Com um ato de acolhimento dirigido aos gestores escolares que atuam nas unidades circunscritas à Diretoria de Educação de Aracaju (DEA), a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) realizou na manhã desta quinta-feira, 7, no auditório da Biblioteca Pública Epiphanio Dória, uma reunião para tratar de três avaliações educacionais a serem aplicadas nas escolas sergipanas até o fim deste ano. 

O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese) ocorrerá entre os dias 18 e 29 de outubro, com a proposta de gerar o Índice de Desempenho Escolar em Sergipe (Idese) e subsidiar outros indicadores na composição do ICMS-Social, além de servir como base para projetos e programas educacionais baseados em evidências. Já o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) será aplicado entre os dias 8 de novembro e 10 de dezembro, e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 21 e 28 de novembro.

De acordo com a diretora da DEA, professora Gilvânia Guimarães, o foco das três avaliações é a aprendizagem. “Os números que estarão no Saese, Saeb e Enem representam a aprendizagem dos estudantes matriculados nas escolas e demonstram um pouco do trabalho que vocês conseguiram executar na gestão, sem esquecer o contexto da pandemia de covid-19 a que todos foram submetidos”, disse, referindo-se aos gestores escolares e coordenadores pedagógicos presentes, e destacando as metas estabelecidas no Plano do Governo de Sergipe para a Educação proposto para o quadriênio 2019–2022, por exemplo. 

Diante da proximidade da aplicação das provas do Saese, no qual serão coletadas informações sobre fatores socioeconômicos, de formação docente e de complexidade da gestão, impactos da pandemia no contexto escolar, os quais podem auxiliar na compreensão do desempenho dos estudantes nos testes. Além disso, também serão aferidos os níveis de alfabetização e de aprendizagem em Língua Portuguesa (Leitura) e Matemática (Resolução de Problemas) dos alunos sergipanos, a reunião intensificou o debate em torno de estratégias de mobilização, participação e planos de comunicação priorizando as turmas de 2º, 5º, 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, de modo que envolvam toda a comunidade escolar com o propósito de atingir pelo menos 80% dos estudantes participantes. 

Para o gestor Dennis Pires Fernandes, da Escola Estadual Maria Márcia de Oliveira Moraes, localizada no bairro Bugio, as avaliações apresentarão o impacto causado pela pandemia tanto na gestão escolar quanto na vida dos estudantes e seus familiares. “A importância desses processos de avaliação é que farão com que nós entendamos qual foi o impacto de uma pandemia na relação de ensino e aprendizagem na vida desses meninos. Então o gestor, professor e toda a comunidade escolar terão de ter a sensibilidade de entender o impacto de algo que jamais se imaginou acontecer na educação”, concluiu. 

A gestora Adriana Azevedo, da Escola Estadual Prof. Manoel Franco Freire, localizada no bairro Jabutiana, acredita que as escolas estão se preparando e que o diálogo direto com o secretário estadual de Educação, Josué Modesto dos Passos Subrinho, compreende pontos de atenção mediante os indicadores educacionais extraídos das avaliações que serão aplicadas. “Nós temos feito muito na escola pública, e é por meio desses dados estatísticos que mostramos o nosso trabalho. O foco é multiplicarmos as ações que envolvam as avaliações por meio de todas as iniciativas que partem da Seduc”, finalizou.