A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) realizou na terça-feira, 9, um encontro de mobilização para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no município de Estância, reunindo diretores escolares jurisdicionados à Diretoria Regional de Educação 3, e secretários municipais de Educação do território Sul sergipano.
O Saeb é um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. Por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra da rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados, explicando esses resultados a partir de uma série de informações contextuais.
As provas são aplicadas nas categorias amostral e censitária, abrangendo o público-alvo das escolas públicas e privadas, nas turmas de creche ou pré-escola da Educação Infantil, 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e na 3ª e 4ª séries do Ensino Médio. Em Sergipe, os alunos das escolas públicas serão submetidos à avaliação a partir do dia 22 de novembro, com previsão de conclusão em 10 de dezembro. A Rede Privada de Ensino terá um cronograma de agendamento para efetuar a aplicação das provas.
Durante o encontro de mobilização, o superintendente executivo da Seduc, José Ricardo de Santana, ressaltou três pontos preponderantes para a compreensão do que trata esse novo momento para a educação sergipana. Segundo ele, o resgate da confiança das famílias na educação pública e nas medidas de segurança mediante a retomada das aulas 100% presenciais, além da necessidade dos professores terem contato direto para acompanharem a aprendizagem do aluno, foram estratégicos para estabelecer o novo planejamento do ano letivo em 2021.
“Nós precisamos nos preocupar com a aprendizagem e o fluxo, que são os que compõem os indicadores que precisamos para compreender de que forma precisamos atuar nas escolas. Destacado isso, da importância que damos à avaliação externa como elemento norteador, um outro ponto é como vamos trabalhar após os resultados dessa avaliação. Nós da Secretaria de Educação do Estado temos muita preocupação com aquilo que podemos fazer de fato em Sergipe. Não é à toa que enfatizamos muito a ideia do regime de colaboração com os municípios, cujas ações devem estar em sintonia”, pontuou José Ricardo de Santana.
A diretora da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave/Seduc), Joniely Cruz, explica que o Saeb é desenvolvido e gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), e os resultados serão conhecidos em meados do segundo semestre de 2022. De acordo com ela, o encontro serviu para agradecer aos secretários municipais de Educação e diretores escolares pelo empenho e mobilização para o Saese, primeira avaliação estadual da Educação Básica aplicada no mês de outubro passado em todo o território sergipano.
“Além do agradecimento pela avaliação anterior, estamos trazendo aqui informações técnicas e detalhadas sobre o processo de aplicação do Saeb com todas as especificidades que esse momento requer. Precisamos continuar o engajamento que vínhamos fazendo com o SAESE e realizar uma busca ativa dos nossos estudantes para participarem agora do sistema de avaliação da educação básica nacional. Uma novidade que o Saeb traz este ano é a adaptação para os estudantes com baixa visão, que agora vão receber a prova ampliada”, informou Joniely.
Para o gestor da Diretoria Regional de Educação 1, Franz Russemberg, a oportunidade é única, pois estiveram reunidos 11 secretários municipais da região Sul de Sergipe e diretores escolares das 30 escolas estaduais para tratar sobre a maior avaliação externa da história. “Dentro desse processo avaliativo nós teremos a oportunidade de medir a qualidade da educação básica do nosso estado e do nosso país, e, dessa vez, após os efeitos da pandemia. Para que nós possamos criar políticas públicas referentes ao ano de 2022 e aos anos subsequentes, a ideia é de que possamos mobilizar os nossos municípios circunscritos e toda a rede estadual, nos quais nós contamos com quase 18 mil alunos matriculados”, concluiu.
Na tentativa de exemplificar ações combativas pela retomada das aulas presenciais na rede pública municipal, a secretária municipal de Educação de Estância, Aurenitha Morgana, apresentou ações e estratégias empreendidas nesse município durante o período de aplicação do Saese e, consequentemente, estimulou o empenho para a avaliação nacional também. “Gostaria de dizer aos nossos gestores que ainda não iniciaram as aulas presenciais a retomarem presencialmente. Nós temos um ano e meio fora da sala de aula e não temos ideia das consequências desse lapso de tempo do aluno fora da escola. Já imaginamos as dificuldades e os obstáculos enfrentados ao longo de um ano e meio para os nossos alunos sem o professor na sala de aula. Mas Paulo Freire nos faz entender que é possível vencer, quando disse: Esperança do verbo esperar é espera. Já esperançar é ir atrás, construir, levantar adiante”, concluiu.
A Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) realizou na terça-feira, 9, um encontro de mobilização para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no município de Estância, reunindo diretores escolares jurisdicionados à Diretoria Regional de Educação 3, e secretários municipais de Educação do território Sul sergipano.
O Saeb é um conjunto de avaliações externas em larga escala que permite ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de fatores que podem interferir no desempenho do estudante. Por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra da rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados, explicando esses resultados a partir de uma série de informações contextuais.
As provas são aplicadas nas categorias amostral e censitária, abrangendo o público-alvo das escolas públicas e privadas, nas turmas de creche ou pré-escola da Educação Infantil, 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e na 3ª e 4ª séries do Ensino Médio. Em Sergipe, os alunos das escolas públicas serão submetidos à avaliação a partir do dia 22 de novembro, com previsão de conclusão em 10 de dezembro. A Rede Privada de Ensino terá um cronograma de agendamento para efetuar a aplicação das provas.
Durante o encontro de mobilização, o superintendente executivo da Seduc, José Ricardo de Santana, ressaltou três pontos preponderantes para a compreensão do que trata esse novo momento para a educação sergipana. Segundo ele, o resgate da confiança das famílias na educação pública e nas medidas de segurança mediante a retomada das aulas 100% presenciais, além da necessidade dos professores terem contato direto para acompanharem a aprendizagem do aluno, foram estratégicos para estabelecer o novo planejamento do ano letivo em 2021.
“Nós precisamos nos preocupar com a aprendizagem e o fluxo, que são os que compõem os indicadores que precisamos para compreender de que forma precisamos atuar nas escolas. Destacado isso, da importância que damos à avaliação externa como elemento norteador, um outro ponto é como vamos trabalhar após os resultados dessa avaliação. Nós da Secretaria de Educação do Estado temos muita preocupação com aquilo que podemos fazer de fato em Sergipe. Não é à toa que enfatizamos muito a ideia do regime de colaboração com os municípios, cujas ações devem estar em sintonia”, pontuou José Ricardo de Santana.
A diretora da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Ceave/Seduc), Joniely Cruz, explica que o Saeb é desenvolvido e gerenciado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), e os resultados serão conhecidos em meados do segundo semestre de 2022. De acordo com ela, o encontro serviu para agradecer aos secretários municipais de Educação e diretores escolares pelo empenho e mobilização para o Saese, primeira avaliação estadual da Educação Básica aplicada no mês de outubro passado em todo o território sergipano.
“Além do agradecimento pela avaliação anterior, estamos trazendo aqui informações técnicas e detalhadas sobre o processo de aplicação do Saeb com todas as especificidades que esse momento requer. Precisamos continuar o engajamento que vínhamos fazendo com o SAESE e realizar uma busca ativa dos nossos estudantes para participarem agora do sistema de avaliação da educação básica nacional. Uma novidade que o Saeb traz este ano é a adaptação para os estudantes com baixa visão, que agora vão receber a prova ampliada”, informou Joniely.
Para o gestor da Diretoria Regional de Educação 1, Franz Russemberg, a oportunidade é única, pois estiveram reunidos 11 secretários municipais da região Sul de Sergipe e diretores escolares das 30 escolas estaduais para tratar sobre a maior avaliação externa da história. “Dentro desse processo avaliativo nós teremos a oportunidade de medir a qualidade da educação básica do nosso estado e do nosso país, e, dessa vez, após os efeitos da pandemia. Para que nós possamos criar políticas públicas referentes ao ano de 2022 e aos anos subsequentes, a ideia é de que possamos mobilizar os nossos municípios circunscritos e toda a rede estadual, nos quais nós contamos com quase 18 mil alunos matriculados”, concluiu.
Na tentativa de exemplificar ações combativas pela retomada das aulas presenciais na rede pública municipal, a secretária municipal de Educação de Estância, Aurenitha Morgana, apresentou ações e estratégias empreendidas nesse município durante o período de aplicação do Saese e, consequentemente, estimulou o empenho para a avaliação nacional também. “Gostaria de dizer aos nossos gestores que ainda não iniciaram as aulas presenciais a retomarem presencialmente. Nós temos um ano e meio fora da sala de aula e não temos ideia das consequências desse lapso de tempo do aluno fora da escola. Já imaginamos as dificuldades e os obstáculos enfrentados ao longo de um ano e meio para os nossos alunos sem o professor na sala de aula. Mas Paulo Freire nos faz entender que é possível vencer, quando disse: Esperança do verbo esperar é espera. Já esperançar é ir atrás, construir, levantar adiante”, concluiu.
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