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Segunda-Feira, 02 de Dezembro de 2019 às 14:30:00
Veterinária da Emdagro apresenta estudo científico em Simpósio Internacional em MG
Estudo científico abordou o Mormo e a Varíola bovina, experiências vivenciadas nos municípios sergipanos de Riachão do Dantas e Tobias Barreto. 

No último mês de novembro, a Médica Veterinária da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Marcela Porto, representou a empresa no Simpósio Internacional de Medicina Veterinária da Universidade de Viçosa, em Minas Gerais.  A partir de experiências vivenciadas nos municípios sergipanos de Riachão do Dantas e Tobias Barreto, seu estudo do científico abordou a Varíola bovina e o Mormo.

Em Riachão do Dantas, o estudo teve como enfoque os casos de Varíola ocorridos em uma propriedade, cuja principal fonte de renda era proveniente do leite. À época, foi constatado que 43 dos 239 animais criados em sistema semi-intensivo apresentavam a doença - uma zoonose causada pelos vírus dos gêneros Orthopoxvirus (Cowpox genuíno e Vaccinia virus) e Parapoxvirus (Pseudovaríola), que se dissemina rapidamente, atingindo principalmente rebanhos leiteiros e diminuindo a sua produção, além de ser um problema de saúde pública por se tratar de uma zoonose.

Já em Tobias Barreto, a Médica Veterinária visitou e acompanhou duas propriedades que apresentaram focos de Mormo, zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei. Caracteriza-se por comprometer, simultaneamente, o sistema respiratório e linfático dos equídeos, produzindo rinite e grande secreção de muco nos cavalos, além da dilatação e do endurecimento das glândulas da mandíbula inferior.

Segundo a Veterinária, o Estado de Sergipe não possuía casos confirmados de Mormo desde 2014. “Como há algum tempo já não havia casos confirmados da doença, as propriedades foram devidamente interditadas e os focos se encontram em saneamento, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 06, de 16 de janeiro de 2018, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)”, ressaltou. Além, das intervenções ocorridas nas propriedades pelo serviço oficial da Emdagro, foram realizadas palestras de educação sanitária, com distribuição de material informativo e o repasse de orientações aos tratadores, sobre as devidas precauções que devem ser tomadas quando se trabalha dentro de um foco.

Para a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, as ações de defesa agropecuária da Emdagro não se limitam apenas às fiscalizações móveis e em postos fixos. “Elas vão além e prestam um serviço relevante para a sociedade, ao realizar acompanhamentos em propriedades, quando solicitada a presença dos seus profissionais médicos veterinários para o diagnóstico, ou não, de determinadas enfermidades em animais de grande porte, a exemplo de bovinos”. A diretora ressaltou, ainda, que a Emdagro vem intensificando as ações de educação sanitária junto aos criadores, de forma a passar todas as orientações técnicas importantes para que eles fiquem atentos, caso venha a surgir, em sua propriedade, algum foco de doença - seja animal ou vegetal.

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Veterinária da Emdagro apresenta estudo científico em Simpósio Internacional em MG
Estudo científico abordou o Mormo e a Varíola bovina, experiências vivenciadas nos municípios sergipanos de Riachão do Dantas e Tobias Barreto. 
Segunda-Feira, 02 de Dezembro de 2019 às 14:30:00

No último mês de novembro, a Médica Veterinária da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Marcela Porto, representou a empresa no Simpósio Internacional de Medicina Veterinária da Universidade de Viçosa, em Minas Gerais.  A partir de experiências vivenciadas nos municípios sergipanos de Riachão do Dantas e Tobias Barreto, seu estudo do científico abordou a Varíola bovina e o Mormo.

Em Riachão do Dantas, o estudo teve como enfoque os casos de Varíola ocorridos em uma propriedade, cuja principal fonte de renda era proveniente do leite. À época, foi constatado que 43 dos 239 animais criados em sistema semi-intensivo apresentavam a doença - uma zoonose causada pelos vírus dos gêneros Orthopoxvirus (Cowpox genuíno e Vaccinia virus) e Parapoxvirus (Pseudovaríola), que se dissemina rapidamente, atingindo principalmente rebanhos leiteiros e diminuindo a sua produção, além de ser um problema de saúde pública por se tratar de uma zoonose.

Já em Tobias Barreto, a Médica Veterinária visitou e acompanhou duas propriedades que apresentaram focos de Mormo, zoonose infectocontagiosa causada pela bactéria Burkholderia mallei. Caracteriza-se por comprometer, simultaneamente, o sistema respiratório e linfático dos equídeos, produzindo rinite e grande secreção de muco nos cavalos, além da dilatação e do endurecimento das glândulas da mandíbula inferior.

Segundo a Veterinária, o Estado de Sergipe não possuía casos confirmados de Mormo desde 2014. “Como há algum tempo já não havia casos confirmados da doença, as propriedades foram devidamente interditadas e os focos se encontram em saneamento, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 06, de 16 de janeiro de 2018, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)”, ressaltou. Além, das intervenções ocorridas nas propriedades pelo serviço oficial da Emdagro, foram realizadas palestras de educação sanitária, com distribuição de material informativo e o repasse de orientações aos tratadores, sobre as devidas precauções que devem ser tomadas quando se trabalha dentro de um foco.

Para a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, as ações de defesa agropecuária da Emdagro não se limitam apenas às fiscalizações móveis e em postos fixos. “Elas vão além e prestam um serviço relevante para a sociedade, ao realizar acompanhamentos em propriedades, quando solicitada a presença dos seus profissionais médicos veterinários para o diagnóstico, ou não, de determinadas enfermidades em animais de grande porte, a exemplo de bovinos”. A diretora ressaltou, ainda, que a Emdagro vem intensificando as ações de educação sanitária junto aos criadores, de forma a passar todas as orientações técnicas importantes para que eles fiquem atentos, caso venha a surgir, em sua propriedade, algum foco de doença - seja animal ou vegetal.