra para realizar as capacitações, e prevê ser totalmente concluído em até 10 meses, na etapa de Sergipe.

“A gente vai contratar os orientadores educacionais aqui mesmo da cidade, tudo a cargo do instituto. A mulher vai ter o certificado, vai ser cadastrada no Sine, no banco de dados para a captação de emprego. O bom é que elas vão ter onde deixar os filhos enquanto fazem o curso. Nós vamos ter escolinha de futebol para os maiores de 10 anos e os menores vão ficar em uma brinquedoteca, com os monitores”, explica Sandra. A coordenadora afirma, ainda, que o instituto procura parcerias com os órgãos e governos, por já haver um cadastramento pré-existente e estrutura para receber as inscrições. Além dela e do coordenador do NAT, Gilton Andrade, participaram da reunião o gerente de Qualificação do NAT, Claudio Viana; e o coordenador Administrativo e de Logística do Aprecia, Wilton Araújo.

Para a referência técnica em políticas públicas para as mulheres, Linei Pereira, são de extrema importância os investimentos e articulações que busquem qualificação profissional e a empregabilidade das mulheres em situação de vulnerabilidade social. “O caminho que a mulher trilha até chegar ao mercado de trabalho é cheio de pedras. Essa situação se agrava ainda mais quando observamos as especificidades das mulheres, destacando nesse leque as mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, as mulheres apenadas no sistema aberto e as mulheres transexuais. Capacitar e direcionar esse público ao mercado de trabalho é trazer uma nova perspectiva de vida, garantindo a inclusão pelo direito e pela renda”, afirmou.