A secretária do Estado do Planejamento, Lúcia Falcón fez sua apresentação no Seminário de Planejamento do Desenvolvimento Territorial de Sergipe na tarde desta terça-feira, 6. Ela traçou um panorama de indicadores sócio-econômicos e do planejamento em Sergipe, iniciando por fatores históricos, como a fundação de São Cristóvão, até as mais recentes políticas de desenvolvimento aplicadas atualmente. Os principais indicadores atuais relacionados pela secretária foram recursos naturais, habitação, transportes, educação, emprego, balança comercial, saúde turismo e situação das mulheres.
A secretária também destacou a importância do pacto de cooperação assinado pelo Governo do Estado com entidades de diversos setores e que marcou a abertura do seminário Planejamento do Desenvolvimento Territorial de Sergipe. Segundo Lúcia Falcón, um plano de desenvolvimento só é bem sucedido se promover a participação de toda a sociedade nas decisões, levando em conta a importância da regionalização para se obter maior eficácia nas ações.
Durante a palestra, a secretária expôs as perspectivas para o planejamento estadual nos quatro anos da gestão de sua equipe. "Manter uma base de dados espacializada e confiável, com séries históricas e tecnologia disseminada em todo governo é de alta prioridade. A integração das políticas públicas e a inclusão do PPA e LOA como parte do plano de desenvolvimento, além da adoção de um modelo estratégico de gestão, através da implantação do Sistema de Planejamento, com plano, conselho e orçamento para o desenvolvimento de Sergipe também constituem ações prioritárias nesta gestão", concluiu.Indicadores
Entre os indicadores mais preocupantes mencionados por Lúcia Falcón está a alta concentração de riquezas na Grande Aracaju e no litoral do Estado, com 41,41% e 18,95% do PIB sergipano, respectivamente. A situação das mulheres e a tímida fatia da indústria do turismo também preocupam a equipe da Secretaria de Planejamento (Seplan). No trade turístico, Sergipe fatura menos de 1% do total do país, estando em penúltimo lugar no Nordeste. Já as mulheres chefiam, em Aracaju, 35% dos domicílios, das quais 67% têm crianças com até seis anos de idade e metade tem apenas três anos de estudo.
O déficit habitacional do Estado é mais um indicador que demanda cuidados e ações, segundo a secretária do Planejamento. A situação da distribuição de moradias em Sergipe levou a equipe da Seplan a definir a elaboração do Plano de Habitação como alta prioridade da pasta.
Planejamento
A situação das ações de planejamento em Sergipe diagnosticadas pela atual equipe da Seplan também foi apresentada pela secretária. A base de dados utilizada pelas equipes de planejamento anteriores se mostra com tecnologia obsoleta ou fragmentada, sem integração e intercâmbio de dados. A desintegração de políticas públicas e o fato de que o Plano Pluri-Anual (PPA) e a Lei de Orçamento Anual (LOA) são "peças de ficção" e sem aplicação prática também foram frisados por Lúcia Falcón.
A nova equipe detectou, ainda, uma grande quantidade de programas e projetos sem coordenação, além de técnicos e funções desvalorizados. Além disso, há uma grande escassez orçamentária do Estado para o Planejamento em comparação ao município de Aracaju. O orçamento anual da Seplan é de R$ 16 milhões para cobrir despesas, inclusive de pessoal. A mesma área na Prefeitura de Aracaju tem um orçamento de quase R$ 100 milhões.
A secretária do Estado do Planejamento, Lúcia Falcón fez sua apresentação no Seminário de Planejamento do Desenvolvimento Territorial de Sergipe na tarde desta terça-feira, 6. Ela traçou um panorama de indicadores sócio-econômicos e do planejamento em Sergipe, iniciando por fatores históricos, como a fundação de São Cristóvão, até as mais recentes políticas de desenvolvimento aplicadas atualmente. Os principais indicadores atuais relacionados pela secretária foram recursos naturais, habitação, transportes, educação, emprego, balança comercial, saúde turismo e situação das mulheres.
A secretária também destacou a importância do pacto de cooperação assinado pelo Governo do Estado com entidades de diversos setores e que marcou a abertura do seminário Planejamento do Desenvolvimento Territorial de Sergipe. Segundo Lúcia Falcón, um plano de desenvolvimento só é bem sucedido se promover a participação de toda a sociedade nas decisões, levando em conta a importância da regionalização para se obter maior eficácia nas ações.
Durante a palestra, a secretária expôs as perspectivas para o planejamento estadual nos quatro anos da gestão de sua equipe. "Manter uma base de dados espacializada e confiável, com séries históricas e tecnologia disseminada em todo governo é de alta prioridade. A integração das políticas públicas e a inclusão do PPA e LOA como parte do plano de desenvolvimento, além da adoção de um modelo estratégico de gestão, através da implantação do Sistema de Planejamento, com plano, conselho e orçamento para o desenvolvimento de Sergipe também constituem ações prioritárias nesta gestão", concluiu.Indicadores
Entre os indicadores mais preocupantes mencionados por Lúcia Falcón está a alta concentração de riquezas na Grande Aracaju e no litoral do Estado, com 41,41% e 18,95% do PIB sergipano, respectivamente. A situação das mulheres e a tímida fatia da indústria do turismo também preocupam a equipe da Secretaria de Planejamento (Seplan). No trade turístico, Sergipe fatura menos de 1% do total do país, estando em penúltimo lugar no Nordeste. Já as mulheres chefiam, em Aracaju, 35% dos domicílios, das quais 67% têm crianças com até seis anos de idade e metade tem apenas três anos de estudo.
O déficit habitacional do Estado é mais um indicador que demanda cuidados e ações, segundo a secretária do Planejamento. A situação da distribuição de moradias em Sergipe levou a equipe da Seplan a definir a elaboração do Plano de Habitação como alta prioridade da pasta.
Planejamento
A situação das ações de planejamento em Sergipe diagnosticadas pela atual equipe da Seplan também foi apresentada pela secretária. A base de dados utilizada pelas equipes de planejamento anteriores se mostra com tecnologia obsoleta ou fragmentada, sem integração e intercâmbio de dados. A desintegração de políticas públicas e o fato de que o Plano Pluri-Anual (PPA) e a Lei de Orçamento Anual (LOA) são "peças de ficção" e sem aplicação prática também foram frisados por Lúcia Falcón.
A nova equipe detectou, ainda, uma grande quantidade de programas e projetos sem coordenação, além de técnicos e funções desvalorizados. Além disso, há uma grande escassez orçamentária do Estado para o Planejamento em comparação ao município de Aracaju. O orçamento anual da Seplan é de R$ 16 milhões para cobrir despesas, inclusive de pessoal. A mesma área na Prefeitura de Aracaju tem um orçamento de quase R$ 100 milhões.
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