Integrantes do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) estiveram reunidos nesta quinta-feira, 16, com o secretário de Estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral, com o objetivo de estreitar o diálogo sobre a regionalização da merenda escolar e a meta a ser atingida de 30% da merenda escolar adquirida da agricultura familiar e pequenos camponeses ainda em 2023. A reunião aconteceu no Centro Administrativo e Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), contando também com a presença da diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Lucileide Rodrigues.

A pauta também trouxe à tona melhorias para o Conselho, coletivo que reúne representantes de todos os segmentos do setor, com o objetivo de realizar visitas às unidades escolares, participar de decisões da alimentação escolar e verificar todo o processo, desde os editais para a aquisição dos gêneros alimentícios até os alimentos chegarem já produzidos às mãos dos alunos.

O secretário de Estado da Educação e da Cultura, Zezinho Sobral, classificou a reunião como positiva, já que tratou de um item determinante para a atual gestão estadual: a ampliação da aquisição de gêneros alimentícios dos pequenos agricultores, dos camponeses e das cooperativas. “Sabemos o quanto é importante fazer a economia girar entre os pequenos agricultores, mas temos que ter a visão da qualidade dos alimentos e como eles chegam até nossos alunos. A participação do CAE é importante nesse processo, e estamos abertos ao diálogo”, avaliou.

Desde que iniciou sua gestão, chamamentos públicos por meio de editais foram abertos para garantir a participação de cooperativas, a exemplo da aquisição do camarão e do pão de macaxeira, entre outros itens.

Conforme a diretora do DAE, Lucileide Rodrigues, a reunião mostrou que houve avanços e há a tendência de cada vez mais melhorias. “O que pensamos para 2024 vamos tratar com o CAE para planejamentos. Estamos no início de uma nova chamada pública para atingirmos acima de 30% a participação da Agricultura Familiar e inserirmos novos produtos. Alguns serão regionalizados e outros serão para todo o público”, adiantou.

A gestora Lucileide Rodrigues destacou que conhece o papel do CAE em todo o processo da alimentação escolar, por se tratar de um órgão de assessoramento do governo, e que novas ideias estão por ser discutidas na ampliação da participação da agricultura familiar.

Na avaliação da presidente do Conselho Estadual de Educação, Sueli da Costa Santos, além de dialogar sobre a logística das visitas às escolas e questões administrativas, um dos itens positivos foi o retorno do Grupo de Trabalho composto pelo CAE, DAE e por técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca. Quanto à meta e ampliação da participação da Agricultura Familiar, ela acredita que vai atingir mais que o percentual de 30% de aquisição, com previsão de 34%.