Fotos: Márcio Dantas/ASNEm reunião com o secretário de Segurança Pública, Kércio da Silva Pinto, e com 59 delegados empossados no fim do ano passado, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, afirmou, nesta segunda-feira, 8, que um dos objetivos do governo é unir e fortalecer a polícia sergipana. "Nosso objetivo central é unir a polícia, fortalecer a auto-estima dos policiais, criar uma forte cultura institucional na segurança pública de Sergipe e quebrar a cultura de guerrilhas internas, que são um desastre para a administração e uma tragédia para a segurança pública dos sergipanos", afirmou o governador. O encontro aconteceu no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol). Logo após a reunião, o governador conheceu as dependências da Academia.
Durante a reunião, o governador apontou a profissionalização dos quadros como a primeira transformação a ser implementada para alcançar um novo padrão de segurança pública em Sergipe. "Esse será o primeiro passo para criar as condições básicas para a polícia ter auto-estima e a sociedade começar a respeitá-la", disse Déda. A busca de recursos para equipar a estrutura física e operacional no enfrentamento do crime também foi anunciada pelo governador entre as ações emergenciais que estabelecem a segurança pública como prioridade de Estado.
Marcelo Déda deixou claro, também, que acredita firmemente na possibilidade de fazer uma polícia unificada, eficiente e cidadã, que trabalhe na garantia da tranqüilidade do sergipano. "Essa polícia vai dar certo. Por isso, quero pedir a vocês delegados, aos antigos e aos que estão chegando, empenho para devolver segurança, fortalecer a instituição, valorizar a carreira e cumprir a tarefa de se sentirem úteis à sociedade", afirmou o governador.
No novo padrão de política de segurança pública, Déda sugeriu também a implementação de um pacto de convivência dentro da categoria. "É preciso preservar as diferenças, mas não se pode colocar em risco a estrutura organizacional nem a eficiência da instituição. O organismo que não se valoriza não pode pedir valorização do governador. Isso só vai começar quando vocês tiverem capacidade de se unir. Do contrário, quem sai prejudicado é o povo", disse o governador.
No encontro, Marcelo Déda destacou como essencial a participação da sociedade, para que as mudanças das diretrizes de segurança pública de Sergipe dêem certo. "A tarefa é do Governo, é dos que fazem a segurança, mas depende também da sociedade", afirmou.
Escolha do comandoNa reunião com os delegados, Déda explicou os motivos da escolha do atual comando da Polícia Civil, composto pelo secretário de Segurança Pública, Kércio Pinto, o superintendente da Polícia Civil, Paulo Márcio Cruz, o secretário-adjunto de Segurança Pública, Marcos Passos, o diretor da Acadepol, Everton Santos, e o coordenador da Polícia Civil no interior, Júlio Flávio Prado. "O primeiro paradigma da escolha é regido pela mudança, de estar colocando uma nova geração, sem a necessidade de jogar fora a experiência que as gerações passadas possam oferecer. O novo secretário de Segurança foi agente, é delegado, foi superintendente, trilhou todas os degraus da vida policial. Conhece o significado prático e não apenas teórico para dirigir a segurança pública no Estado de Sergipe", disse Déda.
O governador se mostrou também disposto a abrir um caminho para as negociações salariais com os agentes policiais e escrivães. "É indispensável que haja servidores estimulados, com remunerações mais justas. Quero enfrentar o problema da defasagem salarial, mas não vou poder fazer mágica. A situação financeira encontrada pelo governo não é das melhores. Seria demagógico prometer que vamos resolver tudo imediatamente".
Marcelo Déda também citou o interesse de implementar fóruns permanentes dentro da Polícia Civil como um instrumento de diálogo mais amplo. "Isso vai permitir que quem está na ponta repasse o diagnóstico e as sugestões, para que as idéias fluam melhor dentro da corporação", afirmou o governador.
Fotos: Márcio Dantas/ASNEm reunião com o secretário de Segurança Pública, Kércio da Silva Pinto, e com 59 delegados empossados no fim do ano passado, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, afirmou, nesta segunda-feira, 8, que um dos objetivos do governo é unir e fortalecer a polícia sergipana. "Nosso objetivo central é unir a polícia, fortalecer a auto-estima dos policiais, criar uma forte cultura institucional na segurança pública de Sergipe e quebrar a cultura de guerrilhas internas, que são um desastre para a administração e uma tragédia para a segurança pública dos sergipanos", afirmou o governador. O encontro aconteceu no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol). Logo após a reunião, o governador conheceu as dependências da Academia.
Durante a reunião, o governador apontou a profissionalização dos quadros como a primeira transformação a ser implementada para alcançar um novo padrão de segurança pública em Sergipe. "Esse será o primeiro passo para criar as condições básicas para a polícia ter auto-estima e a sociedade começar a respeitá-la", disse Déda. A busca de recursos para equipar a estrutura física e operacional no enfrentamento do crime também foi anunciada pelo governador entre as ações emergenciais que estabelecem a segurança pública como prioridade de Estado.
Marcelo Déda deixou claro, também, que acredita firmemente na possibilidade de fazer uma polícia unificada, eficiente e cidadã, que trabalhe na garantia da tranqüilidade do sergipano. "Essa polícia vai dar certo. Por isso, quero pedir a vocês delegados, aos antigos e aos que estão chegando, empenho para devolver segurança, fortalecer a instituição, valorizar a carreira e cumprir a tarefa de se sentirem úteis à sociedade", afirmou o governador.
No novo padrão de política de segurança pública, Déda sugeriu também a implementação de um pacto de convivência dentro da categoria. "É preciso preservar as diferenças, mas não se pode colocar em risco a estrutura organizacional nem a eficiência da instituição. O organismo que não se valoriza não pode pedir valorização do governador. Isso só vai começar quando vocês tiverem capacidade de se unir. Do contrário, quem sai prejudicado é o povo", disse o governador.
No encontro, Marcelo Déda destacou como essencial a participação da sociedade, para que as mudanças das diretrizes de segurança pública de Sergipe dêem certo. "A tarefa é do Governo, é dos que fazem a segurança, mas depende também da sociedade", afirmou.
Escolha do comandoNa reunião com os delegados, Déda explicou os motivos da escolha do atual comando da Polícia Civil, composto pelo secretário de Segurança Pública, Kércio Pinto, o superintendente da Polícia Civil, Paulo Márcio Cruz, o secretário-adjunto de Segurança Pública, Marcos Passos, o diretor da Acadepol, Everton Santos, e o coordenador da Polícia Civil no interior, Júlio Flávio Prado. "O primeiro paradigma da escolha é regido pela mudança, de estar colocando uma nova geração, sem a necessidade de jogar fora a experiência que as gerações passadas possam oferecer. O novo secretário de Segurança foi agente, é delegado, foi superintendente, trilhou todas os degraus da vida policial. Conhece o significado prático e não apenas teórico para dirigir a segurança pública no Estado de Sergipe", disse Déda.
O governador se mostrou também disposto a abrir um caminho para as negociações salariais com os agentes policiais e escrivães. "É indispensável que haja servidores estimulados, com remunerações mais justas. Quero enfrentar o problema da defasagem salarial, mas não vou poder fazer mágica. A situação financeira encontrada pelo governo não é das melhores. Seria demagógico prometer que vamos resolver tudo imediatamente".
Marcelo Déda também citou o interesse de implementar fóruns permanentes dentro da Polícia Civil como um instrumento de diálogo mais amplo. "Isso vai permitir que quem está na ponta repasse o diagnóstico e as sugestões, para que as idéias fluam melhor dentro da corporação", afirmou o governador.