Atualmente, Sergipe registra 57 mil empresas ativas no Estado – um saldo que não sofreu tanto impacto com a crise sanitária como o imaginado. Os números mostraram que, mesmo em um ano atípico como 2020, as empresas constituídas por setor se mantiveram no mesmo patamar de 2019.

O levantamento realizado no dia 6 de janeiro, em comparação com o ano de 2019, apontou um crescimento de 0,8% no setor de comércio, representando um total de 37,3% constituições nesta categoria. O setor de serviços, mesmo com a crise sanitária, registrou um saldo de apenas 0,58% a menos em relação a 2019, apresentando um total de 58,84%. Já o setor de indústria, por sua vez, permaneceu em 4%.

Segundo o presidente da Junta Comercial de Sergipe (Jucese), Marco Antônio Freitas, mesmo com a crise o mercado não reagiu. “Não tivemos reação positiva e nem negativa, o mercado continuou no mesmo patamar de 2019. Só isso já é uma vitória, levando em consideração um ano tão conturbado como foi 2020”, confessa. O presidente também enfatizou como ponto positivo a queda em 4% no número de baixas registradas no setor de comércio.

O setor de indústria não apresentou nem alta e nem queda no número de baixas, permanecendo em 6%. Enquanto que, em serviços, as extinções tiveram um aumento de 4,38%; na mesma medida que serviço baixou, também constituiu. Já o setor de comércio extinguiu 4% a menos, ou seja, apenas 46% de extinções foram contabilizadas nesta categoria em comparação com 2019 que registrou 49,62% baixas.

O quadro mostra como o Governo do Estado, através da Jucese, tem fornecido um ambiente para os negócios favorável ao empreendedorismo local. Só em dezembro de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a Jucese contabilizou um aumento de 56% no número de alterações realizadas, concluindo que o empresariado sergipano buscou estratégias para manter os negócios em funcionamento.