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Quinta-Feira, 21 de Dezembro de 2017 às 19:13:00
Governador pede apoio da Federação das Indústrias para aprovação de crédito junto ao governo federal
Jackson e Belivaldo participaram do tradicional almoço de fim de ano da Fies

O governador Jackson Barreto e o vice-governador Belivaldo Chagas participaram, mais uma vez, do tradicional almoço de fim de ano promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies). Em seu discurso, Jackson relatou o esforço da sua gestão para liberar a operação de crédito de R$560 milhões com a Caixa Econômica Federal, recursos que serão destinados à Infraestrutura e Saneamento.

“Aproveito esse momento de congraçamento de final de ano para dirigir algumas palavras sobre questões de grande relevância para o desenvolvimento de Sergipe. Retornei, no dia de ontem, de Brasília onde fui fazer gestões para liberar, com a urgência necessária, a operação de crédito de R$ 560 milhões com a Caixa Econômica Federal. O governo de Sergipe atendeu todas as exigências legais para liberar essa operação de crédito. A autorização para contratação da operação de crédito foi dada pela Secretaria do Tesouro Nacional, não restando absolutamente nada para a assinatura do contrato com a Caixa. Porém, o Ministério da Fazenda vem interpondo dificuldades para a liberação dos recursos, retardando-a para o próximo ano. Os recursos dessa operação de crédito são fundamentais para recuperarmos as estradas estaduais, pelas quais transitam a nossa produção agrícola e industrial. Postergar a liberação desses recursos é um atentado aos legítimos interesses do Estado de Sergipe. A aprovação foi sinalizada apenas para a segunda quinzena de fevereiro, o que conflita com a realidade do nosso estado, pois, em março, o inverno já se inicia em Sergipe e fica muito complicado recuperar as estradas diante das chuvas”.

Jackson reforçou seu apelo aos empresários sergipanos e explicou que a necessidade da recuperação das estradas sergipanas interfere na economia do estado e, especialmente, na vida dos sergipanos. “Faço um apelo à Federação das Indústrias do Estado de Sergipe para que some esforços com o governo do Estado para impedir que se concretize esse adiamento nefasto aos mais legítimos interesses de Sergipe, de sua população em geral e do empresariado em particular. Essa é uma luta de todos os sergipanos. Não podemos concordar com o adiamento dos investimentos para recuperação das principais estradas que cortam o estado de Sergipe, essenciais para o trânsito de pessoas, para escoar a nossa crescente produção agrícola e para manter a competitividade de nossa indústria no cenário nacional”.

Segundo o governador, os recursos dessa operação de crédito serão aplicados na recuperação da rodovia de Itabaiana até Moita Bonita, passando por Campo do Brito, Lagarto, Riachão do Dantas, Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Pinhão. “Essa rodovia passará a ser chamada de Rota do Agreste. Também iremos recuperar a rodovia Itabaianinha-Umbaúba e a estrada Graccho Cardoso-Aquidabã, chegando até a BR-101. No Sertão, iremos recuperar o trevo de Monte Alegre, na direção da Lagoa do Rancho, Lagoa da Volta. O Baixo São Francisco e o Médio Sertão também serão contemplados. É um trabalho imenso de recuperação de rodovias”, enumerou Jackson Barreto. 

Outro ponto destacado pelo governador diz respeito à queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 2017, quando comparado ao ano de 2016. “Apesar dos nossos esforços, o que faz com que o governo esteja atuante, o FPE vem causando graves desequilíbrios na nossa receita. O Estado, com relação a 2016, perdeu cerca de R$ 130 milhões do FPE, o que era necessário para fechar nossas contas. Mas vamos continuar caminhando, conversando e buscando, de forma conjunta, ajudar Sergipe”.

Para Jackson, principalmente em momentos de maiores dificuldades, a união de esforços entre os setores público e privado surge como melhor alternativa para superação da crise. “É muito importante os setores privado e público caminharem juntos, principalmente diante de um momento de crise. A gente só tem condições de superar as dificuldades buscando soluções conjuntas. A parceria público-privada traz benefícios para a sociedade, para economia do país e para o desenvolvimento do estado”. 

De acordo com o presidente da Fies, Eduardo Prado de Oliveira, as dificuldades enfrentadas no país e no estado impõem desafios nunca presenciados por outros governos antes.  “O ano foi difícil e os bons governantes passam por uma prova de fogo. Governar com dificuldade requer muita competência do governante, é o caso de Jackson Barreto. Sabemos o quanto o governador tem feito para enfrentar essas dificuldades, porque governar um estado há anos atrás era fácil, mas na situação de hoje é muito difícil”.

Eduardo Prado também ressaltou que o diálogo constante entre o setor público e o setor privado é essencial para superar as dificuldades. “No governo Jackson Barreto esse entrosamento tem sido fundamental e de extrema importância. Jackson, pensando em Sergipe e na economia, mantem um diálogo permanente com todos os empresários, seja do setor primeiro, secundário ou terciário”.

Na ocasião, o presidente da Fies entregou ao governador o livro ‘Serviço de Apoio ao Investidor- Guia Básico do Estado de Sergipe’. A publicação, uma iniciativa da Fies, tem o objetivo de apresentar um resumo do contexto econômico do estado de Sergipe, dispondo de informações básicas que balizam decisões referentes às ações de apoio ao investidor estrangeiro. O guia apresenta as principais práticas relativas a atração de investimentos internacionais tendo como público-alvo investidores interessados em ingressar na economia Sergipana. O livro foi elaborado em português e inglês.

Balanço e expectativa

O governador também fez um balanço sintético do desenvolvimento de Sergipe em 2017 e destacou projetos implantados no estado, como a Usina Termelétrica Porto de Sergipe, a instalação da fábrica de autopeças Cooper Standard, no Vale do Cotinguiba e o incentivo à agricultura com o Programa Estadual de Distribuição de Sementes e Mecanização Agrícola.

“Mesmo com todas as dificuldades decorrentes de uma das maiores crises da história econômica do Brasil, 2017 ficará marcado como o ano em que teve início a implantação de um dos maiores investimentos privados da história de Sergipe, a Usina Termelétrica Porto de Sergipe, no município da Barra dos Coqueiros. Trata-se da maior termelétrica da América Latina, com investimentos de R$ 5 bilhões, que irá gerar mais de 2.000 empregos diretos e até 5 mil indiretos, durante a implantação. Além da UTE Porto de Sergipe, o Complexo Termoelétrico Governador Marcelo Déda prevê a instalação de mais duas usinas termoelétricas, a UTE Marcelo Déda e UTE Laranjeiras que virão a ser disponibilizadas em futuro leilão da ANEEL. Quando completo, o complexo gerará cerca de 3 mil megawatts de energia, potencial da mesma grandeza da Hidrelétrica de Xingó. A instalação da UTE Porto de Sergipe vai ajudar a viabilizar o nosso Complexo Industrial Portuário no litoral norte do estado. Esse Complexo Industrial-Portuário terá para Sergipe papel semelhante a que Suape tem para Pernambuco ou Pecém tem para o Ceará. Para ordenar a ocupação dos espaços e potencializar os investimentos, o Governo do Estado de Sergipe deverá propor a criação de uma Microrregião Industrial Portuária, contemplando municípios na faixa territorial que vai da Barra dos Coqueiros e Laranjeiras até Rosário do Catete, região que sedia a chamada indústria de base em Sergipe”, declarou o governador. 

Jackson lembrou que, apesar da crise econômico-financeira nacional, o relatório mais recente do IBGE, publicado neste ano, com dados de 2015, confirmou que Sergipe continua a frente de todos os demais estados do Nordeste, apresentando o maior PIB per capita da região.

“Destaco também a instalação da fábrica de autopeças Cooper Standard, no Vale do Cotinguiba, com previsão de, em três anos, gerar 400 empregos diretos e 100 empregos indiretos nos municípios de Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Riachuelo e municípios vizinhos. A unidade de Sergipe da Cooper Standard fornecerá peças às montadoras Ford, em Camaçari (BA), e da Fiat, em Goiana (PE). Na agricultura, tivemos, com o retorno da chuva e com o apoio do programa de distribuição de sementes, uma supersafra de grãos, com destaque para a produção de milho. O Programa Estadual de Distribuição de Sementes e Mecanização Agrícola distribuiu 730 toneladas de sementes e forneceu 14.545 horas de trator, beneficiando 20 mil agricultores, num investimento de três milhões e oitocentos mil reais. A produção de grãos de Sergipe saltou de 177 mil toneladas, em 2016, para 854 mil toneladas em 2017. Milho e feijão, no semiárido, e arroz, no Baixo São Francisco, tiveram desempenhos extraordinários. A produção de feijão cresceu 439%, a de milho 463% e a de arroz 37%”.

O governador manifestou ainda sua confiança no futuro de Sergipe. “O governo de Sergipe tem lutado diuturnamente para superar a crise econômica e financeira e plantar novas bases de desenvolvimento. Quero registrar que a economia sergipana está voltando a gerar emprego, depois de um período de muitas dificuldades. O mercado de trabalho sergipano apresenta os primeiros sinais de recuperação. No segundo semestre de 2017, até o mês de outubro, a economia sergipana gerou 5.181 novos empregos, o melhor resultado desde 2013, mostrando que a economia se encontra na rota de recuperação. Tivemos em 2017 o melhor mês de outubro em termos de geração de emprego com carteira assinada desde 2003. O setor industrial foi o que mais empregou no mês de outubro, com saldo de 3.054 vagas, com destaque para a produção de açúcar bruto e de álcool. Na agropecuária, o saldo foi de 1.674 novos empregos, e no setor de Comércio de Serviços, foram geradas de 737 novas vagas”.

Por fim, Jackson reafirmou seu compromisso com o estado e com o povo sergipano. “Mesmo com todas as adversidades, o governo de Sergipe vai continuar trabalhando com determinação pelo desenvolvimento de nosso estado, em busca de fazer de Sergipe um lugar melhor para todos os sergipanos”, concluiu.

Confraternização

A tradicional confraternização da Fies tem o intuito de promover o diálogo entre os empresários do setor industrial, autoridades constituídas e representantes de outras entidades representativas de classe.

“É um momento de confraternização, mas também um momento de prestação de contas, no qual o governador se faz presente, mostra o que foi feito no decorrer do ano e também apresenta os planos para um futuro próximo. Da mesma forma, a Federação também faz a sua prestação de contas, agradece o apoio do governo. Essa interação acaba sendo extremamente positivo para o desenvolvimento do estado de Sergipe”, defendeu Belivaldo Chagas.

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Jackson e Belivaldo participaram do tradicional almoço de fim de ano da Fies
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O governador Jackson Barreto e o vice-governador Belivaldo Chagas participaram, mais uma vez, do tradicional almoço de fim de ano promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies). Em seu discurso, Jackson relatou o esforço da sua gestão para liberar a operação de crédito de R$560 milhões com a Caixa Econômica Federal, recursos que serão destinados à Infraestrutura e Saneamento.

“Aproveito esse momento de congraçamento de final de ano para dirigir algumas palavras sobre questões de grande relevância para o desenvolvimento de Sergipe. Retornei, no dia de ontem, de Brasília onde fui fazer gestões para liberar, com a urgência necessária, a operação de crédito de R$ 560 milhões com a Caixa Econômica Federal. O governo de Sergipe atendeu todas as exigências legais para liberar essa operação de crédito. A autorização para contratação da operação de crédito foi dada pela Secretaria do Tesouro Nacional, não restando absolutamente nada para a assinatura do contrato com a Caixa. Porém, o Ministério da Fazenda vem interpondo dificuldades para a liberação dos recursos, retardando-a para o próximo ano. Os recursos dessa operação de crédito são fundamentais para recuperarmos as estradas estaduais, pelas quais transitam a nossa produção agrícola e industrial. Postergar a liberação desses recursos é um atentado aos legítimos interesses do Estado de Sergipe. A aprovação foi sinalizada apenas para a segunda quinzena de fevereiro, o que conflita com a realidade do nosso estado, pois, em março, o inverno já se inicia em Sergipe e fica muito complicado recuperar as estradas diante das chuvas”.

Jackson reforçou seu apelo aos empresários sergipanos e explicou que a necessidade da recuperação das estradas sergipanas interfere na economia do estado e, especialmente, na vida dos sergipanos. “Faço um apelo à Federação das Indústrias do Estado de Sergipe para que some esforços com o governo do Estado para impedir que se concretize esse adiamento nefasto aos mais legítimos interesses de Sergipe, de sua população em geral e do empresariado em particular. Essa é uma luta de todos os sergipanos. Não podemos concordar com o adiamento dos investimentos para recuperação das principais estradas que cortam o estado de Sergipe, essenciais para o trânsito de pessoas, para escoar a nossa crescente produção agrícola e para manter a competitividade de nossa indústria no cenário nacional”.

Segundo o governador, os recursos dessa operação de crédito serão aplicados na recuperação da rodovia de Itabaiana até Moita Bonita, passando por Campo do Brito, Lagarto, Riachão do Dantas, Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Pinhão. “Essa rodovia passará a ser chamada de Rota do Agreste. Também iremos recuperar a rodovia Itabaianinha-Umbaúba e a estrada Graccho Cardoso-Aquidabã, chegando até a BR-101. No Sertão, iremos recuperar o trevo de Monte Alegre, na direção da Lagoa do Rancho, Lagoa da Volta. O Baixo São Francisco e o Médio Sertão também serão contemplados. É um trabalho imenso de recuperação de rodovias”, enumerou Jackson Barreto. 

Outro ponto destacado pelo governador diz respeito à queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 2017, quando comparado ao ano de 2016. “Apesar dos nossos esforços, o que faz com que o governo esteja atuante, o FPE vem causando graves desequilíbrios na nossa receita. O Estado, com relação a 2016, perdeu cerca de R$ 130 milhões do FPE, o que era necessário para fechar nossas contas. Mas vamos continuar caminhando, conversando e buscando, de forma conjunta, ajudar Sergipe”.

Para Jackson, principalmente em momentos de maiores dificuldades, a união de esforços entre os setores público e privado surge como melhor alternativa para superação da crise. “É muito importante os setores privado e público caminharem juntos, principalmente diante de um momento de crise. A gente só tem condições de superar as dificuldades buscando soluções conjuntas. A parceria público-privada traz benefícios para a sociedade, para economia do país e para o desenvolvimento do estado”. 

De acordo com o presidente da Fies, Eduardo Prado de Oliveira, as dificuldades enfrentadas no país e no estado impõem desafios nunca presenciados por outros governos antes.  “O ano foi difícil e os bons governantes passam por uma prova de fogo. Governar com dificuldade requer muita competência do governante, é o caso de Jackson Barreto. Sabemos o quanto o governador tem feito para enfrentar essas dificuldades, porque governar um estado há anos atrás era fácil, mas na situação de hoje é muito difícil”.

Eduardo Prado também ressaltou que o diálogo constante entre o setor público e o setor privado é essencial para superar as dificuldades. “No governo Jackson Barreto esse entrosamento tem sido fundamental e de extrema importância. Jackson, pensando em Sergipe e na economia, mantem um diálogo permanente com todos os empresários, seja do setor primeiro, secundário ou terciário”.

Na ocasião, o presidente da Fies entregou ao governador o livro ‘Serviço de Apoio ao Investidor- Guia Básico do Estado de Sergipe’. A publicação, uma iniciativa da Fies, tem o objetivo de apresentar um resumo do contexto econômico do estado de Sergipe, dispondo de informações básicas que balizam decisões referentes às ações de apoio ao investidor estrangeiro. O guia apresenta as principais práticas relativas a atração de investimentos internacionais tendo como público-alvo investidores interessados em ingressar na economia Sergipana. O livro foi elaborado em português e inglês.

Balanço e expectativa

O governador também fez um balanço sintético do desenvolvimento de Sergipe em 2017 e destacou projetos implantados no estado, como a Usina Termelétrica Porto de Sergipe, a instalação da fábrica de autopeças Cooper Standard, no Vale do Cotinguiba e o incentivo à agricultura com o Programa Estadual de Distribuição de Sementes e Mecanização Agrícola.

“Mesmo com todas as dificuldades decorrentes de uma das maiores crises da história econômica do Brasil, 2017 ficará marcado como o ano em que teve início a implantação de um dos maiores investimentos privados da história de Sergipe, a Usina Termelétrica Porto de Sergipe, no município da Barra dos Coqueiros. Trata-se da maior termelétrica da América Latina, com investimentos de R$ 5 bilhões, que irá gerar mais de 2.000 empregos diretos e até 5 mil indiretos, durante a implantação. Além da UTE Porto de Sergipe, o Complexo Termoelétrico Governador Marcelo Déda prevê a instalação de mais duas usinas termoelétricas, a UTE Marcelo Déda e UTE Laranjeiras que virão a ser disponibilizadas em futuro leilão da ANEEL. Quando completo, o complexo gerará cerca de 3 mil megawatts de energia, potencial da mesma grandeza da Hidrelétrica de Xingó. A instalação da UTE Porto de Sergipe vai ajudar a viabilizar o nosso Complexo Industrial Portuário no litoral norte do estado. Esse Complexo Industrial-Portuário terá para Sergipe papel semelhante a que Suape tem para Pernambuco ou Pecém tem para o Ceará. Para ordenar a ocupação dos espaços e potencializar os investimentos, o Governo do Estado de Sergipe deverá propor a criação de uma Microrregião Industrial Portuária, contemplando municípios na faixa territorial que vai da Barra dos Coqueiros e Laranjeiras até Rosário do Catete, região que sedia a chamada indústria de base em Sergipe”, declarou o governador. 

Jackson lembrou que, apesar da crise econômico-financeira nacional, o relatório mais recente do IBGE, publicado neste ano, com dados de 2015, confirmou que Sergipe continua a frente de todos os demais estados do Nordeste, apresentando o maior PIB per capita da região.

“Destaco também a instalação da fábrica de autopeças Cooper Standard, no Vale do Cotinguiba, com previsão de, em três anos, gerar 400 empregos diretos e 100 empregos indiretos nos municípios de Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Riachuelo e municípios vizinhos. A unidade de Sergipe da Cooper Standard fornecerá peças às montadoras Ford, em Camaçari (BA), e da Fiat, em Goiana (PE). Na agricultura, tivemos, com o retorno da chuva e com o apoio do programa de distribuição de sementes, uma supersafra de grãos, com destaque para a produção de milho. O Programa Estadual de Distribuição de Sementes e Mecanização Agrícola distribuiu 730 toneladas de sementes e forneceu 14.545 horas de trator, beneficiando 20 mil agricultores, num investimento de três milhões e oitocentos mil reais. A produção de grãos de Sergipe saltou de 177 mil toneladas, em 2016, para 854 mil toneladas em 2017. Milho e feijão, no semiárido, e arroz, no Baixo São Francisco, tiveram desempenhos extraordinários. A produção de feijão cresceu 439%, a de milho 463% e a de arroz 37%”.

O governador manifestou ainda sua confiança no futuro de Sergipe. “O governo de Sergipe tem lutado diuturnamente para superar a crise econômica e financeira e plantar novas bases de desenvolvimento. Quero registrar que a economia sergipana está voltando a gerar emprego, depois de um período de muitas dificuldades. O mercado de trabalho sergipano apresenta os primeiros sinais de recuperação. No segundo semestre de 2017, até o mês de outubro, a economia sergipana gerou 5.181 novos empregos, o melhor resultado desde 2013, mostrando que a economia se encontra na rota de recuperação. Tivemos em 2017 o melhor mês de outubro em termos de geração de emprego com carteira assinada desde 2003. O setor industrial foi o que mais empregou no mês de outubro, com saldo de 3.054 vagas, com destaque para a produção de açúcar bruto e de álcool. Na agropecuária, o saldo foi de 1.674 novos empregos, e no setor de Comércio de Serviços, foram geradas de 737 novas vagas”.

Por fim, Jackson reafirmou seu compromisso com o estado e com o povo sergipano. “Mesmo com todas as adversidades, o governo de Sergipe vai continuar trabalhando com determinação pelo desenvolvimento de nosso estado, em busca de fazer de Sergipe um lugar melhor para todos os sergipanos”, concluiu.

Confraternização

A tradicional confraternização da Fies tem o intuito de promover o diálogo entre os empresários do setor industrial, autoridades constituídas e representantes de outras entidades representativas de classe.

“É um momento de confraternização, mas também um momento de prestação de contas, no qual o governador se faz presente, mostra o que foi feito no decorrer do ano e também apresenta os planos para um futuro próximo. Da mesma forma, a Federação também faz a sua prestação de contas, agradece o apoio do governo. Essa interação acaba sendo extremamente positivo para o desenvolvimento do estado de Sergipe”, defendeu Belivaldo Chagas.