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Quinta-Feira, 07 de Outubro de 2021 às 13:45:00
Sergipe socializa ações do Programa Alfabetizar pra Valer durante Seminário do Parc
Representando o Estado, o secretário da Seduc, professor Josué Modesto e a professora Isabel Cristina, de Poço Verde, participaram da sala temática “Como potencializar a nova fase de volta à escola com os aprendizados do período de ensino não presencial”

Dois dias de expressivos debates sobre políticas para o ciclo de alfabetização marcaram o primeiro Seminário do Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc) 2021, promovido pela Associação Bem Comum, com os 10 estados pactuados à parceria. Na quarta-feira, 6, representando o estado de Sergipe, o secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, e a professora Isabel Cristina, de Poço Verde, participaram da sala temática “Como potencializar a nova fase de volta à escola com os aprendizados do período de ensino não presencial”, socializando projeto exitoso desenvolvido por meio do Programa Alfabetizar pra Valer.

Para o secretário da Seduc, Josué Modesto, que foi o moderador do encontro, os desafios de continuar o efetivo processo educacional diante de uma crise sanitária impulsionaram consideravelmente as possibilidades em torno da alfabetização das crianças, seja ela na Educação Infantil ou nos primeiros anos do Ensino Fundamental, sem perder o vínculo social. “Com a retomada das atividades para o modo presencial, percebe-se um movimento de adequação e adoção de novas estratégias com o intuito de equiparar os níveis de aprendizagem a essa nova realidade. A educação tem este papel: tornar o processo de ensino cada vez mais equitativo”, disse. 

No âmbito das práticas exitosas, a professora Isabel Cristina Santana, da Escola Municipal João Rabelo do Rosário, localizado no povoado Mandacaru, em Poço Verde, apresentou o projeto de musicalização “Um canto em cada canto”, desenvolvido por ela, tendo referência o material didático Pé de Imaginação, do Programa Alfabetizar pra Valer. A educadora ainda explicou que a atividade teve como objetivo manter o vínculo com os alunos durante as atividades remotas, unindo os sons, ritmo e harmonia presentes na música, trabalhando ainda premissas como “o acolhimento, parceria com as famílias, oportunizando o protagonismo dos alunos”, declarou a professora sergipana.

Assim como Poço Verde, outros 73 municípios sergipanos vêm utilizando os materiais complementares para práticas pedagógicas. A oferta se constitui como um dos eixos do Programa Alfabetizar pra Valer, previstos pela Lei Estadual nº 8.597/2019, e se destina a todos os estudantes e professores de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental das Redes Públicas Estadual e municipais pactuadas. Com conteúdos e objetivos didáticos alinhados a cada fase do processo de alfabetização, os livros são utilizados de maneira complementar ao livro de Língua Portuguesa fornecido pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), colaborando, assim, para a execução do objetivo de alfabetizar as crianças sergipanas até os sete anos de idade.

Também participou do encontro a secretaria municipal de Educação de Igarassu, Andreika Asseker Amarante, que falou sobre o trabalho que o seu município desenvolveu para a manutenção das aulas não presenciais, o qual envolveu o acompanhamento da prática pedagógica, avaliação da rede, reforço escolar, entre outras estratégias. Houve ainda a participação do secretário de Educação de Coruripe/AL, Djalma Barros Siqueira. O gestor alagoano citou as boas práticas adotadas para impulsionar o ensino durante as aulas remotas, cujas ações foram estendidas para a modalidade híbrida.

Parc

O Parc, uma iniciativa da Associação Bem Comum, Fundação Lemann e Instituto Natura, trabalha em parceria com 10 estados brasileiros na implementação de seus respectivos programas de alfabetização em regime de colaboração com os municípios. Os estados integrantes são Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Sergipe.

Em Sergipe, o Governo do Estado e 74 municípios estão implementando o Programa Alfabetizar pra Valer, cujos objetivos são garantir a melhoria do atendimento escolar aos estudantes do ciclo de alfabetização e contribuir para a elevação do nível de proficiência em leitura e escrita, permitindo a progressão escolar e a prevenção do abandono, da evasão e da distorção idade/série nos anos subsequentes à alfabetização.

As ações do programa contemplam os eixos de formação continuada, oferta de materiais pedagógicos complementares, qualificação da avaliação e do monitoramento de resultados educacionais, premiação das escolas com os melhores resultados, entre outros.

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Sergipe socializa ações do Programa Alfabetizar pra Valer durante Seminário do Parc
Representando o Estado, o secretário da Seduc, professor Josué Modesto e a professora Isabel Cristina, de Poço Verde, participaram da sala temática “Como potencializar a nova fase de volta à escola com os aprendizados do período de ensino não presencial”
Quinta-Feira, 07 de Outubro de 2021 às 13:45:00

Dois dias de expressivos debates sobre políticas para o ciclo de alfabetização marcaram o primeiro Seminário do Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (Parc) 2021, promovido pela Associação Bem Comum, com os 10 estados pactuados à parceria. Na quarta-feira, 6, representando o estado de Sergipe, o secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, e a professora Isabel Cristina, de Poço Verde, participaram da sala temática “Como potencializar a nova fase de volta à escola com os aprendizados do período de ensino não presencial”, socializando projeto exitoso desenvolvido por meio do Programa Alfabetizar pra Valer.

Para o secretário da Seduc, Josué Modesto, que foi o moderador do encontro, os desafios de continuar o efetivo processo educacional diante de uma crise sanitária impulsionaram consideravelmente as possibilidades em torno da alfabetização das crianças, seja ela na Educação Infantil ou nos primeiros anos do Ensino Fundamental, sem perder o vínculo social. “Com a retomada das atividades para o modo presencial, percebe-se um movimento de adequação e adoção de novas estratégias com o intuito de equiparar os níveis de aprendizagem a essa nova realidade. A educação tem este papel: tornar o processo de ensino cada vez mais equitativo”, disse. 

No âmbito das práticas exitosas, a professora Isabel Cristina Santana, da Escola Municipal João Rabelo do Rosário, localizado no povoado Mandacaru, em Poço Verde, apresentou o projeto de musicalização “Um canto em cada canto”, desenvolvido por ela, tendo referência o material didático Pé de Imaginação, do Programa Alfabetizar pra Valer. A educadora ainda explicou que a atividade teve como objetivo manter o vínculo com os alunos durante as atividades remotas, unindo os sons, ritmo e harmonia presentes na música, trabalhando ainda premissas como “o acolhimento, parceria com as famílias, oportunizando o protagonismo dos alunos”, declarou a professora sergipana.

Assim como Poço Verde, outros 73 municípios sergipanos vêm utilizando os materiais complementares para práticas pedagógicas. A oferta se constitui como um dos eixos do Programa Alfabetizar pra Valer, previstos pela Lei Estadual nº 8.597/2019, e se destina a todos os estudantes e professores de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental das Redes Públicas Estadual e municipais pactuadas. Com conteúdos e objetivos didáticos alinhados a cada fase do processo de alfabetização, os livros são utilizados de maneira complementar ao livro de Língua Portuguesa fornecido pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), colaborando, assim, para a execução do objetivo de alfabetizar as crianças sergipanas até os sete anos de idade.

Também participou do encontro a secretaria municipal de Educação de Igarassu, Andreika Asseker Amarante, que falou sobre o trabalho que o seu município desenvolveu para a manutenção das aulas não presenciais, o qual envolveu o acompanhamento da prática pedagógica, avaliação da rede, reforço escolar, entre outras estratégias. Houve ainda a participação do secretário de Educação de Coruripe/AL, Djalma Barros Siqueira. O gestor alagoano citou as boas práticas adotadas para impulsionar o ensino durante as aulas remotas, cujas ações foram estendidas para a modalidade híbrida.

Parc

O Parc, uma iniciativa da Associação Bem Comum, Fundação Lemann e Instituto Natura, trabalha em parceria com 10 estados brasileiros na implementação de seus respectivos programas de alfabetização em regime de colaboração com os municípios. Os estados integrantes são Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Sergipe.

Em Sergipe, o Governo do Estado e 74 municípios estão implementando o Programa Alfabetizar pra Valer, cujos objetivos são garantir a melhoria do atendimento escolar aos estudantes do ciclo de alfabetização e contribuir para a elevação do nível de proficiência em leitura e escrita, permitindo a progressão escolar e a prevenção do abandono, da evasão e da distorção idade/série nos anos subsequentes à alfabetização.

As ações do programa contemplam os eixos de formação continuada, oferta de materiais pedagógicos complementares, qualificação da avaliação e do monitoramento de resultados educacionais, premiação das escolas com os melhores resultados, entre outros.