No segundo encontro da série de reuniões virtuais, realizado na tarde da última terça-feira, 24, o secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, deu continuidade aos debates sobre os indicadores pedagógicos que norteiam os trabalhos da educação da rede estadual. A ação intitulada “Diálogos com o secretário” chega ao seu terceiro ciclo, e desta vez ocorreu com os diretores de escolas do Sul Sergipano. O encontro on-line contou com a participação do diretor da DRE 1, Franz Russemberg, e do chefe da Assessoria do Desenvolvimento Institucional e Monitoramento de Políticas Educacionais (ADIMPTE/Seduc), professor Cláudio Macedo.
O secretário Josué Modesto iniciou falando sobre o conceito do que seria uma “escola boa”, a qual teria de atender a alguns critérios de indicadores pedagógicos. “Uma escola boa teria que ter, necessariamente, um índice de zero por cento na distorção idade-série e de número de alunos em risco escolar; além de apresentar cem por cento dos diários eletrônicos preenchidos; e cem por cento dos alunos do 2º ano em níveis aceitáveis de leitura”, disse. Um dos principais pontos apresentados pelo secretário foram os dados da distorção idade-série na rede estadual.
“Nos anos iniciais do ensino fundamental, em 2019, Sergipe ocupava o 19º lugar na distorção idade-série, passando para a 16ª posição em 2021. No ano atual, até o mês de maio, estamos apenas com 9% dos nossos alunos nessa situação. Tivemos uma evolução animadora e esperamos continuar”, declarou. Ele também mostrou o progresso desses índices nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.
Para o professor Josué Modesto, três motivos principais levaram a rede estadual a melhorar a distorção idade-série: o número de alunos matriculados no Programa Sergipe na Idade Certa (que em 2019 estava em 2% e agora está em 43%), os alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (que saltou de 56% em 2019 para 69% em maio deste ano), e o número de estudantes no Ensino Médio em Tempo Integral (que em 2019 era de 15% e agora está em 27%). O secretário também mostrou as metas de indicadores pedagógicos para 2022 na rede estadual de ensino e os números dos indicadores atuais em toda a rede.
Ações para melhorar indicadores
Os gestores das escolas agradeceram ao secretário pelo momento de diálogo e falaram sobre suas principais dificuldades e ações que estão empreendendo para melhorar os indicadores. O diretor da DRE 1, Franz Russemberg, disse que a escuta com o secretário Josué Modesto tem se configurado como uma oportunidade para os gestores escolares compartilharem as estratégias e ações para melhoria dos indicadores apresentados pela Seduc.
“É através desses encontros que todos conhecem os problemas e desafios a serem vencidos pela rede estadual e por cada unidade escolar. Nossa expectativa é de que esse diálogo continue e que o trabalho de rede seja cada vez mais fortalecido”, acentuou.
A maioria dos gestores escolares relatou que o principal desafio, ainda, é garantir cem por cento de preenchimento dos diários eletrônicos de classe. Os diretores ressaltaram que têm realizado momentos de diálogos com os professores no sentido de incentivarem para essa prática. Foi o caso de João Luiz dos Santos, diretor do Colégio Estadual Manuel Bomfim, em Arauá. “Nós já convocamos reunião com os professores e apresentamos essas problemáticas. Usamos o diálogo constante para que entendam que é necessário preencher o diário eletrônico e atualizar o sistema. Quanto à questão dos alunos em risco escolar, nós fizemos uma busca ativa, fizemos reuniões muito produtivas com os pais e tivemos uma melhora grande na participação dos alunos em aula”, disse.
Já Adriana dos Santos Anchieta, diretora do Colégio Estadual Severiano Cardoso, explicou que sua unidade de ensino é um pouco complexa por atender a públicos diferentes. “A gente trabalha na base do diálogo e do convencimento. Os nossos Diários Eletrônicos estão em 26% de preenchimento, e na semana passada fizemos mais uma reunião com os professores, mostrando a realidade dos nossos indicadores e o quanto é importante o preenchimento”, declarou.
Ao fim da exposição, o secretário Josué Modesto abriu o espaço para que os gestores pudessem pontuar as principais necessidades e demandas de suas unidades de ensino.
No segundo encontro da série de reuniões virtuais, realizado na tarde da última terça-feira, 24, o secretário de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, deu continuidade aos debates sobre os indicadores pedagógicos que norteiam os trabalhos da educação da rede estadual. A ação intitulada “Diálogos com o secretário” chega ao seu terceiro ciclo, e desta vez ocorreu com os diretores de escolas do Sul Sergipano. O encontro on-line contou com a participação do diretor da DRE 1, Franz Russemberg, e do chefe da Assessoria do Desenvolvimento Institucional e Monitoramento de Políticas Educacionais (ADIMPTE/Seduc), professor Cláudio Macedo.
O secretário Josué Modesto iniciou falando sobre o conceito do que seria uma “escola boa”, a qual teria de atender a alguns critérios de indicadores pedagógicos. “Uma escola boa teria que ter, necessariamente, um índice de zero por cento na distorção idade-série e de número de alunos em risco escolar; além de apresentar cem por cento dos diários eletrônicos preenchidos; e cem por cento dos alunos do 2º ano em níveis aceitáveis de leitura”, disse. Um dos principais pontos apresentados pelo secretário foram os dados da distorção idade-série na rede estadual.
“Nos anos iniciais do ensino fundamental, em 2019, Sergipe ocupava o 19º lugar na distorção idade-série, passando para a 16ª posição em 2021. No ano atual, até o mês de maio, estamos apenas com 9% dos nossos alunos nessa situação. Tivemos uma evolução animadora e esperamos continuar”, declarou. Ele também mostrou o progresso desses índices nos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.
Para o professor Josué Modesto, três motivos principais levaram a rede estadual a melhorar a distorção idade-série: o número de alunos matriculados no Programa Sergipe na Idade Certa (que em 2019 estava em 2% e agora está em 43%), os alunos matriculados na Educação de Jovens e Adultos (que saltou de 56% em 2019 para 69% em maio deste ano), e o número de estudantes no Ensino Médio em Tempo Integral (que em 2019 era de 15% e agora está em 27%). O secretário também mostrou as metas de indicadores pedagógicos para 2022 na rede estadual de ensino e os números dos indicadores atuais em toda a rede.
Ações para melhorar indicadores
Os gestores das escolas agradeceram ao secretário pelo momento de diálogo e falaram sobre suas principais dificuldades e ações que estão empreendendo para melhorar os indicadores. O diretor da DRE 1, Franz Russemberg, disse que a escuta com o secretário Josué Modesto tem se configurado como uma oportunidade para os gestores escolares compartilharem as estratégias e ações para melhoria dos indicadores apresentados pela Seduc.
“É através desses encontros que todos conhecem os problemas e desafios a serem vencidos pela rede estadual e por cada unidade escolar. Nossa expectativa é de que esse diálogo continue e que o trabalho de rede seja cada vez mais fortalecido”, acentuou.
A maioria dos gestores escolares relatou que o principal desafio, ainda, é garantir cem por cento de preenchimento dos diários eletrônicos de classe. Os diretores ressaltaram que têm realizado momentos de diálogos com os professores no sentido de incentivarem para essa prática. Foi o caso de João Luiz dos Santos, diretor do Colégio Estadual Manuel Bomfim, em Arauá. “Nós já convocamos reunião com os professores e apresentamos essas problemáticas. Usamos o diálogo constante para que entendam que é necessário preencher o diário eletrônico e atualizar o sistema. Quanto à questão dos alunos em risco escolar, nós fizemos uma busca ativa, fizemos reuniões muito produtivas com os pais e tivemos uma melhora grande na participação dos alunos em aula”, disse.
Já Adriana dos Santos Anchieta, diretora do Colégio Estadual Severiano Cardoso, explicou que sua unidade de ensino é um pouco complexa por atender a públicos diferentes. “A gente trabalha na base do diálogo e do convencimento. Os nossos Diários Eletrônicos estão em 26% de preenchimento, e na semana passada fizemos mais uma reunião com os professores, mostrando a realidade dos nossos indicadores e o quanto é importante o preenchimento”, declarou.
Ao fim da exposição, o secretário Josué Modesto abriu o espaço para que os gestores pudessem pontuar as principais necessidades e demandas de suas unidades de ensino.
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