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Sexta-Feira, 01 de Março de 2024 às 11:15:00
ITPS alerta sobre condição de gelo servido em bebidas
Ingestão da bebida contaminada pelo gelo pode desencadear sintomas como, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar

O gelo servido nas bebidas em restaurantes, bares e eventos podem conter uma variedade de bactérias que representam riscos à saúde, alerta o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). A ingestão desses microrganismos pode desencadear uma série de sintomas, incluindo náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar.

A Dra. Rejane Batista, coordenadora do Laboratório de Microbiologia do ITPS, explica que as bactérias podem contaminar o gelo de várias maneiras.

 "As bactérias podem ser transferidas para o gelo através de mãos sujas ou superfícies contaminadas. E dessas bactérias, algumas podem provocar problemas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia”, alerta a doutora ao destacar que indivíduos com sistema imunológico enfraquecido estão mais expostos às doenças causadas pelas bactérias presentes no gelo.

Análise

Para garantir a segurança do consumidor, o ITPS oferece análises da água utilizada para a fabricação do gelo. A análise identifica e quantifica a presença de microrganismos. 

"Os resultados da análise microbiológica são comparados com os padrões de potabilidade da água, estabelecidos pela legislação. Se os resultados forem satisfatórios, o gelo é considerado seguro para o consumo", garante, a coordenadora.

Ainda segundo Rejane Batista, em alguns casos os consumidores não estão cientes das etapas de produção pelas quais o gelo passa até chegar à sua bebida. Em conformidade com a legislação, é recomendado que o preparo do gelo seja feito com água potável que atenda às normas de qualidade para consumo. Entretanto, o ciclo do gelo não termina na sua fabricação, pois a logística, recebimento e manipulação final até o copo são pontos críticos onde a contaminação pode ocorrer.

Rejane explica ainda, que o gelo não filtrado é ideal para conservar carnes, peixes e outros alimentos que serão posteriormente cozidos. 

"Por outro lado, ele é mais comumente usado em caixas térmicas para refrigerar bebidas, como latinhas, por exemplo. No entanto, é recomendável higienizar as latas antes de consumir a bebida para evitar qualquer risco de contaminação, o que não ocorre, principalmente, durante festivais", orienta.

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ITPS alerta sobre condição de gelo servido em bebidas
Ingestão da bebida contaminada pelo gelo pode desencadear sintomas como, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar
Sexta-Feira, 01 de Março de 2024 às 11:15:00

O gelo servido nas bebidas em restaurantes, bares e eventos podem conter uma variedade de bactérias que representam riscos à saúde, alerta o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). A ingestão desses microrganismos pode desencadear uma série de sintomas, incluindo náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, febre e mal-estar.

A Dra. Rejane Batista, coordenadora do Laboratório de Microbiologia do ITPS, explica que as bactérias podem contaminar o gelo de várias maneiras.

 "As bactérias podem ser transferidas para o gelo através de mãos sujas ou superfícies contaminadas. E dessas bactérias, algumas podem provocar problemas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia”, alerta a doutora ao destacar que indivíduos com sistema imunológico enfraquecido estão mais expostos às doenças causadas pelas bactérias presentes no gelo.

Análise

Para garantir a segurança do consumidor, o ITPS oferece análises da água utilizada para a fabricação do gelo. A análise identifica e quantifica a presença de microrganismos. 

"Os resultados da análise microbiológica são comparados com os padrões de potabilidade da água, estabelecidos pela legislação. Se os resultados forem satisfatórios, o gelo é considerado seguro para o consumo", garante, a coordenadora.

Ainda segundo Rejane Batista, em alguns casos os consumidores não estão cientes das etapas de produção pelas quais o gelo passa até chegar à sua bebida. Em conformidade com a legislação, é recomendado que o preparo do gelo seja feito com água potável que atenda às normas de qualidade para consumo. Entretanto, o ciclo do gelo não termina na sua fabricação, pois a logística, recebimento e manipulação final até o copo são pontos críticos onde a contaminação pode ocorrer.

Rejane explica ainda, que o gelo não filtrado é ideal para conservar carnes, peixes e outros alimentos que serão posteriormente cozidos. 

"Por outro lado, ele é mais comumente usado em caixas térmicas para refrigerar bebidas, como latinhas, por exemplo. No entanto, é recomendável higienizar as latas antes de consumir a bebida para evitar qualquer risco de contaminação, o que não ocorre, principalmente, durante festivais", orienta.