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Terça-Feira, 14 de Janeiro de 2020 às 16:15:00
Saúde estadual contabiliza 2.963 atendimentos por intoxicação em 2019
Os motivos foram variados, desde por medicamentos até por picadas de animais peçonhentos

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Sergipe, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Vigilância Sanitária, é referência em toxicologia no estado e está localizado no Hospital de Urgência (Huse). O serviço funciona 24h e atende notificações de envenenamento, picada por animais peçonhentos e, em 2019 se preparou para acolher, também, possíveis vítimas do derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste brasileiro.

De acordo com o gerente do Ciatox Sergipe, João Francisco dos Santos, ao final de cada ano o Centro faz a estatística dos atendimentos realizados na Rede Hospitalar do Estado e o comparativo com os dois anos anteriores. “Os dados são fruto das visitas de busca ativa realizadas por enfermeiro e técnicos de enfermagem. Hoje as visitas acontecem, quase que diariamente, nos Hospitais Nestor Piva, Fernando Franco, na psiquiatria do Hospital São José, e no Hospital de Urgência (Huse), o que corresponde a 30% da Rede, mas a meta para 2020 é alcançar 100%”, disse.

Assim, segundo a estatística, em 2017 foram realizados 3.591 atendimentos e em 2018, 3.994. Já em 2019, 2.963 pessoas foram atendidas, sendo, 481 por intoxicação medicamentosa, 57 por agrotóxicos agrícolas, três por agrotóxicos domésticos, seis por produtos veterinários, 10 ocasionados por raticidas, 51 por domissanitários - substâncias destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes de uso comum e no tratamento da água –, 34 por cosméticos, 30 por produtos químicos industriais, 756 por drogas de abuso que são substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções fisiológicas, psicológicas ou imunológicas do organismo de maneira transitória ou permanente –, quatro por plantas, 45 por alimentos, 115 por picadas de Serpente, 36 de Aranhas, 1.162 por Escorpiões, 62 por outros animais peçonhentos venenosos, 107 picadas por animais não peçonhentos, três desconhecidos e um registrado como outro.

João Francisco explicou que esse resultado estatístico tem muita relevância por ser o que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) utiliza para colocar no Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox) e são acessados pelos laboratórios de toxicologia que fornecem, a cada estado brasileiro, os medicamentos e soros para o tratamento dos pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A quantidade é definida conforme o fluxo de atendimento durante o ano.

“Esperamos que agora no ano de 2020, em parceria com a Vigilância Sanitária, a partir de março os enfermeiros e técnicos de enfermagem visitem todas as unidades da Rede Hospitalar. Eles já estão escalados para atender tanto os hospitais da capital, quanto os do interior. O objetivo é chegarmos a um fluxo de atendimento de 100% e, com isso, aumentar, também, a quantidade da medicação que a Fiocruz repassa para nosso Estado através do Ministério da Saúde”, comentou o gerente.

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Saúde estadual contabiliza 2.963 atendimentos por intoxicação em 2019
Os motivos foram variados, desde por medicamentos até por picadas de animais peçonhentos
Terça-Feira, 14 de Janeiro de 2020 às 16:15:00

O Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) de Sergipe, gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Vigilância Sanitária, é referência em toxicologia no estado e está localizado no Hospital de Urgência (Huse). O serviço funciona 24h e atende notificações de envenenamento, picada por animais peçonhentos e, em 2019 se preparou para acolher, também, possíveis vítimas do derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste brasileiro.

De acordo com o gerente do Ciatox Sergipe, João Francisco dos Santos, ao final de cada ano o Centro faz a estatística dos atendimentos realizados na Rede Hospitalar do Estado e o comparativo com os dois anos anteriores. “Os dados são fruto das visitas de busca ativa realizadas por enfermeiro e técnicos de enfermagem. Hoje as visitas acontecem, quase que diariamente, nos Hospitais Nestor Piva, Fernando Franco, na psiquiatria do Hospital São José, e no Hospital de Urgência (Huse), o que corresponde a 30% da Rede, mas a meta para 2020 é alcançar 100%”, disse.

Assim, segundo a estatística, em 2017 foram realizados 3.591 atendimentos e em 2018, 3.994. Já em 2019, 2.963 pessoas foram atendidas, sendo, 481 por intoxicação medicamentosa, 57 por agrotóxicos agrícolas, três por agrotóxicos domésticos, seis por produtos veterinários, 10 ocasionados por raticidas, 51 por domissanitários - substâncias destinadas à higienização, desinfecção ou desinfestação domiciliar, em ambientes de uso comum e no tratamento da água –, 34 por cosméticos, 30 por produtos químicos industriais, 756 por drogas de abuso que são substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções fisiológicas, psicológicas ou imunológicas do organismo de maneira transitória ou permanente –, quatro por plantas, 45 por alimentos, 115 por picadas de Serpente, 36 de Aranhas, 1.162 por Escorpiões, 62 por outros animais peçonhentos venenosos, 107 picadas por animais não peçonhentos, três desconhecidos e um registrado como outro.

João Francisco explicou que esse resultado estatístico tem muita relevância por ser o que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) utiliza para colocar no Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox) e são acessados pelos laboratórios de toxicologia que fornecem, a cada estado brasileiro, os medicamentos e soros para o tratamento dos pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). A quantidade é definida conforme o fluxo de atendimento durante o ano.

“Esperamos que agora no ano de 2020, em parceria com a Vigilância Sanitária, a partir de março os enfermeiros e técnicos de enfermagem visitem todas as unidades da Rede Hospitalar. Eles já estão escalados para atender tanto os hospitais da capital, quanto os do interior. O objetivo é chegarmos a um fluxo de atendimento de 100% e, com isso, aumentar, também, a quantidade da medicação que a Fiocruz repassa para nosso Estado através do Ministério da Saúde”, comentou o gerente.