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Quinta-Feira, 04 de Outubro de 2018 às 17:50:00
Secretaria de Saúde e Defesa Civil articulam estratégias de enfrentamento às arboviroses
Estratégias são voltadas à conscientização do público infanto-juvenil, a serem realizadas nas escolas

Nesta quinta-feira, 4, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Defesa Civil estadual, do Programa Saúde na Escola (PSE) e das áreas técnicas de Aracaju se reuniram para discutir ações educativas e estratégias de combate ao Aedes aegypti, popularmente conhecido como o mosquito da dengue, voltadas à conscientização do público infanto-juvenil, a serem realizadas nas escolas.

A coordenadora da Sala Estadual de Situação da SES, Tereza Cristina Maynard, informa que o Ministério da Defesa enviou um ofício para as Defesas Civis de todo o país pedindo para trabalharem nas escolas em conjunto com o PSE. Então a Sala, que tem como objetivo mobilizar e articular essas instituições definiu, neste encontro, um planejamento de ações para o dia 17 de outubro.  “Haverá uma reunião com duas regiões da saúde que é Aracaju e Socorro onde o Programa Saúde na Escola vai mostrar a sua experiência no trabalho de controle do Aedes aegypti e no enfrentamento das arboviroses tentando trabalhar, agora, junto com a Defesa Civil em todo o estado de Sergipe. Vamos começar por essas duas e depois estender para as demais regiões de saúde. É um trabalho de prevenção educativo para crianças e adolescentes”.

Para o gerente de planejamento do departamento estadual de Proteção e Defesa Civil, Luiz Carlos Alves de Jesus, a preocupação é que o Aedes aegypti já tem mais de 30 anos e ainda não há, com eficácia e eficiência, o controle dessa epidemia. “É algo preocupante. Os números aumentam, diminuem, mas ficam oscilando e essa oscilação não é interessante para nós. Mas se essa estatística flutua para mais, para menos, então é preciso tomar ações mais efetivas no sentido de combater o Aedes aegypti e o público infanto-juvenil é uma fase muito importante em que a gente pode mudar gerações e, além disso, a criança é um agente multiplicador, tem um papel de influência muito grande no âmbito familiar, dentro de casa, na escola então, por essa importância, é o nosso alvo. A partir da criança tentar multiplicar e desenvolver uma geração mais eficiente, preocupada e comprometida com a saúde pública”, ressalta Luiz Carlos.

Já a referência técnica do Programa Saúde na Escola de Aracaju, Aline Guimarães, diz que será um dia D na escola. “Haverá uma visita de vistoria dentro da escola e no entorno, uma mobilização para que a escola trabalhe o tema e para que essa atividade aconteça com todo mundo integrado. Nosso objetivo é trazer um pouco da nossa experiência para que seja replicada em outros municípios. Vídeos serão disponibilizados, haverá paródias, atividades de teatro, então são atividades mais lúdicas e dinâmicas, é levar a larva do mosquito para visualização da criança, criar um espaço estratégico para que a criança perceba onde está o foco, para que consiga captar em casa, no território, na rua em que ela mora espaços onde tenha o foco para que possa estar sinalizando e seja multiplicadora. Então a nossa ideia é formar multiplicadores no território”, conclui Aline.

 

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Secretaria de Saúde e Defesa Civil articulam estratégias de enfrentamento às arboviroses
Estratégias são voltadas à conscientização do público infanto-juvenil, a serem realizadas nas escolas
Quinta-Feira, 04 de Outubro de 2018 às 17:50:00

Nesta quinta-feira, 4, representantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Defesa Civil estadual, do Programa Saúde na Escola (PSE) e das áreas técnicas de Aracaju se reuniram para discutir ações educativas e estratégias de combate ao Aedes aegypti, popularmente conhecido como o mosquito da dengue, voltadas à conscientização do público infanto-juvenil, a serem realizadas nas escolas.

A coordenadora da Sala Estadual de Situação da SES, Tereza Cristina Maynard, informa que o Ministério da Defesa enviou um ofício para as Defesas Civis de todo o país pedindo para trabalharem nas escolas em conjunto com o PSE. Então a Sala, que tem como objetivo mobilizar e articular essas instituições definiu, neste encontro, um planejamento de ações para o dia 17 de outubro.  “Haverá uma reunião com duas regiões da saúde que é Aracaju e Socorro onde o Programa Saúde na Escola vai mostrar a sua experiência no trabalho de controle do Aedes aegypti e no enfrentamento das arboviroses tentando trabalhar, agora, junto com a Defesa Civil em todo o estado de Sergipe. Vamos começar por essas duas e depois estender para as demais regiões de saúde. É um trabalho de prevenção educativo para crianças e adolescentes”.

Para o gerente de planejamento do departamento estadual de Proteção e Defesa Civil, Luiz Carlos Alves de Jesus, a preocupação é que o Aedes aegypti já tem mais de 30 anos e ainda não há, com eficácia e eficiência, o controle dessa epidemia. “É algo preocupante. Os números aumentam, diminuem, mas ficam oscilando e essa oscilação não é interessante para nós. Mas se essa estatística flutua para mais, para menos, então é preciso tomar ações mais efetivas no sentido de combater o Aedes aegypti e o público infanto-juvenil é uma fase muito importante em que a gente pode mudar gerações e, além disso, a criança é um agente multiplicador, tem um papel de influência muito grande no âmbito familiar, dentro de casa, na escola então, por essa importância, é o nosso alvo. A partir da criança tentar multiplicar e desenvolver uma geração mais eficiente, preocupada e comprometida com a saúde pública”, ressalta Luiz Carlos.

Já a referência técnica do Programa Saúde na Escola de Aracaju, Aline Guimarães, diz que será um dia D na escola. “Haverá uma visita de vistoria dentro da escola e no entorno, uma mobilização para que a escola trabalhe o tema e para que essa atividade aconteça com todo mundo integrado. Nosso objetivo é trazer um pouco da nossa experiência para que seja replicada em outros municípios. Vídeos serão disponibilizados, haverá paródias, atividades de teatro, então são atividades mais lúdicas e dinâmicas, é levar a larva do mosquito para visualização da criança, criar um espaço estratégico para que a criança perceba onde está o foco, para que consiga captar em casa, no território, na rua em que ela mora espaços onde tenha o foco para que possa estar sinalizando e seja multiplicadora. Então a nossa ideia é formar multiplicadores no território”, conclui Aline.