O Governo do Estado deverá economizar cerca de R$ 150 milhões em compras, somente neste primeiro ano de gestão, com a utilização do pregão eletrônico. Os dados são de um levantamento preliminar feito pela Secretaria de Estado da Administração (Sead). Segundo o secretário José Leite Prado Filho, alguns ajustes estão sendo feitos para dar maior velocidade ao sistema de compras e melhorar a qualidade dos serviços e produtos.

"Somente na área de Saúde, cerca de R$ 100 milhões deverão ser economizados este ano", disse José Leite. "Temos nos empenhado para cumprir a determinação do governador Marcelo Déda de procurar formas de não apenas diminuir o custeio da máquina como também melhorar a qualidade dos serviços públicos", disse José Leite.

De acordo com o secretário, as dispensas de valor por meio eletrônico, que segue o mesmo sistema do pregão eletrônico, também é outra ferramenta que auxilia na economia estatal. "São compras de até R$ 8 mil disputadas eletronicamente. Nas dispensas eletrônicas, os comerciantes locais chegam a vencer 95% das vezes", explicou. Para José Leite, a maior concorrência entre participantes provoca uma natural redução nos valores de compra ofertados e gera economia para o Estado. "É um processo democrático, sem distinção entre participantes, seja ele de pequeno, médio ou grande porte".

O levantamento feito pela Superintendência de Compras (Comprasnet) conclui que além das duas modalidades gerarem economia para o Estado, elas ajudam a aquecer o comércio local, já que são os micro e pequenos empresários os maiores vencedores das tomadas de preço. O pregão eletrônico é hoje a modalidade licitatória mais eficiente e econômica para todo e qualquer ente federativo. O Governo Federal economizou mais de R$ 1 bilhão, somente no ano de 2006. O pregão eletrônico foi a modalidade de compra mais utilizada no ano passado, respondendo por 59,1% do valor das licitações.