"Foi uma desagradável surpresa logo nos primeiros dias de gestão. O SergipeTec, instalado provisoriamente na avenida Maranhão, foi motivo de uma série de divergências desde quando foi anunciado na administração anterior. Agora descobrimos que o salário do presidente desse órgão era a bagatela de R$ 21 mil reais por mês, fora R$ 1.500 de ajuda-moradia. Isto era o que estava previsto para remunerar o atual deputado Alcenir Guerra, que foi o primeiro presidente do parque", declarou o governador.
Marcelo Déda acrescentou que outros três diretores recebiam R$ 18 mil cada, totalizando uma despesa mensal de R$ 66 mil somente com o salário da diretoria. "Isso sem somar os encargos, pois todos são contratados pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Enfim, era a mais alta remuneração do governo de Sergipe", reforçou.
O governador frisou ainda que não questiona a importância do projeto, mas confessou que ficou surpreso com o que descobriu. "Além dos salários destoantes, descobrimos também que o SergipeTec é uma organização social e não um órgão público. Outra surpresa foi saber que a única fonte de renda são os recursos do Governo do Estado de Sergipe".
"Não podemos permanecer dessa forma, na mesmice, tratando o poder público como se fosse um patrimônio pessoal. Nossa intenção não é promover uma 'caça às bruxas', no entanto, não podemos tropeçar em ilegalidades e permitir que ocorram situações como essa. Assumimos o compromisso de fazer uma administração transparente", frisou o governador, anunciando que o próximo presidente do parque, José Teófilo de Miranda, receberá R$ 9 mil, valor correspondente aos demais presidentes de autarquias do Estado.
O governador disse à imprensa que pretende manter o projeto, pois acredita que a iniciativa, sendo melhorada e realizada, pode dinamizar a economia sergipana. "Conseguimos junto à bancada de Sergipe a manutenção de recursos para o parque, além de R$ 4,9 milhões junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, mas o que não podemos permitir são benefícios particulares desse tipo. Sei que existem grandes talentos, executivos brilhantes, só que esses salários não são compatíveis com a realidade local, principalmente para um órgão que não está gerando receita", finalizou Déda.
"Foi uma desagradável surpresa logo nos primeiros dias de gestão. O SergipeTec, instalado provisoriamente na avenida Maranhão, foi motivo de uma série de divergências desde quando foi anunciado na administração anterior. Agora descobrimos que o salário do presidente desse órgão era a bagatela de R$ 21 mil reais por mês, fora R$ 1.500 de ajuda-moradia. Isto era o que estava previsto para remunerar o atual deputado Alcenir Guerra, que foi o primeiro presidente do parque", declarou o governador.
Marcelo Déda acrescentou que outros três diretores recebiam R$ 18 mil cada, totalizando uma despesa mensal de R$ 66 mil somente com o salário da diretoria. "Isso sem somar os encargos, pois todos são contratados pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Enfim, era a mais alta remuneração do governo de Sergipe", reforçou.
O governador frisou ainda que não questiona a importância do projeto, mas confessou que ficou surpreso com o que descobriu. "Além dos salários destoantes, descobrimos também que o SergipeTec é uma organização social e não um órgão público. Outra surpresa foi saber que a única fonte de renda são os recursos do Governo do Estado de Sergipe".
"Não podemos permanecer dessa forma, na mesmice, tratando o poder público como se fosse um patrimônio pessoal. Nossa intenção não é promover uma 'caça às bruxas', no entanto, não podemos tropeçar em ilegalidades e permitir que ocorram situações como essa. Assumimos o compromisso de fazer uma administração transparente", frisou o governador, anunciando que o próximo presidente do parque, José Teófilo de Miranda, receberá R$ 9 mil, valor correspondente aos demais presidentes de autarquias do Estado.
O governador disse à imprensa que pretende manter o projeto, pois acredita que a iniciativa, sendo melhorada e realizada, pode dinamizar a economia sergipana. "Conseguimos junto à bancada de Sergipe a manutenção de recursos para o parque, além de R$ 4,9 milhões junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, mas o que não podemos permitir são benefícios particulares desse tipo. Sei que existem grandes talentos, executivos brilhantes, só que esses salários não são compatíveis com a realidade local, principalmente para um órgão que não está gerando receita", finalizou Déda.