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Segunda-Feira, 29 de Julho de 2019 às 14:45:00
Mercados Centrais encantam turistas
Espaço no centro da capital abriga cultura, culinária e comércio

“Eu adoro Aracaju. O clima, o povo, a hospitalidade, a gastronomia, a arte, a cultura. São algumas das referências que nos cativam e nos fazem voltar sempre a esta cidade encantadora”. Foi com o sorriso de satisfação que o aposentado Claudemir Leão, natural de Manaus (AM), explicou por que escolheu voltar à capital sergipana.

Eternizado na música do saudoso cantor e compositor estanciano Rogério (1957-2014), Sergipe é o menor estado brasileiro. Esse detalhe não o faz ser menor quando se fala em belezas naturais, patrimônios culturais e pontos turísticos, que são verdadeiros cartões postais.

Prova disso, são os três mercados localizados no centro da capital: o Mercado Antônio Franco (fundado em 1929) e o Mercado Thales Ferraz (fundado em 1949), que reúnem o melhor da cultura popular sergipana, com literatura de cordel, repentistas, e grande variedade de artesanato e comidas típicas; e o Mercado Governador Albano Franco (fundado em 2000), com imensa variedade de frutas, verduras, castanhas, amendoim e mariscos, que enchem os olhos e o paladar dos turistas que passam por lá.

Segundo o comerciante Antônio Santos, os visitantes que passam por sua banca, não podem deixar de provar o caju. “É uma fruta típica de Sergipe. Mas além dele o turista encontra uma variedade incrível de frutas. O colorido e o cheiro chamam atenção deles. Aqui é um espaço que mostra o modo simples que o sergipano vive. Os turistas ficam encantados com a diversidade de coisas que encontram, e principalmente, com o preço”, comenta.

Não é à toa que os Mercados Municipais de Aracaju encantam moradores e turistas. Motivos não faltam para visitar esse ponto turístico e gastronômico da cidade.  “É uma forma de me sentir sergipana. Valorizar nossa cultura e nossa culinária desperta em mim o sentimento do pertencimento. Afinal, é uma forma também de estimular o comércio local, fomentar a nossa história e desenvolver a educação patrimonial para as gerações futuras”, justifica a aposentada sergipana Fátima Feitoza. “Eu amo vir ao Mercado. Aqui resolvo tudo, inclusive meu esposo está no restaurante enquanto eu estou fazendo umas compras e trocando umas peças”, completa.

Ainda de acordo com o aposentado Claudemir Leão, a volta a Aracaju faz parte de um sonho que ele está realizando ao lado da esposa. “Decidimos conhecer as capitais brasileiras e a cada mês vamos viajar para uma. Aracaju entrou nesse roteiro pela segunda vez por trazer características peculiares que todo turista ou visitante deve conhecer, como sua história e sua cultura”, pontua. Já a sua esposa, a aposentada Dalva Sugaya diz que ficou impressionada com a arquitetura e o colorido do mercado. “Estou maravilhada. É a minha segunda vez aqui, mas parece que Aracaju tem o dom de nos surpreender como se fosse a primeira vez”, revela.

No entender do secretário de Estado do Turismo, Manelito Franco Neto, Aracaju possui uma das regiões centrais mais charmosas do Brasil, diante da diversidade dos três mercados e do Centro do Turista, revitalizado recentemente pelo Governo do Estado. "Todos os turistas que passam pelos Mercados Centrais se encantam com a beleza arquitetônica, riqueza de nossa cultura e variedade de produtos comercializados. Neste local podemos encontrar um pedaço de algumas cidades do estado, como a representada pela renda irlandesa, de Divina Pastora, da cerâmica, de Santana do São Francisco, do artesanato em madeira e da castanha de caju do Carrilho, em Itabaiana, por exemplo", salienta.

Funcionalidade e cultura

Há quem aproveite a ida a Aracaju para rever os parentes, mas que não deixa de conferir algumas lojas dos Mercados e encher as sacolas de lembrancinhas. “Como não amar Aracaju? Sempre que visito a cidade tenho que passar pelos Mercados, reviver essa cultura e renovar as energias passeando pelos seus corredores, ouvindo uma boa música, o sotaque que nos faz únicos, além de sentir o cheiro das rosas quando passo pelo corredor das flores. E ai de mim se não levar lembrancinhas tipicamente sergipanas”, ressalta a alagoana Rejane Barros, que residiu por 20 anos em Aracaju e hoje é radicada em Vila Velha, Espírito Santo.

A vendedora Gidelma Gois, destaca que os turistas ficam fascinados com a variedade do artesanato. "Eles amam. Os olhos revelam a curiosidade e o encantamento por cada peça. A maioria dos turistas levam o artesanato como lembrancinhas e camisas com frases divertidas que citam que estiveram em Sergipe. Nesta época do ano, eles compram muito vestidos de quadrilha, chapéus e roupas que tenham a renda como detalhe. E pode ter certeza que não vendemos apenas a peça, e sim, um pedacinho do valor traduzido em alegria para o turista, com o DNA sergipano”, confessa.

Quem passeia pelos mercados tem ainda o privilégio de apreciar a cultura nordestina, incentivando artistas da terra durante a apresentação da sua arte. “Minha esposa está fazendo compras, aproveitei para curtir um pouco desse lugar que respira cultura, história e arte. Além é claro, de ouvir uma boa música. Isso, sem falar no sabor e no aroma da gastronomia de Sergipe”, revela o aposentado Claudomir Lima, que acrescenta que todo sergipano deve conhecer e estimular a cultura local. “Além de ensinar para seus filhos a importância de conhecer sua história”, conclui.

Entre um corredor e outro, o Mercado reserva um local para os restaurantes e em um deles, quem recepciona turistas e sergipanos, ao som das notas musicais de seu acordeom, é o músico Zé Américo do Campo do Brito. “O mercado foi feito para ser consumido por todos, sem restrição se é ou não turista. Sinto falta do público local, mas o turista nos incentiva sempre quando chega aqui, falando das famosas opções do cardápio, como a rabada light, o arribacão, a buchada de bode e os tradicionais caldinhos. Além é claro, de muita música do nordeste”, finalizou.

 

 

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Mercados Centrais encantam turistas
Espaço no centro da capital abriga cultura, culinária e comércio
Segunda-Feira, 29 de Julho de 2019 às 14:45:00

“Eu adoro Aracaju. O clima, o povo, a hospitalidade, a gastronomia, a arte, a cultura. São algumas das referências que nos cativam e nos fazem voltar sempre a esta cidade encantadora”. Foi com o sorriso de satisfação que o aposentado Claudemir Leão, natural de Manaus (AM), explicou por que escolheu voltar à capital sergipana.

Eternizado na música do saudoso cantor e compositor estanciano Rogério (1957-2014), Sergipe é o menor estado brasileiro. Esse detalhe não o faz ser menor quando se fala em belezas naturais, patrimônios culturais e pontos turísticos, que são verdadeiros cartões postais.

Prova disso, são os três mercados localizados no centro da capital: o Mercado Antônio Franco (fundado em 1929) e o Mercado Thales Ferraz (fundado em 1949), que reúnem o melhor da cultura popular sergipana, com literatura de cordel, repentistas, e grande variedade de artesanato e comidas típicas; e o Mercado Governador Albano Franco (fundado em 2000), com imensa variedade de frutas, verduras, castanhas, amendoim e mariscos, que enchem os olhos e o paladar dos turistas que passam por lá.

Segundo o comerciante Antônio Santos, os visitantes que passam por sua banca, não podem deixar de provar o caju. “É uma fruta típica de Sergipe. Mas além dele o turista encontra uma variedade incrível de frutas. O colorido e o cheiro chamam atenção deles. Aqui é um espaço que mostra o modo simples que o sergipano vive. Os turistas ficam encantados com a diversidade de coisas que encontram, e principalmente, com o preço”, comenta.

Não é à toa que os Mercados Municipais de Aracaju encantam moradores e turistas. Motivos não faltam para visitar esse ponto turístico e gastronômico da cidade.  “É uma forma de me sentir sergipana. Valorizar nossa cultura e nossa culinária desperta em mim o sentimento do pertencimento. Afinal, é uma forma também de estimular o comércio local, fomentar a nossa história e desenvolver a educação patrimonial para as gerações futuras”, justifica a aposentada sergipana Fátima Feitoza. “Eu amo vir ao Mercado. Aqui resolvo tudo, inclusive meu esposo está no restaurante enquanto eu estou fazendo umas compras e trocando umas peças”, completa.

Ainda de acordo com o aposentado Claudemir Leão, a volta a Aracaju faz parte de um sonho que ele está realizando ao lado da esposa. “Decidimos conhecer as capitais brasileiras e a cada mês vamos viajar para uma. Aracaju entrou nesse roteiro pela segunda vez por trazer características peculiares que todo turista ou visitante deve conhecer, como sua história e sua cultura”, pontua. Já a sua esposa, a aposentada Dalva Sugaya diz que ficou impressionada com a arquitetura e o colorido do mercado. “Estou maravilhada. É a minha segunda vez aqui, mas parece que Aracaju tem o dom de nos surpreender como se fosse a primeira vez”, revela.

No entender do secretário de Estado do Turismo, Manelito Franco Neto, Aracaju possui uma das regiões centrais mais charmosas do Brasil, diante da diversidade dos três mercados e do Centro do Turista, revitalizado recentemente pelo Governo do Estado. "Todos os turistas que passam pelos Mercados Centrais se encantam com a beleza arquitetônica, riqueza de nossa cultura e variedade de produtos comercializados. Neste local podemos encontrar um pedaço de algumas cidades do estado, como a representada pela renda irlandesa, de Divina Pastora, da cerâmica, de Santana do São Francisco, do artesanato em madeira e da castanha de caju do Carrilho, em Itabaiana, por exemplo", salienta.

Funcionalidade e cultura

Há quem aproveite a ida a Aracaju para rever os parentes, mas que não deixa de conferir algumas lojas dos Mercados e encher as sacolas de lembrancinhas. “Como não amar Aracaju? Sempre que visito a cidade tenho que passar pelos Mercados, reviver essa cultura e renovar as energias passeando pelos seus corredores, ouvindo uma boa música, o sotaque que nos faz únicos, além de sentir o cheiro das rosas quando passo pelo corredor das flores. E ai de mim se não levar lembrancinhas tipicamente sergipanas”, ressalta a alagoana Rejane Barros, que residiu por 20 anos em Aracaju e hoje é radicada em Vila Velha, Espírito Santo.

A vendedora Gidelma Gois, destaca que os turistas ficam fascinados com a variedade do artesanato. "Eles amam. Os olhos revelam a curiosidade e o encantamento por cada peça. A maioria dos turistas levam o artesanato como lembrancinhas e camisas com frases divertidas que citam que estiveram em Sergipe. Nesta época do ano, eles compram muito vestidos de quadrilha, chapéus e roupas que tenham a renda como detalhe. E pode ter certeza que não vendemos apenas a peça, e sim, um pedacinho do valor traduzido em alegria para o turista, com o DNA sergipano”, confessa.

Quem passeia pelos mercados tem ainda o privilégio de apreciar a cultura nordestina, incentivando artistas da terra durante a apresentação da sua arte. “Minha esposa está fazendo compras, aproveitei para curtir um pouco desse lugar que respira cultura, história e arte. Além é claro, de ouvir uma boa música. Isso, sem falar no sabor e no aroma da gastronomia de Sergipe”, revela o aposentado Claudomir Lima, que acrescenta que todo sergipano deve conhecer e estimular a cultura local. “Além de ensinar para seus filhos a importância de conhecer sua história”, conclui.

Entre um corredor e outro, o Mercado reserva um local para os restaurantes e em um deles, quem recepciona turistas e sergipanos, ao som das notas musicais de seu acordeom, é o músico Zé Américo do Campo do Brito. “O mercado foi feito para ser consumido por todos, sem restrição se é ou não turista. Sinto falta do público local, mas o turista nos incentiva sempre quando chega aqui, falando das famosas opções do cardápio, como a rabada light, o arribacão, a buchada de bode e os tradicionais caldinhos. Além é claro, de muita música do nordeste”, finalizou.