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Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2007 às 07:30:00
Secretários da Administração e da Saúde se reúnem para evitar desabastecimento nos hospitais

Os secretários de Estado da Administração, José Leite Prado Filho, e da Saúde, Rogério Carvalho, se reuniram na manhã desta quinta-feira, 11, para discutir meios de garantir o abastecimento de medicamentos e material médico-hospitalar das unidades de saúde do Estado. Durante a reunião, realizada na Secretaria de Estado da Administração (Sead), Rogério Carvalho disse estar preocupado com a possibilidade de haver desabastecimento nas unidades de saúde, em virtude da grave situação em que foram deixados os hospitais do Estado, principalmente o Hospital João Alves Filho.

Segundo José Leite, a Sead dispõe de um processo de compras chamado registro de preços de medicamentos. "O processo dispõe de 502 itens, que atenderiam à demanda da Secretaria da Saúde", disse o secretário. Quanto aos itens não previstos no registro de preços, a Secretaria de Saúde terá de adquirir em caráter emergencial.

De acordo com o secretário, a aquisição de materiais e medicamentos pelo formato de registro de preços representará uma economia para o Estado de aproximadamente R$ 40 milhões por ano só em relação aos medicamentos. "Dessa forma, vamos atender à determinação do governador Marcelo Déda de garantir o atendimento de qualidade à população e, ao mesmo tempo, fazer economia", afirmou José Leite.

A Sead aguarda uma autorização da Secretaria da Fazenda para dar continuidade ao processo de compra, já que os processos estão suspensos até que sejam analisados pelo Conselho de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado de Sergipe (Crafi). Na última terça-feira, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, visitou o Hospital João Alves e determinou a flexibilização do contingenciamento de recursos do Governo do Estado para adotar medidas emergenciais que desobstruam os corredores da saúde e melhorem o atendimento à população.

"O que acabo de constatar é um drama que me deixa angustiado e preocupado. Vi seres humanos amontoados sem a mínima condição de acolhimento numa instituição hospitalar. Os corredores transformaram-se em enfermaria e os ambulatórios acabaram virando UTI?'s. É preciso adotar medidas emergenciais de curto prazo que resolvam os problemas mais graves e que devolvam um mínimo de resolubilidade e dignidade humana às pessoas que procuram o hospital", afirmou o governador. Ele pediu a elaboração, em até 90 dias, de um plano emergencial para encontrar saídas para a situação atual do Hospital João Alves.

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Secretários da Administração e da Saúde se reúnem para evitar desabastecimento nos hospitais
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2007 às 07:30:00

Os secretários de Estado da Administração, José Leite Prado Filho, e da Saúde, Rogério Carvalho, se reuniram na manhã desta quinta-feira, 11, para discutir meios de garantir o abastecimento de medicamentos e material médico-hospitalar das unidades de saúde do Estado. Durante a reunião, realizada na Secretaria de Estado da Administração (Sead), Rogério Carvalho disse estar preocupado com a possibilidade de haver desabastecimento nas unidades de saúde, em virtude da grave situação em que foram deixados os hospitais do Estado, principalmente o Hospital João Alves Filho.

Segundo José Leite, a Sead dispõe de um processo de compras chamado registro de preços de medicamentos. "O processo dispõe de 502 itens, que atenderiam à demanda da Secretaria da Saúde", disse o secretário. Quanto aos itens não previstos no registro de preços, a Secretaria de Saúde terá de adquirir em caráter emergencial.

De acordo com o secretário, a aquisição de materiais e medicamentos pelo formato de registro de preços representará uma economia para o Estado de aproximadamente R$ 40 milhões por ano só em relação aos medicamentos. "Dessa forma, vamos atender à determinação do governador Marcelo Déda de garantir o atendimento de qualidade à população e, ao mesmo tempo, fazer economia", afirmou José Leite.

A Sead aguarda uma autorização da Secretaria da Fazenda para dar continuidade ao processo de compra, já que os processos estão suspensos até que sejam analisados pelo Conselho de Reestruturação e Ajuste Fiscal do Estado de Sergipe (Crafi). Na última terça-feira, o governador de Sergipe, Marcelo Déda, visitou o Hospital João Alves e determinou a flexibilização do contingenciamento de recursos do Governo do Estado para adotar medidas emergenciais que desobstruam os corredores da saúde e melhorem o atendimento à população.

"O que acabo de constatar é um drama que me deixa angustiado e preocupado. Vi seres humanos amontoados sem a mínima condição de acolhimento numa instituição hospitalar. Os corredores transformaram-se em enfermaria e os ambulatórios acabaram virando UTI?'s. É preciso adotar medidas emergenciais de curto prazo que resolvam os problemas mais graves e que devolvam um mínimo de resolubilidade e dignidade humana às pessoas que procuram o hospital", afirmou o governador. Ele pediu a elaboração, em até 90 dias, de um plano emergencial para encontrar saídas para a situação atual do Hospital João Alves.