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Quinta-Feira, 18 de Novembro de 2021 às 13:00:00
Com exposição 'Enciclopédia Negra', Seduc homenageia personalidades com trajetórias na arte, educação e política
A exposição da Seduc é um fragmento da exposição realizada na Pinacoteca de São Paulo, composta dos trabalhos de 36 artistas negros/negras que criaram 100 retratos inspirados pelos verbetes

Com o objetivo de promover a reflexão sobre os personagens das narrativas já conhecidos e acerca do que é feito além do Novembro Negro ou o dia da Consciência Negra, haja vista a responsabilidade por engendrar uma sociedade antirracista, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação/Serviço de Educação do Campo e Diversidade (Secad/DED), inicia nesta quinta-feira, 18, a exposição “Enciclopédia Negra”, que pode ser acompanhada no Espaço Cultural Maria Hermínia do Complexo Administrativo e Pedagógico da Educação Estadual.

A exposição da Seduc é um fragmento da exposição realizada na Pinacoteca de São Paulo, composta dos trabalhos de 36 artistas negros/negras que criaram 100 retratos inspirados pelos verbetes. A Enciclopédia Negra é um projeto da Companhia das Letras, e o material apresentado é destinado às escolas para trabalharem a temática da cultura afro-brasileira como estabelece a LDB. 

Dentre os biografados estão os sergipanos Arthur Bispo do Rosário, japaratubense destaque nas artes visuais, e Raymundo Souza Dantas, estanciano, primeiro embaixador negro do Brasil. Não faltam exemplos da negritude sergipana com trajetórias louváveis, como Beatriz Nascimento, João Mulungu, José de Dome, Zizinha Guimarães, D. Nadir da Mussuca que merecem estudos e outras iniciativas de reconhecimento. 

Para o professor Wendel Salvador, técnico do Secad, responsável pela exposição, "é importante que se evidencie personagens como os que essa proposta de exposição traz frente ao apagamento das pessoas negras na história do Brasil, especialmente suas lutas e resistências para serem reconhecidos como sujeitos de direitos", declarou.

De acordo com a professora Ana Lúcia Lima, diretora do DED, a exposição Enciclopédia Negra promove a divulgação e a valorização de personalidades que trouxeram legados em diversas áreas e campos de atuação. São vivências e experiências de cuidados que merecem o reconhecimento do país por suas contribuições para a trajetória de inclusão social no Brasil.

Enciclopédia Negra

No livro Enciclopédia Negra, os autores Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz  revisitam o período da escravidão e da pós-abolição e seguem até os dias atuais, trazendo biografias notáveis, desde Abdias do Nascimento, a Zeferina e Zumbi dos Palmares, a fim de explicitar o protagonismo dos negros em nossa história.

A Enciclopédia traz 416 verbetes biográficos e mais de 550 personagens que encenam um reencontro do Brasil com a memória silenciada de milhões de pessoas negras que construíram a história do país. A Enciclopédia Negra retrata a trajetória de mães que lutaram pela liberdade da família, profissionais liberais, ativistas e revolucionários, curandeiros, médicos e líderes religiosos que reinventaram outras Áfricas no Brasil, pessoas cujas feições foram apagadas pela história.

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Com exposição 'Enciclopédia Negra', Seduc homenageia personalidades com trajetórias na arte, educação e política
A exposição da Seduc é um fragmento da exposição realizada na Pinacoteca de São Paulo, composta dos trabalhos de 36 artistas negros/negras que criaram 100 retratos inspirados pelos verbetes
Quinta-Feira, 18 de Novembro de 2021 às 13:00:00

Com o objetivo de promover a reflexão sobre os personagens das narrativas já conhecidos e acerca do que é feito além do Novembro Negro ou o dia da Consciência Negra, haja vista a responsabilidade por engendrar uma sociedade antirracista, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), por meio do Departamento de Educação/Serviço de Educação do Campo e Diversidade (Secad/DED), inicia nesta quinta-feira, 18, a exposição “Enciclopédia Negra”, que pode ser acompanhada no Espaço Cultural Maria Hermínia do Complexo Administrativo e Pedagógico da Educação Estadual.

A exposição da Seduc é um fragmento da exposição realizada na Pinacoteca de São Paulo, composta dos trabalhos de 36 artistas negros/negras que criaram 100 retratos inspirados pelos verbetes. A Enciclopédia Negra é um projeto da Companhia das Letras, e o material apresentado é destinado às escolas para trabalharem a temática da cultura afro-brasileira como estabelece a LDB. 

Dentre os biografados estão os sergipanos Arthur Bispo do Rosário, japaratubense destaque nas artes visuais, e Raymundo Souza Dantas, estanciano, primeiro embaixador negro do Brasil. Não faltam exemplos da negritude sergipana com trajetórias louváveis, como Beatriz Nascimento, João Mulungu, José de Dome, Zizinha Guimarães, D. Nadir da Mussuca que merecem estudos e outras iniciativas de reconhecimento. 

Para o professor Wendel Salvador, técnico do Secad, responsável pela exposição, "é importante que se evidencie personagens como os que essa proposta de exposição traz frente ao apagamento das pessoas negras na história do Brasil, especialmente suas lutas e resistências para serem reconhecidos como sujeitos de direitos", declarou.

De acordo com a professora Ana Lúcia Lima, diretora do DED, a exposição Enciclopédia Negra promove a divulgação e a valorização de personalidades que trouxeram legados em diversas áreas e campos de atuação. São vivências e experiências de cuidados que merecem o reconhecimento do país por suas contribuições para a trajetória de inclusão social no Brasil.

Enciclopédia Negra

No livro Enciclopédia Negra, os autores Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz  revisitam o período da escravidão e da pós-abolição e seguem até os dias atuais, trazendo biografias notáveis, desde Abdias do Nascimento, a Zeferina e Zumbi dos Palmares, a fim de explicitar o protagonismo dos negros em nossa história.

A Enciclopédia traz 416 verbetes biográficos e mais de 550 personagens que encenam um reencontro do Brasil com a memória silenciada de milhões de pessoas negras que construíram a história do país. A Enciclopédia Negra retrata a trajetória de mães que lutaram pela liberdade da família, profissionais liberais, ativistas e revolucionários, curandeiros, médicos e líderes religiosos que reinventaram outras Áfricas no Brasil, pessoas cujas feições foram apagadas pela história.